This book includes a plain text version that is designed for high accessibility. To use this version please follow this link.
38 PRIMEIRO CADERNO Expresso, 31 de Janeiro de 2009
>> Cartas
Os originais das cartas não devem ter
cia, etc.? Só se for porque chegou
mais de 150 palavras, reservando-se
ao fim, o sofrimento! (...) Que-
a Redacção o direito de as condensar.
Os autores devem identificar-se
rem ver que as palmas são para o
piloto e a sua bela aterragem?
A CARTA DA SEMANA
indicando o nº do B.I., a morada
e o nº do telefone. Não devolvemos Mas ele não se encontra apenas
documentos que nos sejam remetidos.
a fazer o seu trabalho? (...) Aplau-
As cartas também podem ser
publicadas na edição online
de-se o ofício do sr. piloto. Mas
se assim é, porque não aplaudir
Transplantes de córnea vindas do estrangeiro
Para contacto:
outras profissões? Um motorista
fax nº (+351) 214 435 319
do 50, se chegar a Algés com as
ou cartas@expresso.pt carteiras dos clientes intactas
merece ou não merece um aplau-
so? (...) Um polícia a passar uma
multa de trânsito? (...) Os únicos Q
uando há dias fui con- acerca da qualidade das córneas prof.ª Paula Lobato Faria, figu- trolo de segurança e qualidade.
frontado com a notícia utilizadas nos seus olhos e cha- ra de reconhecido mérito em É necessário, obviamente, re-
do Expresso, de 10 de maram, de forma generalizada, Direito na Saúde, que me escla- gulamentar a importação das
Janeiro, intitulada irresponsáveis e mercenários os receu acerca da legalidade do córneas e controlar alguns ban-
Uma crise conveniente que ficariam de fora seriam os fa- “Transplantes fora do olhar do oftalmologistas que recorrem às recurso a córneas vindas do es- cos de olhos nacionais regula-
distas de Coimbra. Ministério. Clínicas privadas referidas córneas ao não garanti- trangeiro, e depois de carta en- dos por critérios científicos ul-
PEDRO ANTÓNIO ATANÁSIO, Lisboa transplantam córneas sem con- rem os critérios de segurança e viada à Direcção-Geral da Saú- trapassados. Espero, no entan-
(...) A crise, que de fictícia nada trolo” fiquei surpreendido, direi qualidade. de, na qual solicitava parecer to, que essa regulamentação
tem, não deixa de se afigurar mesmo incrédulo, com as decla- Escrevo como responsável de jurídico acerca da importação não vá criar entraves burocráti-
contudo, neste momento, como Eu, pecador (instalado) rações irresponsáveis, proferi- um programa de transplanta- de córneas vindas de BO inter- cos injustificáveis na aquisição
um excelente pretexto para jus-
me confesso...
das por uma alta responsável ção de tecidos oculares que de- nacionais, que nunca obteve de tecidos para transplante.
tificar despedimentos que de ou- (dra. Maria João Aguiar) da Au- corre nos Hospitais da Universi- qualquer resposta, decidi ini- Pelas responsabilidades que
tra forma ninguém compreende- toridade para os Serviços de San- dade de Coimbra e que é um dos ciar os transplantes de córnea tenho nesta área, não posso dei-
ria. A procissão dos coitadinhos Confesso!! Sou um dos incompe- gue e da Transplantação. Revela- serviços que mais transplanta na clínica privada. Para isso xar de expressar a minha indig-
ainda vai no adro, sendo a Fiat o tentes instalados nas empresas, ram completa ignorância do em Portugal (204 transplantes contactei BO americanos res- nação e repúdio pelas declara-
melhor exemplo de oportunis- que não deixam os mais jovens que se passa com as córneas im- de córnea em 2008, quase um ponsáveis pela distribuição de ções proferidas e descansar os
mo ao ameaçar despedir progredir nas carreiras à veloci- portadas de bancos de olhos terço de todos os transplantes) córneas por todo o mundo. To- doentes. As córneas transplan-
60.000 funcionários no caso de dade que, com toda a certeza, (BO) estrangeiros, ignorância bem como de oftalmologista das as córneas utilizadas são tadas através desses bancos são
não receber apoio financeiro do merecem, obrigando-os a emi- do que se passa nos BO nacio- que tem a sua clínica privada, on- portadoras de informação de- portadoras do maior controlo
governo italiano. Quando valo- grar. Em minha defesa digo ape- nais (mais grave pois trata-se da de igualmente realiza transplan- talhadíssima da sua qualida- de qualidade.
