Opinião
AI ZEZUS
A história está cheia de grandes líderes. Cada um à sua escala, fazendo o bem ou o mal, ninguém pode negar que Ghandi, Churchill, Hitler, Mandela, Salazar, Napoleão Bonaparte, entre muitos outros são exemplos.
N
o nosso Páis, na nossa terra, nas empresas, nos clubes, nas Associações, enfim, em todo o lado entendo que os homens
que são os timoneiros de instituições, países, clubes de futebol, organizações empresariais, são exactamente o factor diferenciador dessa instituição. No campo do Desporto, o exemplo
mais recente que o futebol contemporâ- neo deu ao mundo e que este segue ávi- da e atentamente trata-se de José Mou- rinho. Não é patriotismo exacerbado, é realismo. O Barcelona perdeu. Mourinho ganhou. Não, não foi o Inter, Balotteli, Mili- to o qualquer outro jogador, foi Mourinho. O Chelsea perdeu, Mourinho deu uma li- ção de táctica. O mundo, através da sua imprensa realça, dos comentadores, dos diversos actores no campo do futebol, re- alçam de tal forma o protagonismo deste treinador que muitas vezes se lê o nome dele em vez do nome do clube. Quase sempre… para o bem e para o mal. One man show! Este ano o Benfica viveu uma situação que se aproxima dessa realidade. Jorge
Jesus foi conquistando paulatinamente a admiração dos Benfiquistas. Dos mais cepticos aos mais optimistas, dos verda- deiros benfiquistas aos benfiquistas de sofá, do mero apreciador de futebol ao seu mais acérrimo adepto, não há quem não veja “mãozinha” de Jesus na “explo- são” de Di Maria, na descoberta de um Fábio Coentrão como excelente defesa- esquerdo, na confiança em Cardozo, na aposta pessoal em Weldon, enfim, na su- perior qualidade demonstrada pelo Ben- fica nesta época. Aliás, há mesmo quem se atreva a comparar, e eu sou um deles, a equipa do Benfica do ano passado com a deste ano e se é verdade que este ano temos Savio- la, Javier Garcia e Ramirez, por exemplo, o ano transacto tínhamos David Suazo, o esquerdino Reyes. E já tínhamios Di Ma- ria, Cardozo e Aimar, assim como antes tivémos Simão Sabrosa e Miccoli e nunca antes vimos esta demonstração de quali- dade e de futebol ofensivo. Só no tempo de Erikson (para a minha geração). Por isso rendo a minha homenagem a este treinador Português pelos momen-
Maio 2010 10
tos de autêntico extase em que deixou milhões de apreciadores de futebol nesta época (aconteça o que acontecer, pois escrevo antes da última jornada). Já no que concerne a grandes ges-
tores de clubes de futebol, de Pinto da Costa nem preciso falar, no entanto, ao contrário do que muitos dizem, mesmo grandes Benfiquistas, eu não o queria como presidente do Benfica. Reforço que o facto de se ser absolvido de uma conduta, significa que não ficou provado que a cometemos, não quer com isso dizer que não a tenhamos cometido. Por vezes aspectos meramente formais per- mitem essa absolvição, mas as escutas não foram contestadas por ninguém. E essas falam por si… Já o Presidente do meu clube, recu-
perou-o em termos de imagem, de cre- dibilidade e agora conseguiu finalmente apostar nos homens certos – Rui Costa e Jorge Jesus. Parabéns também para ele por isso. A história ficar-lhe-á grata
Paulo Édson Cunha
www..pauloedsonc.blogspot.com
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