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7 Daniela na primeira parede de gelo, no dia de cume.


rias figuras constituídas por mim, pela Daniela, pelo co- zinheiro (e amigo de outras datas) Altaf e… o seu filho de 13 anos, Alam, que subiu todo contente e animado, a puxar uma trela atada ao pescoço de uma cabra, como se se tratasse do seu cão de esti- mação. O sorriso permanente de Alam, também se devia ao facto de saber que não iria à escola durante uns 25 dias, o tempo calculado de perma- nência no campo base. Dois meros dias de campo base para assegurar o inicio de uma boa aclimatação à altitude, bastaram para nos pormos a mexer em direcção ao nosso objectivo, que até essa data era bastante difu- so, mesmo inexistente. Como as informações de que dis- púnhamos eram bastante re- duzidas, teríamos de realizar uma verdadeira actividade de exploração. E isso constituía, na verdade, um dos principais atractivos da nossa expedi- ção. Tínhamos ali a oportuni- dade de viver uma autêntica expedição de descoberta. Um privilégio já muito raro no mundo e nos dias que correm. Atravessámos terreno incó-


modo de blocos instáveis e, após algumas horas, chegá- mos ao sopé de um glaciar sem


nome. Imediatamente


divisámos a “Dreamline”. No fundo do vale, ali estava uma montanha soberba com uma linha de ascensão imperdível. Uma aresta enorme, aparen- temente desprovida de peri- gos objectivos. Uma daquelas vias que salta imediatamente à vista. Em toda a área, sem sombra de dúvidas, aquela


eiros 500m da via


Daniela durante a travessia diagonal da banda de rocha, no dia de cume


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