res como a responsabilidade so- nas que por mim já teria para- coordenadora nacional das uni- tes, mas que não utiliza aí os teci- de, fornecida antes do seu en- Joaquim Neto Murta,
cial tendem a constituir-se me- do, mas acontece que não sei fa- dades de colheita), levantaram dos colhidos no hospital público. vio e disponível a todas as pes- Professor da Faculdade de Medicina
ros chavões, o tempo encarre- zer mais nada e ainda sou muito dúvidas infundadas nos doentes Em 2005, após consultar a soas que desejarem fazer o con- da Universidade Coimbra
gar-se-á de demonstrar quem re- novo para me reformar. (...)
sistiu dignamente à intempérie. Sim, porque é sem dúvida injus-
PEDRO PAULINO, Carnaxide to que os mais novos, apesar de
muito melhor preparados do lembro que a melhor prova da mentos não dá votos. As leis ac- social. Por alma de quem?(...) e, do meu ponto de vista, de for-
que essa corja dos instalados, te- fraca preparação dos instalados tuais são mais do tempo da dita- ANTÓNIO M. ANTUNES, S. João de Areias ma mesquinha, todo o projecto,
Forte aplauso nham ainda assim de esperar é o facto de a maioria ter demo- dura do que de governos que pre- principalmente algumas linhas,
tanto tempo para chegar ao to- rado mais de vinte anos a che- tendem ser democráticos. só para fazer oposição aos que
po. Aliás, o ideal seria que, aca- gar ao topo. Tamanha lentidão, Vejamos: Os proprietários são Gerir o espaço público sempre viram, desde o início, o
O comportamento humano em badinhos de sair da universida- num mundo que cada vez se mo- obrigados a fazer obras em edifí- que era melhor para toda a po-
grupo é cheio de pequenos por- de, os estudantes entrassem di- ve mais depressa, denota sem cios que custam dezenas de mi- pulação da Área Metropolitana
menores deliciosos. Um dos rectamente para cargos de direc- dúvida incompetência. (...) lhares de euros. Os inquilinos No passado, obras como a do do Porto. Agora foi chegada a
meus preferidos é as palmas de- ção, ou mesmo de administra- ANTÓNIO VIEGAS, Lisboa desses prédios pagam rendas Metro eram para o PSD/Porto e hora do PSD/Nacional através
pois de uma aterragem(...). Será ção, não tendo de se sujeitar a de 15, 20, 30 euros por mês. não só consideradas como sen- da boca do seu líder, Manuela
então que se aplaude toda a expe- cargos menores, de aprendiza- Os proprietários não podem do um projecto megalómano e, Ferreira Leite, achar que o TGV
riência de voo, desde as esperas gem, como antes fizeram esses Arrendamentos actualizar essas rendas, pois no entanto, passados que estão e outras obras nacionais são pro-
e demoras, à má comida, cadei- retrógrados dos instalados. (...) os inquilinos têm mais de 65 vários anos é ver actualmente os jectos megalómanos para o nos-
ras desconfortáveis, possíveis en- Para esses infiéis, descrentes do anos. Aqui os proprietários es- do não (PSD) ao Metro do Porto so país. (...)
