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REGISTRO CIVIL


“Existe a necessidade de um marco regulatório para disciplinar essa atividade, que seja geral e abrangente, face às mutações permanentes em uma área de evolução tecnológica tão rápida”


Milton Monti, deputado federal (PR/SP)


Alexandre Pacheco da Silva, membro da Câ-


mara de Segurança e Direito na internet do Comitê Gestor da Internet no Brasil, defende que o ponto de partida deve ser dizer o que empresas privadas e governo podem ou não fazer com os dados pessoais. “Hoje a gente tem um cenário de poucas regras alertando sobre o que pode ou não fazer, e isso é um problema. Não existe uma fronteira, não temos parâmetro, somente o marco civil da internet”. Pacheco acrescenta que deveria existir uma


maior qualidade na informação de como se dá o fluxo e o uso dos dados. “Acho que os pontos debatidos no projeto de lei são importantes, principalmente o que se refere a dados sensí- veis e finalidade e proporcionalidade. Essa in- formação mínima, a qual a gente autoriza, seja para governo ou empresa, deveria ser mais bem internalizada, apreendida pelo público em geral, e isso é um problema porque o termo de privacidade tem uma linguagem de difícil acesso para a população. É difícil compreender o que está escrito nesses documentos”, alerta. Para o deputado André Figueiredo (PDT-


CE), ex-ministro das Comunicações que teve sua participação na pasta marcada pelo marco civil da internet, uma Lei de Proteção de Dados


Beatriz Costa Barbosa, gestora do Coletivo Brasil de Comunicação Social – Intervozes: “Vemos no Brasil e no mundo, um crescimento acelerado da comercialização de dados pessoais por empresas”


é importante porque o mundo está em transi- ção. “É necessário levar em conta noções como confidencialidade, segurança e uma forma segura de notificações quando incidentes vir- tuais colocam em risco o confidencial, porque as noções tradicionais de territorialidade per- deram o sentido uma vez que não é mais pos- sível saber onde estão os dados em um mundo cada vez mais digital. É necessário assegurar a proteção das pessoas e desenvolver uma análise das condições reais e técnicas para implementar este tipo de direitos”, destacou. Para Figueiredo, o brasileiro precisa ter


uma educação sobre segurança e valor dos seus dados. Segundo o deputado, é ainda mais importante a participação dos cartórios nos debates sobre o Projeto de Lei. “Em minha opinião, a Internet, os dispositivos superco-


nectados e os sistemas em nuvem, amplificam os riscos para a privacidade, mas o problema existe no mundo real dos bancos, do comér- cio, das instituições de proteção ao crédito, dos sistemas de acesso, e, lógico, dos cartó- rios”, destaca. “Temos a prática de consentir indiscrimi- nadamente que coletem nossos dados, tanto em serviços on-line como em serviços off-li- ne. Um condomínio em Fortaleza exige dos visitantes o cadastro de suas digitais para o acesso às dependências do prédio. Onde essa base de dados está armazenada? Qual o nível de segurança? Ninguém pensa nisso na hora de se cadastrar. A noção de privacidade está totalmente vendida. Os perfis com hábitos e dificuldades nunca valeram tanto para o mer- cado”, finaliza.


“Uma lei geral de proteção de dados pessoais é fundamental para assegurar direitos do


titular de dados pessoais, criar deveres a entidades públicas


e privadas que manejam esses dados e garantir efetivos mecanismos de “aplicação”


(enforcement) desses direitos e deveres”


Jacqueline de Souza Abreu,


pesquisadora coordenadora da área de Privacidade e Vigilância no InternetLab


O ex-ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardozo defende ampla consulta à sociedade: similar ao marco civil da internet


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