16 ECONOMIA Expresso, 31 de Janeiro de 2009
TURISMO
António Trindade
OpresidentedaPortoBay
presidente do grupo Porto Bay
conseguiuresultados
recordeem2008
nosseusoitohotéis
“Temos
ejátemaoperação
garantidaatéaoVerão
FOTO NUNO BOTELHO
de fazer já
promoções
agressivas”
É o campeão em Portugal nas ta-
xas de ocupação hoteleira. Antó-
Uma família
nio Trindade atingiu em 2008
nos seus oito hotéis Porto Bay o
ESTRATÉGIA PARA 2009
de hoteleiros
melhor ano de sempre. As recei- da Madeira
tas subiram 20% e os hotéis da MERCADOS EM CRISE
Madeira tiveram ocupações mé-
dias de 91,3%. A operação Porto
“Todostemos
Largou a carreira de Direiro
aos 26 anos para começar a
Bay está garantida até ao próxi-
deaprender
dirigir a empresa de hotéis da
mo Verão, mas o líder do grupo família na Madeira, a Dorisol.
madeirense defende que os ho-
anavegaràvista”
“Desde os 13 anos que
téis em Portugal têm de avançar trabalho em hotéis e até geri o
rapidamente com promoções pa- meu próprio bar. O meu pai
ra evitar cancelamentos dos ope-
PROMOÇÕES
habituou-me assim a ganhar o
radores turísticos.
“Épreciso
dinheiro das férias e repeti a
experiência com os meus
Teve resultados recorde em
evitar
filhos. O Bernardo aos 15 anos
2008. Não sentiu quebras do
mercado inglês?
cancelamentos
foi recepcionista e também
trabalhou nas piscinas”, conta
Não é do mercado inglês que
dosoperadores
António Trindade, que fundou
me vêm as grandes preocupa-
ções até ao fim do Verão. Tive
turísticos
o grupo hoteleiro Porto Bay,
actualmente com oito hotéis
um aumento de ingleses no In-
paraPortugal”
(Madeira, Algarve e Brasil).
verno, e neste momento tenho Apostando na parceria com
toda a operação garantida até um operador internacional
ao Verão. Porque os operadores
POLÍTICAS PÚBLICAS
(Thomas Cook participa em
turísticos compram euros para
suprir as suas necessidades e o
“Nãofazsentido
15% na holding de gestão) o
Porto Bay fechou 2008 com
preço final que colocaram nas
cobrarmais
receitas operacionais a crescer
brochuras foi concebido numa 20% para ¤53 milhões. Dois
taxa de câmbio de 1.39.
nosaeroportos
dos seus hotéis, The Cliff Bay
É a parceria com operadores
edepois
no Funchal e Porto Bay Rio no
Brasil, acabaram de ser
turísticos que lhe permite taxas
darsubsídios
classificados pela Travellers
de ocupação de mais de 90%? Choice 2009 da TripAdviser
A parceria com a Thomas paranovasrotas” como dos melhores do mundo.
Cook dá-nos sobretudo capaci-
dade de chegar à rede de distri-
buição de forma mais efectiva. confrontados com algum espec- não haja cancelamentos da ope- de eliminar rapidamente os fac- que procurar novos mercados Vai abrir hotéis em 2009?
