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Nautimodelismo

e nomeadamente, neste ponto de vista de ligar as instituições culturais da Ma- rinha à outra instituição cultural, que é a primeira porta de acesso aos jovens do ponto de vista da cultura do país, uma entidade nacional, uma das referências fundamentais para os cidadãos portu- gueses. Penso que é um contributo útil que nós podemos dar. Repare-se que nós somos um dos países do Mundo com maior área marítima...

Em relação ao GAMMA, qual é o seu papel?

O GAMMA (que tem um núcleo de nautimodelismo, encabeçado pelo Comte. Graça Barreiro) é o interlocutor com o Museu de Marinha, que traz a so- ciedade civil, o público, para dentro do Museu. No sentido crítico, construtivo, solidário trás a voz de fora para dentro. Hoje em dia, em museologia, é funda- mental ter esse diálogo mais vivo. Sem ser a “casa das velharias” – parada, não é? – hoje todos os museus estão à pro- cura desta interacção dos públicos. Neste ponto de vista o GAMMA é um

articulador muito interessante porque é um conjunto de voluntários – tudo ho- mens ligados ao mar, marinha de guerra, marinha mercante, marinha de recreio, (tem aqui dois exemplos à sua frente (risos)), homens do nautimodelismo, homens da arqueologia sub-aquática, áreas de actividades que temos dentro do grupo de amigos do Museu – que nestes diferentes sectores podemos ir influenciando, podemos ir abrindo o Mu- seu ao exterior, aos jovens, mas não só aos jovens. Nós no Grupo de Amigos do Museu de Marinha temos por exemplo actividades de divulgação, de investi- gação das actividades de ponta que se fazem ligadas ao mar, temos conferên- cias todos os meses, temos visitas cultu- rais todos os meses, também, junto com os nossos associados, em intercâmbio com outras instituições e associações, passeios em embarcações tradicionais portuguesas, etc. Temos uma vida cul- tural intensa, em crescimento. Podemos dizer, já com alguma vitalidade, que vão divulgando estas coisas do mar.

Continuando, Miguel Parente acres-

centa:

E esta abertura que o Sr. Comandan-

te estava a falar, do Museu ter abertura para o GAMMA, deste ter abertura para o exterior, aí aparece outra componente que é muito importante que são os nau- timodelistas (neste caso, a Ptnauticmo- del) com a divulgação e a experiência in loco de fazer-se nautimodelismo, porque não há nenhum membro do GAMMA – quer dizer, eu sou membro do GAMMA, o Tiago é membro do GAMMA e outros também – mas a nível de GAMMA, este

nunca teve directamente ligado à orga- nização de grandes eventos, por exem- plo, de nautimodelismo “vivo”, com embarcações à escala a navegarem re- almente, onde vão duzentas ou trezen- tas pessoas como nós fazemos. Portan- to esta componente nova que apareceu no GAMMA, tem esta experiência de organização de eventos “à séria”, quer pela divulgação no local, quer para as pessoas que vão usar os modelos e uti- lizar esse espaço, quer para as pessoas que vão ver, quer para a próprias autar- quias e municípios que começam a per- ceber indirectamente através de nós, de quem vai para lá ver e de quem vai para lá “brincar”, que existe algo mais liga- do ao modelismo, como por exemplo o Museu de Marinha. Tudo isto está ligado de baixo para cima, como de cima para baixo, sem haver hierarquias. É apenas uma visualização de interligações. Tudo isto forma um núcleo. Toda esta junção de experiências é o que se está a fazer neste momento. Precisamente para fa-

Maio 2010 66

zer a divulgação... Tu falas no nautimodelismo, falas num

barco à vela...isto não tem história ne- nhuma, mas se uma pessoa se vir ao lado de um modelo e questionar “por- que é que o leme é assim?” já e só por si será importante... Nos barcos rápidos, “porque é que a hélice é diferente da de um veleiro?” etc, etc. Não só a parte histórica, mas a parte física, ao fim e ao cabo cultura, conhecimento, em vez de ficarem em casa a ver os desenhos ani- mados e a internet. É questionarem-se. Daí nós irmos fazer um workshop, neste encontro que vai haver, com um bar- Page 1  |  Page 2  |  Page 3  |  Page 4  |  Page 5  |  Page 6  |  Page 7  |  Page 8  |  Page 9  |  Page 10  |  Page 11  |  Page 12  |  Page 13  |  Page 14  |  Page 15  |  Page 16  |  Page 17  |  Page 18  |  Page 19  |  Page 20  |  Page 21  |  Page 22  |  Page 23  |  Page 24  |  Page 25  |  Page 26  |  Page 27  |  Page 28  |  Page 29  |  Page 30  |  Page 31  |  Page 32  |  Page 33  |  Page 34  |  Page 35  |  Page 36  |  Page 37  |  Page 38  |  Page 39  |  Page 40  |  Page 41  |  Page 42  |  Page 43  |  Page 44  |  Page 45  |  Page 46  |  Page 47  |  Page 48  |  Page 49  |  Page 50  |  Page 51  |  Page 52  |  Page 53  |  Page 54  |  Page 55  |  Page 56  |  Page 57  |  Page 58  |  Page 59  |  Page 60  |  Page 61  |  Page 62  |  Page 63  |  Page 64  |  Page 65  |  Page 66  |  Page 67  |  Page 68  |  Page 69  |  Page 70  |  Page 71  |  Page 72  |  Page 73  |  Page 74  |  Page 75  |  Page 76  |  Page 77  |  Page 78  |  Page 79  |  Page 80  |  Page 81  |  Page 82  |  Page 83  |  Page 84  |  Page 85  |  Page 86  |  Page 87  |  Page 88  |  Page 89  |  Page 90  |  Page 91  |  Page 92  |  Page 93  |  Page 94  |  Page 95  |  Page 96  |  Page 97  |  Page 98  |  Page 99  |  Page 100
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