Nota20 - julho 2015
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Exposição Itinerante Santillana «Livros que fizeram História»
Numa iniciativa da Biblioteca Escolar, esteve patente até ao dia 18 de Maio a exposição itinerante da Editora San- tillana –“Livros que fizeram História”. Da Bíblia a Harry Potter, passando pelos Lusíadas ou O Capital, os visi- tantes tiveram a oportunidade de viajar no tempo, atra- vés dos dezasseis livros mais emblemáticos que marca- ram e moldaram o mundo atual e cujo contributo para a evolução do conhecimento e do pensamento, e para a promoção do prazer da leitura é amplamente reconheci- do.
A exposição foi visitada em tempo letivo por 14 turmas, acompanhadas pelos respetivos professores de portu- guês, e individualmente, por alunos, professores e en- carregados de educação. Pretendeu-se com esta exposição envolver a comunida- de escolar na promoção do gosto pela leitura e na des-
coberta de autores e de obras literárias relevantes e marcantes do património literário mundial. A propósito desta exposição e de um dos livros que a integra, “Os Lusíadas”, Maria Sá, do 7.º 1, escreveu este texto: “Luís de Camões, nascido em 1524, criou algo espontâ- neo, quase inexplicável e de natureza genuína: Os Lusí- adas, com 8 816 verso decassilábicos. Como o poeta dizia “Mudam-se os tem- pos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a con- fiança”, mas tal relí- quia não poderia passar transparente, por isso, embora o mundo esteja em constante mudança, a admiração por es- ta obra passa de geração em gera- ção. Homem de coragem e boa vontade por fora, sentimental e apaixonado por dentro, carregava nas mãos sonhos, amores, tristezas, desavenças, muito mais do que a vida lhe dava e muito mais do que qualquer homem chegas- se a ter. Trazendo mais brilho nas palavras, ele enchia qualquer espaço e com elas criava pontes para o continente mais longínquo e torres até à lua. Escolhi este livro pois, do pouco que li, instalou-se uma sensação em mim de já ter percorrido mundos, a sinceri- dade com que é escrito desperta algo em mim, cada poro do meu corpo fica à escuta da palavra seguinte e, claro, o facto de ser escrito de uma forma tão poética e sem igual. Em conclusão, eu não diria que se trata de perfeição, mas sim de uma imensidão de pensamentos em papel, de uma grandeza pura que faz parte da pequenez do mundo.”■
A Equipa da Biblioteca Escolar
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