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Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária e o NASF


Comissão de Saúde Pública se reúne com Secretário do Ministério da Saúde


AComissão Nacional de Saúde Pública


Veterinária (CNSPV), do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) foi recebi- da, no dia 24 de março, pelo secretário na- cional de atenção à saúde, Alberto Beltrame, do Ministério da Saúde. Na reunião, os representantes da Comis-


são explicaram diretamente ao secretário a importância de que o médico veterinário par- ticipe das discussões sobre as políticas rela- cionadas à saúde da família, especificamen- te o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Os integrantes aproveitaram para reencaminhar documentos já enviados sobre o tema. De acordo com o coordenador da CNSPV,


Paulo César Augusto de Souza, a reunião permitiu abrir espaço para que o tema volte a ser discutido dentro do Ministério da Saúde. Por sua vez, o Secretário explicou as


regionais de medicina veterinária, a II Oficina de Trabalho “Integrando as comissões de saú- de pública do sistema CFMV/CRMV” elabo- rou uma proposta para ações unificadas de saúde pública veterinária dentro do sistema CFMV/CRMV. O evento foi realizado nos dias 25 e 26 de março, na sede do CFMV. O presidente da Comissão Nacional de


Saúde Pública Veterinária (CNSPV) do CFMV, Paulo César Augusto de Souza, avalia que, a partir da primeira oficina realizada em 2008, é notável a evolução das discussões sobre o te- ma nos conselhos regionais. Exemplos foram as comissões criadas a partir daquele evento e que trouxeram suas experiências de atuação para este ano. “Porém, precisamos que as co- missões de saúde pública existam em todos os Estados, sem exceção”, enfatiza, explicando que o principal objetivo das comissões é asses- sorar os presidentes dos conselhos regionais para os temas relacionados à saúde pública.


Ações - A oficina definiu três eixos importan- tes de atuação. Primeiramente, os participan- tes apoiaram a sugestão da CNSPV para cria- ção de uma resolução que institua uma comis- são permanente de saúde pública veterinária nos conselhos regionais. Na percepção dos participantes da oficina, é interessante que os membros que formarão esses grupos tenham conhecimento e experiência nas áreas direta- mente relacionadas à saúde pública. O segundo eixo de trabalho sugeriu ações


para incentivar a formação acadêmica dos alunos de Medicina Veterinária na área de Saúde Pública. Uma das propostas é a criação


dificuldades internas e as demandas que tem de muitas outras profissões também interes- sadas em participar do programa. Integrante da comissão do CFMV, Celso


dos Anjos enfatiza que, inicialmente, não há interesse de pleitear que o médico veteri- nário integre a equipe mínima de atendi- mento, mas que a categoria possa ser con- templada no grupo que assessora os respon- sáveis pelo NASF. Sua justificativa é emba- sada no fato de que cerca de 70% das doen- ças do mundo são zoonoses.


Reunião – A Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV) se reuniu nos dias 22 a 24 de março, na sede do CFMV, em Brasília, DF. Dentre as discussões admi- nistrativas, foi definida a realização do Se- minário de Saúde Pública do Piauí. O even- to está programado para a segunda quinzena de setembro, e tem como tema “Dá para imaginar a Saúde Pública sem o Médico Ve- terinário?”. Em cada ano, a comissão orga-


Fonte: assessoria de comunicação CFMV


niza o seminário em diferentes Estados da Federação. Os últimos a receberem o even- to foram Mato Grosso, São Paulo e Mara- nhão. Os integrantes da comissão também defi-


niram ações para que, em conjunto com os conselhos regionais, sensibilizem os forma- dores de opinião sobre a importância da par- ticipação do médico veterinário no NASF. Também foram avaliados os resultados pre- liminares do Censo de Ensino da Saúde Pú- blica. Das 149 universidades, registradas no Ministério da Educação na época do início da pesquisa, 95 responderam aos questiona- mentos, sendo a maioria da região sudeste e de universidades particulares. Além do presidente da CNSPV, Paulo


César Augusto de Souza, todos os membros estiveram presentes: Celso Bittencourt dos Anjos, Lúcia Regina Montebello Pereira, Aurélio Belém de Figueiredo Neto, Marcelo Jostemeier Vallandro, Sthenia dos Santos Alvano Amora e Roberto Francisco Lucena.


II Oficina de Trabalho apresenta propostas ao sistema CRMV/CFMV Com a representação de quinze conselhos


Fonte: assessoria de comunicação CFMV


Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catari- na, São Paulo e Sergipe. Também estiveram presentes os membros da Comissão Nacio- nal de Saúde Pública Veterinária do CFMV.


Apresentações incentivam a troca de experiências Além das definições descritas no relató-


Participantes da II Oficina de Trabalho realizada na sede do CFMV, em Brasília, DF


de uma semana de ação integrada do sistema CFMV/CRMV para sensibilização das facul- dades e da própria sociedade sobre o tema. “Esperamos implementar uma cultura de saúde pública nas faculdades para que o pro- fissional entenda todo o campo de atividades em que pode atuar”, comenta Paulo Souza, presidente da CNSPV. Por fim, os participantes da II Oficina de


Trabalho entenderam que devem ser incenti- vadas ações estratégicas dos conselhos re- gionais junto aos gestores públicos para inser- ção do médico veterinário em cargos relacio- nados à saúde pública. Como sugestão, é es- perado o estímulo para que os profissionais participem de Conselhos Municipais, Estaduais e Conferências de Saúde para que possam atuar e esclarecer o papel do médico veteriná- rio na saúde pública. A proposta também en- fatiza a importância de se trabalhar em nível municipal e estadual para motivar a participa- ção da classe no NASF. Participaram das discussões 31 médicos veterinários. Entre eles estavam representantes dos Estados do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro,


rio final, o evento motivou a troca de experiên- cias entre coordenadores e integrantes das Comissões regionais de Saúde Pública já existentes nos Estados. Entre os temas mais abordados, estiveram


as ações junto aos centros de controle de zoo- noses locais. Também, de diferentes formatos, os representantes apresentaram ações para esclarecimentos de gestores públicos sobre as atividades da saúde pública e como o médi- co veterinário pode estar inserido. As comissões regionais também trabalham


para defender a abertura de vagas para médi- cos veterinários em concursos públicos que contemplam atividades que podem ser exerci- das por esses profissionais. Os participantes também apresentaram a preocupação com as ações de inspeção sanitária e o combate ao abate clandestino. De modo geral, os presentes concorda-


ram que há uma falta de entendimento dos próprios colegas, principalmente os recém- graduados, sobre as atividades que podem ser exercidas pelo médico veterinário na saú- de pública. Também foi constatado que nos Estados, nos quais já existem as comissões de saúde pública, não há uma uniformidade já que elas são integradas por número dife- rentes de membros e representantes.


Clínica Veterinária, Ano XV, n. 86, maio/junho, 2010 29


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