joos, crianças a chorar, turbulên- imenso poderio da juventude, Propor uma lei justa de arrenda- tão a substituir a segurança a defender com unhas e dentes MÁRIO DE SOUSA, Porto
Page 1  |  Page 2  |  Page 3  |  Page 4  |  Page 5  |  Page 6  |  Page 7  |  Page 8  |  Page 9  |  Page 10  |  Page 11  |  Page 12  |  Page 13  |  Page 14  |  Page 15  |  Page 16  |  Page 17  |  Page 18  |  Page 19  |  Page 20  |  Page 21  |  Page 22  |  Page 23  |  Page 24  |  Page 25  |  Page 26  |  Page 27  |  Page 28  |  Page 29  |  Page 30  |  Page 31  |  Page 32  |  Page 33  |  Page 34  |  Page 35  |  Page 36  |  Page 37  |  Page 38  |  Page 39  |  Page 40  |  Page 41  |  Page 42  |  Page 43  |  Page 44  |  Page 45  |  Page 46  |  Page 47  |  Page 48  |  Page 49  |  Page 50  |  Page 51  |  Page 52  |  Page 53  |  Page 54  |  Page 55  |  Page 56  |  Page 57  |  Page 58  |  Page 59  |  Page 60  |  Page 61  |  Page 62  |  Page 63  |  Page 64  |  Page 65  |  Page 66  |  Page 67  |  Page 68  |  Page 69  |  Page 70  |  Page 71  |  Page 72  |  Page 73  |  Page 74  |  Page 75  |  Page 76  |  Page 77  |  Page 78  |  Page 79  |  Page 80  |  Page 81  |  Page 82  |  Page 83  |  Page 84  |  Page 85  |  Page 86  |  Page 87  |  Page 88  |  Page 89  |  Page 90  |  Page 91  |  Page 92  |  Page 93  |  Page 94  |  Page 95  |  Page 96  |  Page 97  |  Page 98  |  Page 99  |  Page 100  |  Page 101  |  Page 102  |  Page 103  |  Page 104  |  Page 105  |  Page 106  |  Page 107  |  Page 108  |  Page 109  |  Page 110  |  Page 111  |  Page 112  |  Page 113  |  Page 114  |  Page 115  |  Page 116  |  Page 117  |  Page 118  |  Page 119  |  Page 120  |  Page 121  |  Page 122  |  Page 123  |  Page 124  |  Page 125  |  Page 126  |  Page 127  |  Page 128  |  Page 129  |  Page 130  |  Page 131  |  Page 132  |  Page 133  |  Page 134  |  Page 135  |  Page 136  |  Page 137  |  Page 138  |  Page 139  |  Page 140  |  Page 141  |  Page 142  |  Page 143  |  Page 144  |  Page 145  |  Page 146  |  Page 147  |  Page 148  |  Page 149  |  Page 150  |  Page 151  |  Page 152  |  Page 153  |  Page 154  |  Page 155  |  Page 156  |  Page 157  |  Page 158  |  Page 159  |  Page 160  |  Page 161  |  Page 162  |  Page 163  |  Page 164  |  Page 165  |  Page 166  |  Page 167  |  Page 168  |  Page 169  |  Page 170  |  Page 171  |  Page 172  |  Page 173  |  Page 174  |  Page 175  |  Page 176  |  Page 177  |  Page 178  |  Page 179  |  Page 180  |  Page 181  |  Page 182  |  Page 183  |  Page 184  |  Page 185  |  Page 186  |  Page 187  |  Page 188  |  Page 189  |  Page 190  |  Page 191  |  Page 192  |  Page 193  |  Page 194  |  Page 195  |  Page 196  |  Page 197  |  Page 198  |  Page 199  |  Page 200  |  Page 201  |  Page 202  |  Page 203  |  Page 204  |  Page 205  |  Page 206  |  Page 207  |  Page 208  |  Page 209  |  Page 210  |  Page 211  |  Page 212  |  Page 213  |  Page 214  |  Page 215  |  Page 216  |  Page 217  |  Page 218  |  Page 219  |  Page 220  |  Page 221  |  Page 222  |  Page 223  |  Page 224  |  Page 225  |  Page 226  |  Page 227  |  Page 228  |  Page 229  |  Page 230  |  Page 231  |  Page 232  |  Page 233  |  Page 234  |  Page 235  |  Page 236  |  Page 237  |  Page 238  |  Page 239  |  Page 240  |  Page 241  |  Page 242  |  Page 243  |  Page 244  |  Page 245  |  Page 246  |  Page 247  |  Page 248  |  Page 249  |  Page 250  |  Page 251  |  Page 252  |  Page 253  |  Page 254  |  Page 255  |  Page 256  |  Page 257  |  Page 258  |  Page 259  |  Page 260
Produced with Yudu - www.yudu.com