This page contains a Flash digital edition of a book.
ou locking bolts, mantêm certo grau de mobilidade rotacional no foco da fratu- ra 9,15,18


. No felino tratado com o sistema


tradicional de bloqueio, isso não consti- tuiu um impedimento. Houve formação de um grande calo ósseo que poderia denotar excesso de mobilidade do foco da fratura, mas também pode ter havido calo exuberante devido ao fato de a es- quírola estar relativamente longe do foco da fratura. Aestabilidade antirrotacional das


hastes bloqueadas não é maior que a conferida pelas placas e parafusos, mesmo quando utilizadas com a função de ponte 9,14,15,17,18


. Talvez sua indicação


seja maior nas fraturas em que a redu- ção será biológica e não anatômica. A presença de um pequeno intervalo entre fragmentos resulta em maior taxa de de- formação das células que o preenchem quando há movimentação da fratura, pois esse espaço é preenchido por um menor número de células do que seria se fosse um intervalo grande entre fragmen- tos. Essa deformação excessiva pode ser crítica para os osteócitos que formarão o calo, resultando em sua morte e em não união. Quando a redução da fratura não é anatômica, prefere-se que o intervalo entre fragmentos seja maior, permitindo a ocupação por um maior contingente de células, que dividirão entre si a deformação do gap2


.


Esse mecanismo faz com que, defor- mando-se menos, apesar de o calo ser mais exuberante, a consolidação evolua de modo satisfatório. Com relação à ins- tabilidade rotacional que pode haver no foco da fratura, talvez as hastes blo- queadas sejam mais indicadas quando a falha óssea for grande. Sabe-se que são necessárias forças mecânicas e piezoelétricas essenciais no foco da fratura para possibilitar a diferenciação celular e a evolução do calo ósseo, de modo que toda estabiliza- ção deve permitir micromovimentos


que gerem esses potenciais 1-3


. Aescolha por hastes bloqueadas não


era a única disponível, e talvez outros ci- rurgiões optassem por outros métodos no caso relatado. As hastes bloqueadas em comparação com as placas em sua apli- cação tradicional causam menos danos aos tecidos adjacentes se instaladas por técnicas pouco invasivas ou biológicas, e produzem estabilidade satisfatória, como se pôde observar no caso relatado 6


.


Referências 01-BEALE, B. S. Practical treatment of comminuted fractures for the general practioner. NAVC - NORTH AMERICAN VETERINARY CONFERENCE. Proceedings... Jan. 13-27, p. 869-872, Orlando, Florida, 2007.


02-SUMMER-SMITH, G. Bone in clinical orthopedics. 2. ed. Thieme Medical Publishers. 2002. 492p.


03-BEALE, B. S. Orthopedic clinical techniques femur fracture repair. Clinical Techniques in Small Animal Practice, v. 19, n. 3, p. 134-150, 2004.


04-HORSTMAN, C. L. ; BEALE, B. S. ; CONZEMIUS, M. G. ; EVANS R. R. Biological osteosynthesis versus traditional anatomic reconstruction of 20 long-bone fractures using an interlocking nail: 1994-2001. Veterinary Surgery, n. 33, v. 3, p. 232-237, 2004.


05-JOHNSON, K. A. Interlocking nailing of fractures in cats. In: ESVOT CONGRESS, 12., 2004, Munich, Anais... Munich: European Society of Veterinary Orthopaedics and Traumatology, 2004. p. 65-66.


06-STIFFLER, K. S. Internal fracture fixation. Clinical Techniques in Small Animal Practice, n. 19, v. 3, p. 105-113. 2004.


07-WHEELER, J. L. ; STUBBS, W. P. ; LEWIS, D. D. ; CROSS, A. R. ; GUERIN, S. R. Intramedullary interlocking nail fixation in dogs and cats: biomechanics and instrumentation. The Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, n. 26, v. 7, p. 519- 528. 2004.


08-DURALL, I. ; DIAZ-BERTRANA, M. C. Fracture fixation using interlocking nails. WSAVA CONGRESS, 30. Proceedings… Mexico City, Mexico 2005. http://www.vin.com/ proceedings/Proceedings.plx?CID=WSAVA200 5&Category=1562&PID=11061&O=Generic, ACESSO EM 12/04/2010 - 18:12


09-BERNARDE, A. ; DIOP, A. ; MAUREL, N. ; VIGUIER, E. An in vitro biomechanical comparison between bone plate and interlocking


nail 3-D interfragmentary motion and bone strain analysis in ostectomized canine femurs. Veterinary and Comparative Orthopaedics and Traumatology, v. 15, n. 2, p. 57-66. 2002.


10-DIAZ-BERTRANA, M. C. ; DURALL, I. ; PUCHOL, J. L. ; SANCHEZ, A. ; FRANCH, J. Interlocking nail treatment of long-bone fractures in cats: 33 cases (1995-2004). Veterinary and Comparative Orthopaedics and Traumatology, n. 18, v. 3, p. 119-126, 2005.


