P 1 4 “Stop Cyberbullying”
Nota20 - julho 2015 (continuação)
Subdiretora do AE Dr. Manuel Laranjeira, Alexandra Rachão, José Ilídio Sá, Sónia Seixas, Presidente do Conselho Geral do AE Dr. Manuel Gomes de Almeida, Teresa Leandro, e Presidente da FCAPE, Adérito Moreira
Apelou ao uso da netiqueta na Internet (termo provenien- te do Inglês, juntando “network” e “etiquette”). Esse códi- go de conduta sugere designadamente que os utilizado- res devem ser cordiais com os outros online, devem evi- tar ser arrogantes ou inconvenientes com os outros. Ou- tros indicadores de um comportamento eticamente cor- reto passam por procurar ser o mais claro possível de modo a evitar qualquer tipo de confusão e/ou mal enten- didos, evitar enviar mensagens exclusivamente em letras maiúsculas, manter um mínimo de pontuação, ler um texto sem pontuação, principalmente quando é demasia- do grande, aumenta a probabilidade de ser mal interpre- tado, evitar enviar mensagens curtas em várias linhas, usar o poder dos argumentos, não respondendo com palavrões ou, por fim, usar a funcionalidade de se deter- minar um status ou estado como away (ausente).
Conselhos para os pais
Para os pais, em especial, a Dr.ª Sónia Seixas deixou as seguintes valiosas sugestões. Desde logo, aconselhou- os a tornarem-se mais esclarecidos acerca das tecnolo- gias digitais… De seguida, apelou para que saibam co- mo (e quando) os seus filhos utilizam a Internet e para estabelecerem limites horários no seu uso. Por outro la- do, sugeriu que assim que as crianças iniciam os seus primeiros contactos sociais na Internet, os pais devem ajudar os filhos a desenvolver um espírito crítico e avisá- los sobre os perigos da Internet, nomeadamente de co- nhecerem alguém online. Podem ainda mostrar interesse nos “e-pals” (amigos online) dos filhos, tal como o inte- resse demonstrado pelos amigos que trazem a casa. Outra das dicas passou pela colocação do computador com ligação à Internet, numa área pública da casa (sala de estar ou uma sala frequentemente utilizada por toda a família). Devem procurar conhecer os serviços que o filho utiliza, por exemplo, que canais frequenta nas con- versas em direto e que tipo de temas se discutem ali. Para os pais com filhos mais novos, resistir à compra de uma webcam. Prosseguindo com as sugestões, incenti-
vou os pais a não afixarem fotografias das crianças em locais da Web disponíveis ao grande público, a não per- mitirem que uma criança marque uma reunião presenci- al com outro utilizador da rede sem a sua permissão e conhecimento, a não divulgarem online informação pes- soal que os possa colocar em risco (utilizar primeiro nome ou alcunha e nunca o nome completo). Os pais devem, por conseguinte, ensinar as suas crian- ças a confiar nos seus próprios instintos e, caso se sen- tirem nervosos acerca de algo online, devem contar. Devem incentivar as suas crianças a comunicar consigo se encontrarem mensagens de tipo insinuantes, obsce- nas, agressivas, que lhes causem incómodo ou descon- forto. Outras estratégias de acompanhamento parental passam pela verificação do historial de sites a que o filho acedeu, para verificar se visitaram sites inapropria-
José Ilídio Sá, Sónia Seixas e um grupo de alunos de Braga
dos ou pelo recurso a alguns meios técnicos, nomeada- mente à instalação de filtros (software de controle) que evitem/bloqueiem o acesso a certos conteúdos. Na segunda parte do colóquio, os presentes tiveram oportunidade de colocar algumas questões, tendo sido possível constatar que o evento serviu simultaneamente para informar o público e para o consciencializar forte- mente para alguns dos riscos decorrentes do uso defici- ente e/ou mal intencionado das tecnologias de informa- ção.■
Professor José Ilídio
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