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DICA
Gosto por aguardente
No caso de ser adepto de
destilados, a oferta no mercado
é ainda bastante alargada. Em
Portugal há boas aguardentes
bagaceiras em diversas regiões,
com especial destaque para a
região dos Vinhos Verdes, onde
também se produzem das
melhores aguardentes velhas. A
Bairrada também tem uma boa
oferta. Nem que seja apenas
para comparar e/ou conhecer,
deverá também provar uma boa
grapa italiana. Dizem os puristas
que deve ser consumida à
temperatura ambiente; outros
preferem-na gelada, mantendo
sempre a garrafa no congelador
(dado o elevado teor alcoólico,
não congela). São duas opções
que apenas dependem do gosto
de cada um.
NOTÍCIAS
Verdes com
espumante branco
VINHOS
A Quinta do Ameal, uma refe-
rência obrigatória na região
minhota, acaba de lançar tam-
Hábitos em mudança
bém um vinho
espumante, Ameal
Arinto 2002. Na
região há já vários
Os ingleses são os maiores importadores de vinho e os franceses
espumantes e este
junta-se agora ao
os de ‘whisky’. Novos, os tempos grupo. É feito de
Arinto, umas das
melhoras castas
á décadas, França e Portugal ras quase passaram a produtos gourmet
portuguesas para
H
disputavam entre si o título (um pouco à imagem das grapas italianas).
fazer espumante. O
vinho apenas estará
de maiores consumidores de Ou seja, estamos a beber menos, menos
disponível em garrafeiras e na
vinho per capita. Diga-se que vezes e somos mais exigentes com o que
restauração e o preço deverá
tal prémio não abonava consumimos. Os franceses, que já perde-
ser um pouco acima dos 20
euros, segundo o produtor.
quanto à qualidade. Nos anos 80 do século ram a favor da Itália o primeiro lugar do
XX o nosso consumo chegou a atingir os consumo de vinho, são, por outro lado, os
Dão com
100 litros/ano, o que dá, como se imagina, maiores bebedores de whisky, estimando-se
espumanterosé
um consumo enorme, se tivermos em conta que as importações de caixas (de 12 garra-
A Qta. dos Carvalhais, no Dão,
a fatia da população que não consome. Mas fas cada) cheguem aos 13,7 milhões dentro acaba de lançar o seu novo
não era só vinho: se estivermos a falar de de três anos. Nessa altura, as novas nações
espumante Rosé Bruto 2005.
brandies, as três primeiras marcas emergentes — Rússia, Japão e China —
Feito essencialmente de Touri-
ga Nacional
— Macieira, Fundadores e Constan- estarão a consumir mais vinho e a China
com um
tino — representavam mais de uma ultrapassará a ‘triste’ média de 0,3 litros
pouco de
garrafa per capita/ano. É verdade per capita que por enquanto ostenta. As
Encruzado, é
um vinho
que se exportava para países onde plantações de vinha na China também
muito delica-
portugueses estavam emigrados — poderão ajudar e, depois de habituados a do, de aroma
no que veio a ficar conhecido como beber vinho chinês, os consumidores irão à
fino a frutos vermelhos, de
o “mercado da saudade” — mas o procura de vinhos do Velho Mundo. A
muito boa moussena boca e
JOÃO PAULO
MARTINS
uma frescura revigorante. A
consumo interno levava a grande História diz-nos que foi assim a evolução do
beber como aperitivo ou mes-
fatia do ‘bolo’. Depois vinham as consumo nos Estados Unidos e dentro de
mo acompanhando alguns
bagaceiras — entretanto caídas em desuso três anos vender-se-ão, na pátria de Obama,
pratos de peixe delicado ou
sobremesas de morangos. O
pelo enorme agravamento dos impostos cerca de 314 milhões de caixas. Espera-se
PVP deverá rondar os 18,60
sobre o álcool — e, por fim, os vermutes que o consumo mundial atinja, em 2012, o euros e deverá estar disponível
que, ainda recentemente, e referindo-nos número impressionante de 2,8 mil milhões
em garrafeiras e lojas gourmet.
apenas às garrafinhas de doses individuais, de caixas de 12 garrafas. Os ingleses, os
representava 30 milhões de garrafas/ano. maiores importadores, assim deverão conti-
Pois é, os tempos mudaram e hoje bebe- nuar até 2012, atingindo então 144 milhões
mos substancialmente menos que há 30 de caixas de vinho. Os portugueses estão a
anos, rondando, per capita, os 40 litros. O deixar a bagaceira, os franceses o cognac e
consumo de brandies decaiu e as bagacei- os britânicos, o gim. Sinais dos tempos. n
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