11-DUHAUTOIS, B. Use of veterinary interlocking nails for diaphyseal fractures in dogs and cats: 121 cases. Veterinary Surgery, n. 32, v. 1, p. 8-20, 2003.


12-MOSES, P. A. ; LEWIS, D. D. ; LANZ, O. I. ; STUBBS, W. P. ; CROSS, A. R. ; SMITH, K. R. Intramedullary interlocking nail stabilisation of 21 humeral fractures in 19 dogs and one cat. Australian Veterinary Journal, n. 80, v. 6, p. 336-343, 2002.


13-PATIL, D. B. ; ADAMIAK, Z. ; PIÓREK, A. Veterinary interlocking nailing and its augmentation for fracture repair. Polish Journal of Veterinary Sciences, n. 11, v. 2, p. 187-191, 2008.


14-SUBER, J. ; BASINGER, R. R. Effect of stack pins on the stiffness of interlocking nails in an unstable osteotomy model. Veterinary and Comparative Orthopaedics and Traumatology, n. 2, v. 11, p. 15-20, 2008.


15-DÉJARDIN, L. M. ; LANSDOWNE, J. L. ; SINNOTT, M. T. ; SIDEBOTHAM, C. G. ; HAUT, R. C. In vitro mechanical evaluation of torsional loading in simulated canine tibiae for a novel hourglass-shaped interlocking nail with a self-tapping tapered locking design. American Journal of Veterinary Research, n. 67, v. 4, p. 678-685, 2006.


16-SCOTTI, S. ; KLEIN, A. ; PINK, J. ; HIDALGO, A. ; MOISSONNIER, P. ; FAYOLLE, P. Retrograde placement of a novel 3.5 mm titanium interlocking nail for supracondylar and diaphyseal femoral fractures in cats. Veterinary and Comparative Orthopaedics and Traumatology, n. 20, v. 3, p. 211-218, 2007.


17-REEMS, M. R. ; PLUHAR, G. E. ; WHEELER, D. L. Ex vivo comparison of one versus two distal screws in 8 mm model 11 interlocking nails used to stabilize canine distal femoral fractures. Veterinary Surgery, v. 35, n. 2, p. 161- 167, 2006.


18-VON PFEIL, D. J. F. ; DÉJARDIN, L. M. ; DECAMP, C. E. ; MEYER, E. G. ; LANSDOWNE, J. L. ; WEERTS, R. J. H. ; HAUT, R. C. In vitro biomechanical comparison of a plate-rod combination-construct and an interlocking nail-construct for experimentally induced gap fractures in canine tibiae. American Journal of Veterinary Research, n. 66, v. 9, p. 1536-1543, 2005.


100


Clínica Veterinária, Ano XV, n. 86, maio/junho, 2010


Page 1  |  Page 2  |  Page 3  |  Page 4  |  Page 5  |  Page 6  |  Page 7  |  Page 8  |  Page 9  |  Page 10  |  Page 11  |  Page 12  |  Page 13  |  Page 14  |  Page 15  |  Page 16  |  Page 17  |  Page 18  |  Page 19  |  Page 20  |  Page 21  |  Page 22  |  Page 23  |  Page 24  |  Page 25  |  Page 26  |  Page 27  |  Page 28  |  Page 29  |  Page 30  |  Page 31  |  Page 32  |  Page 33  |  Page 34  |  Page 35  |  Page 36  |  Page 37  |  Page 38  |  Page 39  |  Page 40  |  Page 41  |  Page 42  |  Page 43  |  Page 44  |  Page 45  |  Page 46  |  Page 47  |  Page 48  |  Page 49  |  Page 50  |  Page 51  |  Page 52  |  Page 53  |  Page 54  |  Page 55  |  Page 56  |  Page 57  |  Page 58  |  Page 59  |  Page 60  |  Page 61  |  Page 62  |  Page 63  |  Page 64  |  Page 65  |  Page 66  |  Page 67  |  Page 68  |  Page 69  |  Page 70  |  Page 71  |  Page 72  |  Page 73  |  Page 74  |  Page 75  |  Page 76  |  Page 77  |  Page 78  |  Page 79  |  Page 80  |  Page 81  |  Page 82  |  Page 83  |  Page 84  |  Page 85  |  Page 86  |  Page 87  |  Page 88  |  Page 89  |  Page 90  |  Page 91  |  Page 92  |  Page 93  |  Page 94  |  Page 95  |  Page 96  |  Page 97  |  Page 98  |  Page 99  |  Page 100  |  Page 101  |  Page 102  |  Page 103  |  Page 104  |  Page 105  |  Page 106  |  Page 107  |  Page 108  |  Page 109  |  Page 110  |  Page 111  |  Page 112  |  Page 113  |  Page 114  |  Page 115  |  Page 116  |  Page 117  |  Page 118  |  Page 119  |  Page 120  |  Page 121  |  Page 122  |  Page 123  |  Page 124