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48 World Travel Market Latin America Show Guide 2014 WTM Latin America World


Um mundo de possibilidades


O setor internacional de turismo está ansioso por um 2014 frutífero, com quantidades de passageiros crescentes


O número de chegadas de turistas internacionais cresceu 5% em 2013, atingindo o valor recorde de 1,087 bilhão de chegadas, segundo o último Barômetro


do Turismo da OMT. Apesar das dificuldades econômicas mundiais,


os resultados do turismo internacional ficaram bem acima das expectativas, com 52 milhões de turistas adicionais viajando pelo mundo em 2013. Para 2014, a OMT prevê um crescimento entre


4% e 4,5% – novamente, acima das projeções de longo prazo.


“2013 foi um ano excelente para o turismo internacional”, disse o Secretário-Geral da OMT, Taleb Rifai. “O setor de turismo demonstrou uma


extraordinária capacidade de se adaptar às mudanças das condições do mercado, impulsionando o crescimento e a geração de empregos no mundo todo, apesar dos desafios econômicos e geopolíticos ainda presentes. Na verdade, o turismo foi um dos poucos setores que geraram notícias positivas em muitas economias”. A OMT prevê que as chegadas internacionais


vão crescer entre 4% e 4,5% em 2014, novamente acima de sua previsão de longo prazo, de +3,8% ao ano entre 2010 e 2020.


O Índice de Confiança da OMT, que se baseia nas opiniões de mais de 300 especialistas do mundo todo, confirma essa visão com perspectivas mais altas para 2014 do que as de anos anteriores. A Europa liderou o crescimento em termos absolutos, dando as boas-vindas a 29 milhões de turistas internacionais a mais em 2013, o que elevou o total a 563 milhões. O crescimento (+5%) superou a previsão para 2013 e corresponde ao dobro da média da região no período de 2005 a 2012 (+2,5% ao ano). Em termos relativos, o crescimento foi mais forte na região da Ásia e Pacífico (+6%), onde o número de turistas internacionais aumentou 14 milhões, chegando a 248 milhões. O Sudeste Asiático (+10%) foi a sub-região de melhor desempenho.


As Américas (+4%) viram um aumento de seis milhões de chegadas, atingindo um total de 169 milhões. Na liderança do crescimento estiveram


destinos das Américas Central e do Norte (+4% cada), enquanto a América do Sul (+2%) e o Caribe (+1%) apresentaram desaceleração em comparação com 2012. A África (+6%) atraiu três milhões a mais de chegadas, atingindo um novo recorde de 56 milhões, o que reflete a atual recuperação do Norte da África (+6%) e a manutenção do crescimento dos destinos subsaarianos (+5%). Os resultados do Oriente Médio (+0%, em 52 milhões) foram contraditórios e voláteis.


Rússia e China relatam crescimento Entre os 10 mercados-fonte mais importantes do mundo, a Rússia e a China se destacam claramente. A China, que se tornou o maior mercado emissor em 2012, com um gasto de US$ 102 bilhões, apresentou um aumento de 28% no gasto nos três primeiros trimestres de 2013. A Federação Russa, quinto maior mercado


emissor, relatou um crescimento de 26% até setembro. O desempenho de importantes mercados-fonte de economia avançada foi comparativamente mais modesto. A França (+6%) se recuperou de um fraco 2012, enquanto Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália cresceram, todos, 3%. Em contraste, Alemanha, Japão e Itália


relataram quedas no gasto com turismo emissivo em 2013. Outros mercados emergentes que apresentaram crescimento substancial no gasto com turismo emissivo foram Turquia (+24%), Qatar (+18%), Filipinas (+18%), Kuwait (+15%), Indonésia (+15%), Ucrânia (+15%) e Brasil (+14%).


As companhias aéreas vão voar alto 2014 parece destinado a ser um bom ano para o setor mundial de companhias aéreas, que está a caminho de apresentar aumento da lucratividade pelo segundo ano consecutivo. Apesar de as companhias aéreas estarem


enfrentando a elevação dos preços do combustível, esses custos adicionais são compensados, em grande parte, pelo aumento da demanda, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo


INTERNATIONAL TO


+4% Americas


(International Air Transport Association – IATA). O aumento dos preços do combustível levou


a IATA a alterar ligeiramente sua previsão para 2014: o lucro do setor está previsto para ser de US$ 18,7 bilhões, sendo que a previsão anterior era de US$ 19,7 bilhões. As receitas gerais do setor devem subir para


US$ 745 bilhões (US$ 2 bilhões acima da projeção anterior). Tony Tyler, diretor geral e executivo-chefe da


IATA, afirmou: “Em termos gerais, a perspectiva é positiva. A retomada econômica cíclica está respaldando um ambiente de demanda forte. E isso está compensando as dificuldades referentes aos custos mais altos do combustível, relacionados à instabilidade geopolítica. Os retornos gerais do setor, no entanto, continuam em um nível insatisfatório, com margem de lucro líquida de apenas 2,5%”. Tyler advertiu: “Ainda precisamos que os


governos entendam a ligação que há entre políticas favoráveis à aviação e benefícios econômicos mais amplos. Em muitas partes do mundo, o poder inato do setor de impulsionar a prosperidade por meio da conectividade fica comprometido por impostos altos, infraestrutura insuficiente e regulamentos onerosos”.


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