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Nautimodelismo

SAW – DESAFIAR O LIMITE!

Desde sempre, em todos os campos, a humanidade tentou superar o insuperável. Pelo menos assim parece antes da meta ser alcançada. Cada vez que é atingido um recorde, este passa a ser um objectivo a ser ultrapassado. É uma tendência natural que faz com que novas técnicas sejam experimentadas e que novas tecnologias sejam desenvolvidas. A competitividade é um dos motores do progresso.

T

ambém no Nautimodelismo e fa- lando mais especificamente de velocidade, essa evolução tem acontecido.

Para falar sobre este tema convidei o

Gerardo Brandão, que tem neste mo- mento o barco mais rápido em Portu- gal.

Olá Gerardo, desde já agradeço a

tua disponibilidade para dares a co- nhecer aos nossos leitores mais um pouco sobre este tema.

Eu é que agradeço desde já, a opor- tunidade que me foi dada para expli- car um pouco melhor esta vertente “extrema”do Nautimodelismo.

O que quer dizer SAW?

SAW são as iniciais de Straight-A-

Way, traduzindo à letra em português , “sempre em frente”.Segundo a NAMBA, North American Model Boat Associa- tion é um circuito em linha recta com uma distância entre células de medi- ção (Inicio-Fim) de 1/16th de milha, ou seja, cerca de 100m. Naturalmente que é necessário mais “espaço” de água a

Rui Correia e Gerardo Brandão

montante e a jusante das células, para o barco ganhar velocidade, e poste- riormente para desaceleração. Preten- de-se que quando o barco passe na primeira célula, já esteja à velocidade máxima, isto porque a velocidade é cal- culada pelo tempo entre a 1ª célula e a 2ª célula de contagem. A divisão da distância pelo tempo dá-nos a velocida- de com a máxima precisão. Salienta-se que são necessárias 2 passagens ,com sentidos diferentes de modo a anular a velocidade do vento e que o barco entre as passagens execute, no mínimo uma curva a 180º.

Gostava que falasses um pouco so-

bre a evolução desta vertente. Quan- do e onde se iniciou e como se foi desenvolvendo até chegar aos dias de hoje.

É difícil responder a esta questão.

Todo o mundo do radiomodelismo ga- nhou contornos mundiais com o acesso comum das pessoas à internet. Este foi um meio importantíssimo para a difusão da modalidade por todo o mundo.

Maio 2010 60

Na América, se não me falha a memó-

ria, as primeiras competições SAW da- tam de 2000. No entanto tenho ideia de já haver este tipo de competições em países como Singapura e Tailândia em 1998/1999, noutros moldes. O desen- volvimento foi primordialmente tecnoló- gico, e não a nível de regras. Começou-se com baterias Nicd, dan-

do o salto para NimH, e por fim as LiPo, Lítio Polimérico.No que toca a motores começaram por ser motores com esco- vas derivado dos carros eléctricos 1/10 classe 540, mais tarde motores com ímanes de matéria rara, Samário, Neo- dímio e Cobalto, passando agora para os brushless, sem escovas, que revolu- cionaram sem dúvida todo o mundo do radiomodelismo.

Quais são os barcos mais rápidos?

Não se pode colocar a questão des-

sa maneira! A pergunta mais correcta seria, qual o tipo de barco que oferece o maior potencial para atingir a maior velocidade e assim sim, te diria, os “ri- ggers”.Isto porque são, normalmente, Page 1  |  Page 2  |  Page 3  |  Page 4  |  Page 5  |  Page 6  |  Page 7  |  Page 8  |  Page 9  |  Page 10  |  Page 11  |  Page 12  |  Page 13  |  Page 14  |  Page 15  |  Page 16  |  Page 17  |  Page 18  |  Page 19  |  Page 20  |  Page 21  |  Page 22  |  Page 23  |  Page 24  |  Page 25  |  Page 26  |  Page 27  |  Page 28  |  Page 29  |  Page 30  |  Page 31  |  Page 32  |  Page 33  |  Page 34  |  Page 35  |  Page 36  |  Page 37  |  Page 38  |  Page 39  |  Page 40  |  Page 41  |  Page 42  |  Page 43  |  Page 44  |  Page 45  |  Page 46  |  Page 47  |  Page 48  |  Page 49  |  Page 50  |  Page 51  |  Page 52  |  Page 53  |  Page 54  |  Page 55  |  Page 56  |  Page 57  |  Page 58  |  Page 59  |  Page 60  |  Page 61  |  Page 62  |  Page 63  |  Page 64  |  Page 65  |  Page 66  |  Page 67  |  Page 68  |  Page 69  |  Page 70  |  Page 71  |  Page 72  |  Page 73  |  Page 74  |  Page 75  |  Page 76  |  Page 77  |  Page 78  |  Page 79  |  Page 80  |  Page 81  |  Page 82  |  Page 83  |  Page 84  |  Page 85  |  Page 86  |  Page 87  |  Page 88  |  Page 89  |  Page 90  |  Page 91  |  Page 92  |  Page 93  |  Page 94  |  Page 95  |  Page 96  |  Page 97  |  Page 98  |  Page 99  |  Page 100
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