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Orientação

NA RODA DOS SONHOS

“É FANTÁSTICO VER O SORRISO NAQUELAS PESSOAS”

Albino Daniel e o balanço de um ano de Orientação de Precisão

um sonho. O sonho de ver na Orientação um Desporto Para Todos. O sonho de al- guém que contribuiu decisivamente para que a Orientação de Precisão seja hoje uma realidade no nosso País. É com Albi- no Magalhães que vamos, mão na mão, até à roda dos sonhos.

O Praticante - O relançamento da

F

Orientação de Precisão em Portugal começou por um sonho e tornou-se re- alidade, marcando de forma indelével o primeiro Dia Nacional da Orientação levado a cabo no nosso País. Que par- ticulares recordações guarda desse momento primeiro, no Complexo Des- portivo do Monte Aventino, na cidade do Porto?

Albino Magalhães - Como diz, o relan-

çamento da Orientação de Precisão em Portugal partiu de um sonho conjunto, meu e da Diana. A nossa modalidade

oi há um ano que tudo aconte- ceu. Clubes e demais agentes da modalidade uniram esforços e vontades e levaram por diante

descreve-se como sendo vocacionada “para todos”, mas achávamos que as pessoas portadoras de dificuldade mo- tora estavam a ser “esquecidas”. Ora, tendo a Orientação uma vertente em que a capacidade física não faz a mínima di- ferença mas sim a capacidade cognitiva e de precisão na escolha da baliza certa, decidimos lançar um pouco ao ar esta nossa maneira de ver e esperar que al- gum clube se interessasse e nos apoias- se. Foi então que o GD4 Caminhos, na pessoa do seu Presidente, Fernando Costa, nos fez o convite para colocarmos no terreno uma prova de Orientação de Precisão e materializar este sonho no Dia Nacional da Orientação. Agarrámos a oportunidade e, com a ajuda do Joaquim Margarido que conseguiu os primeiros atletas do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Hospital da Prelada, con- seguimos realizar a prova. Agora respondendo mais directamente

à questão, as recordações que guardo desse dia são muito gratificantes. É fan-

Maio 2010 74

tástico ver o sorriso naquelas pessoas que passam dias fechadas dentro de quatro paredes, é fabuloso no final ver os olhos de criança com que ficam e a di- zerem que adoraram, que querem voltar a repetir, que a Orientação é única, que praticamos uma modalidade interessan- te e que não nos esquecemos deles ao realizarmos este tipo de provas. Guardo a recordação de os ver sentirem-se inte- grados, a poderem de novo medir forças com as chamadas pessoas “normais”. Como que se “levantam” das suas cadei- ras e se tornam enormes, porque nota-se que nesta vertente aquela pequena dife- rença que é a locomoção dos membros inferiores já não é obstáculo. Aquela foto de família que foi tirada no inicio da prova mantenho-a guardada na minha mente.

O Praticante - Dum modo geral, par-

tilhar um espaço e um tempo duma prova de Orientação com atletas tão especiais e reconhecer o valor inclu- sivo deste tipo de iniciativas gera que Page 1  |  Page 2  |  Page 3  |  Page 4  |  Page 5  |  Page 6  |  Page 7  |  Page 8  |  Page 9  |  Page 10  |  Page 11  |  Page 12  |  Page 13  |  Page 14  |  Page 15  |  Page 16  |  Page 17  |  Page 18  |  Page 19  |  Page 20  |  Page 21  |  Page 22  |  Page 23  |  Page 24  |  Page 25  |  Page 26  |  Page 27  |  Page 28  |  Page 29  |  Page 30  |  Page 31  |  Page 32  |  Page 33  |  Page 34  |  Page 35  |  Page 36  |  Page 37  |  Page 38  |  Page 39  |  Page 40  |  Page 41  |  Page 42  |  Page 43  |  Page 44  |  Page 45  |  Page 46  |  Page 47  |  Page 48  |  Page 49  |  Page 50  |  Page 51  |  Page 52  |  Page 53  |  Page 54  |  Page 55  |  Page 56  |  Page 57  |  Page 58  |  Page 59  |  Page 60  |  Page 61  |  Page 62  |  Page 63  |  Page 64  |  Page 65  |  Page 66  |  Page 67  |  Page 68  |  Page 69  |  Page 70  |  Page 71  |  Page 72  |  Page 73  |  Page 74  |  Page 75  |  Page 76  |  Page 77  |  Page 78  |  Page 79  |  Page 80  |  Page 81  |  Page 82  |  Page 83  |  Page 84  |  Page 85  |  Page 86  |  Page 87  |  Page 88  |  Page 89  |  Page 90  |  Page 91  |  Page 92  |  Page 93  |  Page 94  |  Page 95  |  Page 96  |  Page 97  |  Page 98  |  Page 99  |  Page 100
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