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btt VIII PASSEIO BTT PANASCOS


Alcaravela, uma freguesia pejada de bons trilhos


Se existisse um ranking nacional para os eventos com os melhores trilhos, com certeza este estaria bem classificado.


E


ste passeio já vai na sua oitava edição anual e con- secutiva, todavia nos pri-


meiros seis anos teve um tímido desempenho, cujas listas de ins- critos dificilmente ultrapassavam os trinta participantes, que eram oriundos da própria aldeia ou de localidades próximas. O seu crescimento e popularidade che- gou pela mão do José Lavrador, o homem que de há um ano para cá chamou a si a responsabilida- de desta organização, a cargo da Associação Cultural e Recreativa de Panascos.


Na última edição participei pela primeira vez neste passeio btt, le- vando comigo um outro elemento da equipa, a convite do Lavrador, um recente bêtetista local, porém já assíduo em muitos eventos btt nesta região do país, ainda as- sim não levei à partida grandes expectativas gerais, pois apesar de eu já ser praticante de btt há diversos anos nunca havia ouvido falar deste passeio, mas regres- sei convencido de que estava perante um caso de sucesso e com a certeza de regressar. Isto para dizer que os eventos têm realmente sucesso quando “à sua


frente” está quem percebe e (con) vive entre os seus pares. Esta oitava edição foi um refor- çar e colher do que foi semeado o ano passado. A lista de partici- pantes atingiu as 125 presenças de ciclistas que não quiseram dei- xar de estar presentes para certi- ficar os bonitos e distintos trilhos existentes na freguesia de Alcara- vela, distrito de Sardoal.


Os percursos, de 25 e 40km, foram mais uma vez sabiamente desenhados e acessíveis à maio- ria dos bêtetistas. O terreno, firme,


esteve bastante ciclável e rolante, contendo boas zonas para rodar e sem grandes dificuldades físicas ou técnicas. Desenrolou-se maio- ritariamente por áreas florestais, com algumas intercepções com pequenas linhas de água, dando ainda a conhecer diversas aldeias das redondezas. Voltámos a en- contrar bastante trabalho a nível de limpeza e abertura de novos trilhos, o que é sempre um prazer para quem pedala. Relativamente à última edição, foram apresentados novos trilhos e o sentido do percurso foi numa direcção diferente. As marcações tiveram um nível elevado e o staff no terreno desempenhou bem a sua função. As zonas de abas- tecimento estiveram melhores e mais bem localizadas. O tempo ajudou ao sucesso da festa e no final todos os participantes evi- denciaram contentamento pelo nível geral do evento. Quanto à parte logística, o secretariado foi célere e despa- chado, a zona destinada ao es- tacionamento é que já se notou pequena para tantos carros. O local para banhos, os balneários do campo de futebol, afastado algumas centenas de metros, foi satisfatória. O almoço teve um ambiente intenso e agradável, com boa qualidade e em quanti- dade. A opção de classificar até ao terceiro melhor tempo os par- ticipantes de cada escalão e dis-


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tância, permitiu distribuir muitos prémios que primaram pela ori- ginalidade e beleza. Menos bem esteve a publicação atrasada das classificações, em cuja lista não figuraram os tempos de diversos participantes, onde se incluíram os três representantes da equipa Zona 55/O Praticante. O balanço final é assim, franca- mente positivo. Parabéns e con- tinuem, que estão no trilho certo.


Texto: João Valério Fotos: A.C.R. Panascos


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