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lada que tínhamos acabado de realizar. A celebração real só foi feita no seguinte dia, quando deixá- mos cair as mochilas no chão do campo base e atirámos para longe as botas de alta-montanha, substituindo-as pelas libertadoras sandálias.


CONCLUSÃO


Esta foi a primeira ascensão mundial do cume sul do Kapu- ra com 6350 metros de altitude. Baptizámos a nossa linha de as- censão com o nome “SONHOS INTERMINÁVEIS” e a sua longi- tude tem aproximadamente 1300 metros.


Esta foi a primeira via explora- da nesta montanha, desde o vale do Nangma, na cordilheira do Ka- rakorum.


Estaaventura não teria sido possível sem a ajuda da Funda- ção do Desporto, Clube de Mon- tanhismo da Figueira da Foz, Inlineout (www.inlineout.com) e


marcas Rab, DMM e Sterling. Um contributo fundamental foi dado pelo treinador de atletismo AntónioCabral que é o prepara- dor físico da Daniela há cerca de 4 anos.


Texto e Fotos Daniela Teixeira & Paulo Roxo


Daniela e Paulo no cume


GLOSSÁRIO


Via – Termo utilizado pelos alpi- nistas para definir o itinerário de escalada. Ensamble – Técnica em que os es- caladores progridem em simultâneo. Encordado – Atado à corda. Piolet – Ferramenta para escalar gelo, erroneamente referida como “picareta de gelo”. “Piolet-tracção” – Técnica em que o alpinista tracciona directamente no piolet para progredir. Crampons – Placa com pontas de aço que se adaptam às botas para permitir a escalada em neve e gelo. “Reunião” – Termo utilizado para definir o ponto em que os alpinistas se encontram após cada lance de escalada. Pitons de rocha – Cavilhas que se martelam em fissuras naturais rochosas.


Escalada mista – escalada que envolve terreno nevado, de gelo e de rocha.


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