Privatização revoluciona o serviço extrajudicial no Estado da Bahia
Baixa quantidade de funcionários, instalações precárias, alto tempo de espera, horário de funcionamento reduzido e senhas para atendimento começam a fazer parte do passado no último Estado do Brasil a privatizar os serviços notariais e registrais
Faltando dez minutos para o início das ati- vidades, um funcionário do edifício vai até a calçada e começa a distribuir as senhas. Ele pergunta quais os serviços que cada usuário precisa realizar e, assim que ouve as respos- tas, emenda com um “conselho”: procurar um cartório privatizado para desafogar as deman- das e ter um retorno breve. Pelo menos cinco pessoas seguiram a sugestão. A situação retratada acima, encontrada em
uma visita a um cartório estatizado no bairro do Comércio, em Salvador, é um retrato exem- plar da antítese que o usuário ainda encontra ao buscar um serviço notarial ou registral no Estado da Bahia. Durante uma semana, a Revis- ta Cartórios com Você visitou cartórios nas ci- dades de Juazeiro, Feira de Santana e Salvador. Destes três municípios, somente a capital baia- na ainda possui unidades administradas pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). Em Juazeiro, a realidade notarial hoje é mo-
tivo de orgulho para notários e de reconhe- cimento por parte da população. Ambos os lados ainda se recordam da época em que os serviços eram prestados em salas apertadas de repartições públicas e quando valia mais a pena atravessar a conhecida ponte Presidente Dutra para utilizar os cartórios de Petrolina, município pernambucano que fica na divisa com a Bahia.
Richard Lender, engenheiro agrônomo da República Tcheca que vive no Brasil desde 1970: “o Estado tem que se preocupar somente com saúde, segurança e educação”. No detalhe, a tabeliã do 2º Tabelionato de Juazeiro, Emanuelle Perrotta
O 12º Tabelionato de Notas de Salvador, administrado pela notária Conceição Gaspar: alta demanda à espera da finalização do concurso para cartórios Cartório com Você 15
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