Como a legislação comunitária tro de desemprego e instabilida- ração turística. Temos de agir rá- tores que lhe trazem perda de com ganho acrescido diminuto. Estamos a negociar um ho-
não admite ambientes de cartel de laboral. A informação que te- pido, não só eu mas todo o sec- competitividade no turismo. tel em São Paulo (Brasil) num
ou exclusividade dentro da dis- mos dos operadores é que os tor, para que os operadores, fru- Concorda com a nova campa- edifício de referência, e mante-
tribuição, também temos rela- apartamentos turísticos ressen- to de uma manifesta regressão E que factores são esses? nha no mercado interno e o ape- mos interesse num projecto
ções prioritárias com a concor- tir-se-ão ainda mais que a hotela- de clientes, não cancelem as Portugal tem um problema lo aos portugueses para passa- em Lisboa para recuperação
rência deste operador, nomeada- ria convencional, porque os es- suas operações para Portugal. na afirmação como destino turís- rem mais férias em Portugal? de um palacete. Esperamos
mente o grupo Tui. Mas o que tratos sociais que os procuram tico: está depois de outro país Estou totalmente de acordo. que os problemas sejam resol-
marca a nossa diferença tam- são mais afectados. Não esque- Mas há hoteleiros que dizem que na Europa se considera peri- É fundamental encontrarmos vidos, Lisboa tem um parque
bém é a extrema fidelização dos cer que há três mercados impor- que vão subir preços em 2009. férico. Ganhar dimensão míni- mercados alternativos aos que imobiliário cada vez mais de-
clientes finais, e 38% são repe- tantes para Portugal (Inglater- Cada hoteleiro terá a sua es- ma para Portugal exige a defini- estão a mostrar debilidades e os gradado e que é património
tentes. Um em cada três clientes ra, Suécia e Rússia) cujas moe- tratégia. Mas, no turismo, sem ção de uma estratégia ibérica. de expansão natural para desti- cultural da cidade.
que nos visita já esteve no uni- das tiveram uma acentuada des- ovos não há omeletas. E nunca Por isso sou um forte defensor nos portugueses são em primei-
verso Porto Bay, o que nos dá valorização em relação ao euro. vi o mercado dar voltas por im- do TGV, é a única forma de nos ro lugar o mercado nacional e Prevê manter-se como cam-
mais confiança na operação. posição da oferta. Numa situa- aproximarmos de mercados tendencialmente o espanhol. peão em taxas de ocupação?
O que devem fazer os hotéis? ção em que a oferta é manifesta- com dimensão. As acessibilida- Mas neste desafio para os portu- O grande concorrente do
Que quebras prevêem os ope- Temos de agir no momento mente superior à procura, não des não se fazem só por via aé- gueses passarem férias no país, Porto Bay em 2009 é o Porto
radores nos destinos nacionais? presente com promoções agres- estamos no melhor momento pa- rea, onde Portugal se liga hoje terá de haver formas de os com- Bay em 2008. Seria estultícia
O cliente-tipo do Algarve é di- sivas. O paradigma de gestão ra ter posições rígidas. Vamos num ‘clique’ a qualquer país. As pensar nestes momentos difí- minha dizer que neste ambien-
ferente do da Madeira, que tem mudou e temos todos de apren- abandonar agora o mercado in- grandes ligações rodoviárias e ceis, designadamente na dedu- te vou atingir os mesmos resul-
uma idade mais elevada e outro der a navegar à vista para poder glês ou o mercado russo? É men- ferroviárias numa lógica ibérica ção de portagens de auto-estra- tados. Mas as primeiras reser-
estrato social. Segundo os opera- garantir mercado. Temos de ser tira, são mercados de grande ex- são fundamentais para afirma- da. Um português para se deslo- vas que recebemos para o Ve-
dores, a previsão de decréscimo reactivos a situações do exterior pressão, e não é no mercado ção dos nossos destinos turísti- car de Lisboa ao Algarve paga rão no hotel do Algarve, o Por-
para a Madeira é inferior à previ- e criar promoções fortes para húngaro ou eslovaco que vamos cos. E sobretudo num ambiente mais 36 euros do que um espa- to Bay Falésia, estão acima do
são de decréscimo para o Algar- manter o lastro da própria ope- encontrar grandes alternativas, de recessão, para garantir acessi- nhol ao ir do centro de Espanha ano passado em todos os opera-
ve. O Algarve é um destino mais ração. É muito importante para apesar de haver mercados for- bilidades baratas a um portu- para uma praia do Sul. Há for- dores. Parto para 2009 com al-
de família, de clientes que vivem destinos como os nossos que tes por explorar. E Portugal tem guês ou um espanhol, mais do mas possíveis, juntando interve- guma margem de conforto pa-
nientes do turismo, Brisa e o pró- ra enfrentar um ambiente difí-
prio Estado, de compensar cil, pelo lastro de reconheci-
quem, tendo pago as portagens, mento junto dos clientes e da
vai depois gastar o seu dinheiro operação turística gerado nos
nos destinos nacionais. Outra nossos hotéis. Além dos resul-
AVISO das grandes disfunções está nas tados financeiros, somos o gru-
taxas aeroportuárias. Na Madei- po hoteleiro português mais
PLANO DE PORMENOR DA ZONA DO CEMITÉRIO DE VRSA
ra, são o dobro das espanholas, premiado internacionalmente.
