Nautimodelismo
os mais leves, os que oferecem menos secção frontal de atrito ao ar, e aqueles que por sua vez têm menor pré-dispo- nibilidade para levantarem voo a alta velocidade dada a sua configuração aerodinâmica.
Essas provas só podem ser feitas
com riggers?
Não. As provas de SAW dividem-se
em classes de tipos de casco, Mono, Ri- gger, Hydro e em subclasses de quanti- dade de células,dito, baterias pelo qual são alimentados. Naturalmente, embora nem sempre aconteça, quanto maior é a quan- tidade de células usadas maior é a potencial velocidade. Transportando isto para um mundo mais quotidia- no, dos automóveis, por exemplo, regra geral, quanto maior a sua cilindrada, maior é a sua potên- cia. No entanto existe, na mesma classe de cascos, recordes de velo- cidade, superiores em barcos alimen- tados por menos células, do que outro com mais células.
Que condições são as ideais para
se obter a melhor performance pos- sível?
No que toca a condições naturais e quando falamos em velocidades acima dos 130 Km/h precisamos de espelhos de água, ou seja água sem agitação nenhuma, ausência de vento e primordialmente espaço, muito espaço. No mínimo 300 a 400m para
ter espaço para o barco acele- rar, atingir o pico de velocidade e posteriormente abrandar.
Qual a tecnologia usada hoje
em dia para se atingir altas velo- cidades?
A tecnologia actual para se atingir velocidades altas prende-se com mo- tores Brushless (sem escovas) de alta qualidade e alta eficiência, Baterias Lipo, lítio polimérico, de alta descarga de corrente, bons variadores de veloci- dade, e o segredo final…as hélices.
O que é que caracteriza, essencial-
mente, cada um desses componentes e que novidades trouxe ao mundo dos eléctricos rápidos?
A nível de motores, com a introdução
no mercado dos motores e variadores brushless, a AVEOX americana que já não existe e foi a primeira, seguida da Jeti e Hacker, ambas alemãs, houve uma revolução total no radiomodelis- mo como anteriormente disse. Motores muito mais potentes, com uma eficiên- cia muito superior! Basta por exemplo
250 amperes ou mais! Para acompa- nhar esse consumo “desmesurado” de corrente também os variadores tiveram que aumentar as suas capacidades e serem redesenhados! Hoje temos va- riadores totalmente refrigerados a água, alguns, poucos, verdadeiramente á
61 Maio 2010
comparar um motor razoável a escovas que tinha uma eficiência de apenas 50
prova de água, configuráveis por PC e com algoritmos avançados de controlo do motor! Como tudo isto é uma bola de neve, as próprias baterias tiveram que evoluir de modo a acompanhar os consumos extremos de corrente. Com as antigas Nicd, consumos da ordem de 30-40 Amp eram
o máximo,e não era difícil vê- las a explodir! Tinham elevada resistência interna, o que também limita-
va a corrente de descarga e sofriam de um elevado “efeito memória”. As Nimh vieram alterar um pouco isso com uma resistên- cia interna mais baixa, logo mais descarga, e com mais capacidade, ou seja mais tempo de andamento! Com a introdução das baterias LiPo, dito, Lítio Polimérico, tudo se alterou!
a 60% e que ti- nha um consumo máximo admissível de cerca de 40 a 50 am- peres, enquanto hoje existem motores brushless com eficiência na ordem dos 94-96% com consumos máximos de corrente admissível na ordem dos 200-
A sua densidade energética, ou seja quantidade de energia contida por uni- dade de peso, é muito superior às “an- tigas” Nicd e Nimh. Têm muito menos resistência interna, têm capacidades de descargas incríveis, carregam mui- to mais rapidamente, são mais leves, por assim dizer é um “mundo” comple- tamente diferente. Por último, mas não menos importante são as hélices. Existe hoje disponível por parte de alguns for- necedores estrangeiros, Octura, Prop Shop, ABC, Voodo props, Prather, entre outros, uma quantidade incrível de re- ferências de hélices com distintas ca- racterísticas que se adaptam ao tipo de casco e ao tipo de competição, Oval ou SAW, de modo a se ajustarem na perfei- ção ao fim, ou ao comportamento que pretendemos. São feitas em Plástico, Alumínio, Aço Inox, Latão, ou em ligas de Berílio/Cobre, que são normalmente as mais utilizadas devido ao excelente compromisso Resistência/Peso. Hoje começam a aparecer hélices em ligas de Berílio/Cobre/Titânio, este último, para lhe conferir uma resistência/du- reza/resiliência ainda maior!
Pode ser considerada tecnolo- gia de ponta?
O nautimodelismo, na vertente
de competição, é mesmo tecno- logia de ponta, sem dúvida ne- nhuma.
Que formas há para medir a veloci- dade dos barcos? São fiáveis?
A forma mais comum de se medir a velocidade num barco é usando um GPS, de preferência leve e pequeno. Tem como principal defeito o facto de, o mesmo, precisar de ter uma vista para o céu limpa, poucas nuvens poucas ár- vores, e o barco percorrer 200 ou 300m para se ter uma leitura razoavelmente
Motor Brushless (sem escovas)
Molde
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