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Nota20 - julho 2015


Consulta sobre a Munici- palização da Educação


P 1 9


(...) Contrariamente a outros profissionais, o trabalho do pro- fessor depende da “colaboração” do aluno: “um cirurgião opera com o doente anestesiado e um advogado pode defender um cliente silencioso, mas o sucesso do pro- fessor depende da cooperação activa do alu- no” (Labaree, 2000, p. 228). Ninguém ensina quem não quer aprender.


Nos dias 3 e 4 de junho os professores do Agrupamento Dr. Manuel Gomes de Almeida participaram na consulta sobre a "municipalização da Educação", tendo votado de forma inequívoca contra o referido processo de "municipalização da Educação". Os professores respon- deram à pergunta "Concorda com a municipalização da Educação?" lançada pela Plataforma Sindical de Profes- sores. Os resultados divulgados na tarde do dia quatro de ju- nho indicaram que "a esmagadora maioria dos professo- res está contra a municipalização", já que nenhum do- cente se manifestou a favor.


Reconhece-se, cada vez mais, a importância/ necessidade de uma estreita colaboração entre a Escola e a Autarquia. Contudo, a realidade escolar, sobretudo na sua vertente pedagógica constitui um universo talvez ainda estranho à competência da autarquia por requer um conhecimento e uma sensibilidade que, no entender dos docentes, não consta do ADN do Município.■


A


exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.


Em 1933, John Dewey sugeriu, numa comparação pro- vocatória, que do mesmo modo que não é possível ser bom vendedor se não existir alguém que compre, tam- bém não é possível ser bom professor se não houver alguém que aprenda. O problema torna-se ainda mais complicado se atendermos à circunstância de a presen- ça do aluno na escola não ser produto de um ato de von- tade, mas sim de uma imposição social e familiar. (...)■


José Matias Alves, 2014 Fonte:


http://terrear.blogspot.pt/2014/06/dilemas-da-profissao- docente.html


http://repositorio.ul.pt/ bitstream/10451/4797/1/9723109565_1_30.pdf


Séneca


A educação visa melhorar a natureza do homem o que nem sempre é aceite pelo interessado.


Carlos Drummond de Andrade


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