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55 SERRA ACIMA


A mítica subida ao alto da Torre


E foi este passeio que foi mais uma vez para a estrada, intitulado de “Edição Serra Acima” a sua 19ª edição contou com cerca de uma centena de cicloturistas, que ligaram o Fundão ao alto da Torre, numa distância de 44 quilómetros.


S


ubir a Serra da Estrela ao alto da Torre, é sem dúvida um dos grandes desafios de quem gosta de pedalar, as dificuldades


da subida não metem medo, e os amantes das bicicletas aceitam o desafio com muito agrado, é certo de que para o fazer terá de haver uma certa preparação, já que é uma subida de alta dificuldade, onde os mais de 2000 metros de al- titude muitas vezes também dificulta quem pe- dala, porem são muitos aqueles que ano para ano fazem questão de estar presentes, e faz deste passeio, um dos mais importantes do ca- lendário oficial da (FPCUB), cabendo á mesma a sua organização.


O Fundão recebeu assim a caravana, na es- trada nacional 18, no parque de estacionamen- to do Lidl foi o local de concentração, bem cedo começaram a chegar os participantes, oriundos de vários locais do país. Confirmadas as inscri- ções, dois dedos de conversa, pelas 8,30 tudo estava a postos, dava-se o início do passeio, com a primeira equipa a sair para a estrada, antes disso a foto para mais tarde recordar, se- guindo-se as restantes, com cerca de 3 minutos de intervalo.


Com um evento por equipas e andamento


livre, os participantes entraram na nacional 18 rumo à Covilhã, atravessando a mesma até à Câmara Municipal, e depois iniciando a subi- da até ao alto da Torre, local onde terminava o evento. As dificuldades começaram logo no ini- cio da entrada da Covilhã junto ao hospital, com a longa subida até ao largo da Câmara, a partir dai, os cerca de 23 quilómetros de alta monta- nha, com maiores dificuldades para a zona do Parque de Campismo, Sanatório, o Túnel e a Santa, e o último quilómetro o cruzamento de Seia, com a Torre á vista, mas com o cansaço a fazer-se notar pelo esforço feito, porem, não se pode desanimar, e terá de se continuar a pe- dalar, e muito se pedalou, já que os primeiros a chegarem lá bem ao alto, o fizeram ainda nem 11 horas era.


OLHANDO O EVENTO


Dezanove anos depois, a Serra da Estrela continua a ser um ponto de atrativo para gos- ta de andar de bicicleta, nesta edição reduzida de apenas um dia, já que o evento sempre se


realizou em dois, teve como alteração o tentar manter o evento vivo, já que as grandes dificul- dades que o país atravessa, e muitos amantes da bicicleta também, torna insuportável manter o formato inicial, assim provisoriamente neste novo formato, esperando nas próximas edições voltar aos dois dias, e juntar numero impres- sionantes de várias centenas de cicloturistas, onde chegou a juntar mais de seis centenas. Sobre o evento, decorreu bem, sem aciden-


tes, os participantes pedalaram ao seu ritmo, cada um como mais desejava, uns rodaram mais rápidos, outros mais cautelosos já que os quilómetros eram muitos e difíceis, no final o objetivo era chegar, e com mais ou menos dificuldades, quase todos conseguiram realizar o sonho, uns repetentes, outros pela primeira vez, todos por uma causa, chegar à Torre. Num domingo que acordou soalheiro, com uma temperatura excelente para a prática do ciclismo, e com uma Serra sem vento, sem ne- voeiro, sem frio, ajudou na organização deste grande passeio, com satisfação geral para to- dos no final.


Texto e fotos: José Morais


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