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btt


O Praticante | 52


ROTA DOS CASTELOS


Uma aventura pela história A


“Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz quotidiano.” Clarice Lispector


pós uma semana com alguma intran- quilidade face às previsões do tempo, eis que surge o grande dia, sem chuva


e a pedir pedaladas, por isso rumámos cedi- nho a Constância para aquela que seria a II Rota dos Castelos. Tudo começou e acabou no quartel dos Bombeiros Voluntários de Constância, onde se situava a base deste evento. Após peque- no-almoço self-service aguardava-nos um au- tocarro e um semirreboque que nos levariam e às biclas até Gavião, onde se iniciaria a pri- meira de duas etapas a desenrolar sábado e domingo deste fim-de-semana de puro btt. Chegados a Gavião, vila do distrito de Porta-


legre, lá estava o dito semirreboque já em fase de descarga. A malta da Zona 55 não perdoa e em 15 minutos as “máquinas” estavam entre- gues aos respetivos donos e prontas a rolar. Após isto uma foto de grupo, composto por 72 bêtetistas em representação de 17 equipas, tirada junto à igreja matriz e logo após escas- sos minutos de pedaladas a que se seguiu um cafezinho presenteado na sede do Clube Gavionense por elementos da secção de btt, malta simpática que nos recebeu com alguma paciência e que lá foram servindo cafés à mal- ta ainda embalada pelo sono. A partir dali começou a grande aventura, sempre num clima de boa disposição, entrea- juda e camaradagem. Já se sentia o cheiro dos pinheiros, dos eucaliptos, das giestas, en- fim, a natureza que nos entra pelas narinas e nos faz recuar no tempo.


A descida para Belver permitiu-nos vislum- brar desde logo a maravilhosa paisagem que íamos encontrar ao longo de todo o caminho, com muitos, muitos single track´s porreiros p’la frente. Logo após a ponte sobre o rio Tejo tivemos a primeira subida, com escadas e tudo, onde cada um inventou como pôde e al- guns já faziam cálculos à velocidade com que conseguiriam descer. Conquistámos ali o primeiro e altaneiro cas- telo proposto, um dos mais completos da ar- quitetura militar medieval Portuguesa: Belver. Seguimos dali para a Barragem de Ortiga e sua primorosa praia fluvial. Na localidade de Alvega entrámos no “Ca-


minho do Tejo” (GR12/E7), sempre junto ao rio, fazendo jus ao nome, e ladeados de pai- sagens maravilhosas cheias de trilhos fantásti- cos. No Aquapólis, parque ribeirinho de Abran- tes, onde chegámos com alguma necessidade de “combustível”, deparámo-nos com diversos participantes a refastelarem-se num snack-bar ali situado. Como guerreiros que somos e para merecer o refastelado almoço, ainda nos faltava a su- bida ao Castelo de Abrantes. Mais um caste- lo altaneiro e por sinal bem durinha a subida, mas com muita vontade lá subimos. Confesso que nesta altura já tínhamos percebido muito bem a lógica da guarda dos castelos, capaz de


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