DISCUSSÃO PÚBLICA
e no total nacional são 50% Dá-nos prazer ter dois hotéis
José Carlos Barros, Vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, torna públi-
co, nos termos e efeitos do n.º 3 e 4 do artigo 77.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão
mais. na lista dos melhores do mun-
Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redacção dada pelo
do já de 2009 da TripAdvisor,
Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, que se procede à abertura do período de discussão
pública da proposta de Plano de Pormenor da Zona do Cemitério de Vila Real de Santo António.
Defende que é preciso mexer o maior auditor de viagens in-
Mais se informa que o período de discussão pública é de 22 dias úteis, com início no quinto dia útil
nas taxas aeroportuárias? ternacional, ou ter recebido a
posterior à respectiva publicação em Diário da República, e que os interessados podem consultar a
proposta de plano e restantes documentos na internet, no sítio da Câmara Municipal de Vila Real de Regular as taxas com uma po- primeira estrela Michelin da
Santo António, bem como no Gabinete de Apoio a Projectos Estruturantes (GAPE) da Câmara Munici-
lítica agressiva e então, se for ne- Madeira num dos nossos res-
pal de Vila Real de Santo António, no seguinte horário: 9:30 horas às 12:30h e das 14h às 16:30h.
A Sessão Pública de Esclarecimento, prevista no n.º 3 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 316/2007, de cessário, fazer incentivos de no- taurantes. É muito importante
19 de Setembro, decorrerá no dia 02 de Fevereiro, pelas 21 horas, no Centro Cultural António Aleixo.
As reclamações, observações ou sugestões sobre o conteúdo da proposta de plano, e outros docu-
vas rotas — que o Ministério da colocar os cintos de segurança
mentos, deverão ser formuladas por escrito e em conformidade com o n.º 5 do artigo 77.º do RJIGT,
Economia já está a fazer, e bem. no momento certo para poder
entregues até ao final do período de discussão pública, no edifício da Câmara Municipal de Vila Real
de Santo António, na secção de expediente.
Mas não faz sentido o que acon- conduzir bem em tempos de
Vila Real de Santo António, 14 de Janeiro de 2009. tece no momento presente: co- turbulência.
O Vice-presidente da Câmara brar mais nos aeroportos e dar Conceição Antunes
José Carlos Barros
depois subsídios a novas rotas.
