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btt 8.ª ROTA DO VENTO


Tradição e qualidade mantêm-se na Descida do Picoto


O Praticante | 52


Singular e popular, este evento que atrai bêtetistas de todos os cantos de Portugal sedentos de uma boa dose de adrenalina e velocidade, fazendo-nos rumar ano após à vila da Sertã, no distrito de Castelo Branco.


manhã começou com alguma agitação após o levantamento ordeiro e rápido dos kit’s de inscrição, fornecidos pelo secretariado que se localizou nas bonitas instalações da sede do grupo organizador, já com créditos firmados no panorama bêtetista nacional, o Selinda BTT. Agitado, disse bem, pois na rua marginal do centro da Sertã aguar- davam-nos os diversos autocarros e camiões que iriam transportar todos os participantes e as suas montadas desde a bonita vila beirã até ao topo da serra onde se situa o picoto que empresta o seu nome a tão afamado evento. Após o tempo necessário para acondicionar devidamente as quase três centenas de bici- cletas nos diversos camiões e tomados todos os passageiros, os diversos veículos seguiram como se de uma romaria se tratasse, em di- recção ao topo da serra para dali se dar inicio ao percurso único de 27km de extensão. Se o carregamento foi moroso, já a descarga das bikes foi rápida. A brisa fresca e o brilhar do sol auspiciavam uma esplêndida manhã de btt. Eram quase onze da manhã quando foi dada a partida para o extenso pelotão. O grande desnível inicial e a quantidade de parti- cipantes impunham algum cuidado. O terreno é, ali, composto de chão duro e algumas las- cas de xisto, por vezes cruzado por regueiras deixadas pelo escoamento das águas. Apesar do título do evento ostentar a palavra descida, na realidade o percurso contém tam- bém algumas subidas, contei 3 dignas desse nome, curtas é certo, mas que trataram de es- friar alguns ânimos mais competitivos para os adeptos do downhill. A aproximação à zona de abastecimento marcou o volte face do percur-


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so, que até ali teve a sua maior inclinação. Um abastecimento opulento, onde encontrámos desde bolos à carne grelhada e de sumos à água-pé, dispostos em mesas montadas ao ar livre junto às quais se encontrava um pequeno mas funcional stand de assistência mecânica. Adiante esperavam-nos ainda momentos de puro prazer, com alguns single track’s bem de- senhados por entre zonas de pinhal, por vezes com inclinação acentuada e alguma dificulda- de técnica, mas nada por aí além, sempre com boa sinalização e a presença de membros da Organização, das autoridades e de socorro espalhados ao longo de todo o traçado. Tivemos igualmente algumas passagens por dentro de ribeiros e pelo interior de aldeias típicas, por vezes com curtas ligações em as- falto.


Chegámos à meta num ápice, segundo nos pareceu e entre os seis elementos em repre- sentação da equipa Zona 55/O Praticante, não


tivemos quaisquer quedas, resumindo-se os azares a dois furos (que calharam ao mesmo). O almoço é outro dos pontos altos deste evento, (quase) sempre em todas as edições servido num restaurante de referência local, que prima pela qualidade e bem servir de pra- tos típicos desta região. Definitivamente um evento que merece a nossa preferência.


Texto: João Valério


Fotos: Pedro Martins, David Monteiro e Paulo Ministro


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