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Em 1991, um estudo sobre mandibu-


lectomia parcial em 136 cães com neo- plasia mandibular evidenciou osteólise por meio do exame radiográfico em 63,2% dos casos e concluiu que a osteó- lise forneceu informação adicional sobre a extensão tumoral, apesar de não ter sido um fator determinante para o es- tadiamento tumoral 15


. Outro estudo


sobre neoplasias maxilares em 69 cães observou osteólise tanto em tumores malignos como em benignos16


, demons-


trando que o comprometimento ósseo não determina a malignidade da neofor- mação. Mesmo no caso do ameloblasto- ma, que tem a destruição óssea cística como aparência radiográfica caracterís- tica, o diagnóstico definitivo não pode ser feito apenas pelas radiografias, por- que não existe um padrão radiográfico estabelecido para cada tipo histológico específico 3,13,17


. Contudo, por meio do


exame radiográfico é possível caracteri- zar lesões agressivas e não agressivas. Os parâmetros para distinguir lesões benignas de lesões agressivas são: a presença de descontinuidade óssea


(especialmente do córtex), padrão de lise óssea, tipo de reação periosteal característica da zona de transição. As lesões agressivas geralmente apresen- tam um padrão radiográfico lítico de permeio ou com aspecto de roído de traça, reação periosteal de aspecto amorfo ou sunburst, e suas margens são imprecisas, o que é denominado zona de transição indistinta 18


.


Toda vez que for possível e quando estiverem disponíveis, devem-se utilizar técnicas avançadas de imagem, como to- mografia computadorizada (TC) ou res- sonância nuclear magnética (RM), para complementar a avaliação. Essas mo- dalidades diagnósticas fornecem infor- mações úteis para a definição da exten- são das neoformações, especialmente na avaliação da invasão tumoral da cavida- de nasal, da faringe caudal e da órbita 14


.


Apesar das limitações inerentes ao exa- me radiográfico, como a sobreposição de estruturas, a necessidade de perda impor- tante da densidade mineral para a de- tecção de lise no exame radiográfico e a impossibilidade de caracterização ou


diferenciação de tecidos moles e fluido, a literatura 19


seja precedida por uma avaliação radio- gráfica 20


desse método é propiciar informação panorâmica da região estudada21


recomenda que a tomografia , visto que a principal vantagem .


A tomografia utiliza a mesma radia-


ção eletromagnética que produz a ima- gem do exame radiográfico convencio- nal, porém, ao contrário da radiografia, na qual a imagem é resultado da sobre- posição de estruturas, a grande vanta- gem da TC é ser uma imagem seccional, que permite melhor detalhamento ana- tômico por ser livre de sobreposição de estruturas adjacentes 21,22


assim o diagnóstico de anormalidades em estágios mais precoces 23


, facilitando .


Devido à complexa anatomia do


crânio, sua avaliação radiográfica torna- se difícil; assim, os métodos de imagem seccionais passam a ser ferramentas diagnósticas úteis no estudo dessa região 24


prática médica25,26


, como já foi comprovado na .


As áreas de osteólise e/ou proliferação óssea são mais aparentes na tomografia


Clínica Veterinária, Ano XV, n. 86, maio/junho, 2010


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