cantunes@expresso.impresa.pt
Page 1 |
Page 2 |
Page 3 |
Page 4 |
Page 5 |
Page 6 |
Page 7 |
Page 8 |
Page 9 |
Page 10 |
Page 11 |
Page 12 |
Page 13 |
Page 14 |
Page 15 |
Page 16 |
Page 17 |
Page 18 |
Page 19 |
Page 20 |
Page 21 |
Page 22 |
Page 23 |
Page 24 |
Page 25 |
Page 26 |
Page 27 |
Page 28 |
Page 29 |
Page 30 |
Page 31 |
Page 32 |
Page 33 |
Page 34 |
Page 35 |
Page 36 |
Page 37 |
Page 38 |
Page 39 |
Page 40 |
Page 41 |
Page 42 |
Page 43 |
Page 44 |
Page 45 |
Page 46 |
Page 47 |
Page 48 |
Page 49 |
Page 50 |
Page 51 |
Page 52 |
Page 53 |
Page 54 |
Page 55 |
Page 56 |
Page 57 |
Page 58 |
Page 59 |
Page 60 |
Page 61 |
Page 62 |
Page 63 |
Page 64 |
Page 65 |
Page 66 |
Page 67 |
Page 68 |
Page 69 |
Page 70 |
Page 71 |
Page 72 |
Page 73 |
Page 74 |
Page 75 |
Page 76 |
Page 77 |
Page 78 |
Page 79 |
Page 80 |
Page 81 |
Page 82 |
Page 83 |
Page 84 |
Page 85 |
Page 86 |
Page 87 |
Page 88 |
Page 89 |
Page 90 |
Page 91 |
Page 92 |
Page 93 |
Page 94 |
Page 95 |
Page 96 |
Page 97 |
Page 98 |
Page 99 |
Page 100 |
Page 101 |
Page 102 |
Page 103 |
Page 104 |
Page 105 |
Page 106 |
Page 107 |
Page 108 |
Page 109 |
Page 110 |
Page 111 |
Page 112 |
Page 113 |
Page 114 |
Page 115 |
Page 116 |
Page 117 |
Page 118 |
Page 119 |
Page 120 |
Page 121 |
Page 122 |
Page 123 |
Page 124 |
Page 125 |
Page 126 |
Page 127 |
Page 128 |
Page 129 |
Page 130 |
Page 131 |
Page 132 |
Page 133 |
Page 134 |
Page 135 |
Page 136 |
Page 137 |
Page 138 |
Page 139 |
Page 140 |
Page 141 |
Page 142 |
Page 143 |
Page 144 |
Page 145 |
Page 146 |
Page 147 |
Page 148 |
Page 149 |
Page 150 |
Page 151 |
Page 152 |
Page 153 |
Page 154 |
Page 155 |
Page 156 |
Page 157 |
Page 158 |
Page 159 |
Page 160 |
Page 161 |
Page 162 |
Page 163 |
Page 164 |
Page 165 |
Page 166 |
Page 167 |
Page 168 |
Page 169 |
Page 170 |
Page 171 |
Page 172 |
Page 173 |
Page 174 |
Page 175 |
Page 176 |
Page 177 |
Page 178 |
Page 179 |
Page 180 |
Page 181 |
Page 182 |
Page 183 |
Page 184 |
Page 185 |
Page 186 |
Page 187 |
Page 188 |
Page 189 |
Page 190 |
Page 191 |
Page 192 |
Page 193 |
Page 194 |
Page 195 |
Page 196 |
Page 197 |
Page 198 |
Page 199 |
Page 200 |
Page 201 |
Page 202 |
Page 203 |
Page 204 |
Page 205 |
Page 206 |
Page 207 |
Page 208 |
Page 209 |
Page 210 |
Page 211 |
Page 212 |
Page 213 |
Page 214 |
Page 215 |
Page 216 |
Page 217 |
Page 218 |
Page 219 |
Page 220 |
Page 221 |
Page 222 |
Page 223 |
Page 224 |
Page 225 |
Page 226 |
Page 227 |
Page 228 |
Page 229 |
Page 230 |
Page 231 |
Page 232 |
Page 233 |
Page 234 |
Page 235 |
Page 236 |
Page 237 |
Page 238 |
Page 239 |
Page 240 |
Page 241 |
Page 242 |
Page 243 |
Page 244 |
Page 245 |
Page 246 |
Page 247 |
Page 248 |
Page 249 |
Page 250 |
Page 251 |
Page 252 |
Page 253 |
Page 254 |
Page 255 |
Page 256 |
Page 257 |
Page 258 |
Page 259 |
Page 260