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33 SÃO SILVESTRE DO SADO Uma prova com história A São Silvestre realizou-se pela primeira vez em 1997, mas do “Faralhão” agora Sado. F
aralhão e Cooperativa de Habitação do Faralhão, por- quê?
Primeiro, pela ligação que o mentor do projecto tinha e man- tém às ruas daquela terra, depois porque a Cooperativa de Habi- tação do Faralhão, sediada na freguesia do Sado, era naquela época, a entidade que melhores condições reunia para que o pro- jecto se tornasse uma realidade, o que aconteceu a 27 de Dezem- bro 1997. A primeira edição teve a parti- cipação 150 atletas oriundos de vários pontos do país, superando largamente o objectivo de 100 atletas.
Passados três anos, estavam na partida 330 atletas e a organi- zação, havia conseguido envolver todas as colectividades do Fara- lhão na organização da prova. No quarto ano visto tratar-se de uma corrida em honra de São Silvestre, um santo da Igreja ca- tólica, pensaram que faria sen- tido uma envolvência do ponto de vista religioso. Fizeram umas rifas para um cabaz de natal des- se ano. Sabendo o propósito da iniciativa a população aderiu em massa à compra das rifas e reu- nindo-se o valor necessário para a compra de uma imagem de São Silvestre. Nesse ano 450 participantes e as ruas completamente cheias ti- veram o prazer de presenciar an- tes do inicio da corrida, a saída da procissão em honra de São Sil- vestre da Igreja, em direcção ao local da partida, onde a imagem do santo permanece, em altar preparado para o efeito, desde o
tiro da partida, até o último atleta chegar à meta. Em 2007 é iniciado um novo ci- clo desta organização, com gran- des dificuldades em organizar a prova por parte da entidade que suportava toda a estrutura, e por- que não poderiam nunca deixar morrer a iniciativa, com a qual ti- nham criado uma enorme paixão e que era já uma referência no panorama desportivo do distrito de Setúbal, iniciaram então uma nova e difícil etapa, começando praticamente tudo de novo com uma organização da U.C.R.D. Praiense.
Não havendo muitas mudan- ças, as que existiram foram de certo modo significativas, co- meçando pela denominação, de “São Silvestre do Faralhão” para “do Sado”e por uma questão geográfica a alteração do per- curso, estas foram as alterações de maior relevo. Foi registada alguma quebra na participação, provavelmente sinónimo da mu- dança, de hábito, um vazio em termos de assistência, mais uma vez a questão do hábito das pes- soas e o factor geográfico, é a ra- zão que acharam mais provável. Mas continuaram a trabalhar fiéis aos seus. Visto se tratar de um evento já com tradição no concelho, não só pela própria corrida, mas também pela envolvência, como a pro- cissão, o tradicional caldo verde oferecido no fim a todos os atle- tas, sentiram a necessidade de brindar o público na noite da São Silvestre, normalmente uma noi- te fria e por vezes desagradável (mesmo assim a população sai à
rua para apoiar os atletas e parti- cipar na festa), então desde 2010 todos os anos uma hora antes da partida, uma equipa só para esse efeito, distribui pelo percurso vá- rias lareiras, que estão acesas durante toda a corrida para que as pessoas se possam aquecer. Em 2012 apresentaram a últi- ma novidade, uma caminhada, que parte do Alto do Faralhão, faz parte do percurso da prova princi- pal, vem juntar-se à procissão e seguem em conjunto até ao local da partida. Desde este novo ciclo e já lá vão seis anos, mesmo perante todas as dificuldades, sentem que tem havido uma certa evolução, especialmente no que concerne à participação.
Esta edição foi ganha por 1º Rubem Pessoa –
S.L.Benfica 30´.55”, seguido 2º Miguel Saias C.D.R.Ribeirinho B.B. 31´.17” e em 3º Marco Tavares C.D.R.Ribeirinho B.B.
31´.33”,
que fizeram o gáudio dos presen- tes, com a diferença a ser curta entre eles, também em femininos se assistiu a uma emocionan- te final tendo Isabel Maldona- do – Quinta da Lomba 41´.53”, sagrado-se vencedora, ocupando os restantes lugares do pódio 2ª Teresa Pais – Wcaboo 42´.23” e 3ª Cármen Henriques – Quinta da Lomba 42´.27”.
A equipa de O Praticante / CD Asas do Milénium esteve presen- te com sete atletas, tendo o des- taque ido para
Esta organização tem três fac- tores de preocupação, primeiro a segurança dos atletas, segundo o respeito pelos mesmos e tercei- ro o convívio salutar entre todos, sem a presença destes factores, não seria possível a organização e o sucesso desta iniciativa. Lo- gicamente que cometem erros, mas... quem não os comete? Só aqueles que estão sentados no sofá, à espera dos erros daqueles que trabalham, para os criticarem. A organização aproveitou a oportunidade dada pelo “O Prati- cante” para “prometer aos simpa- tizantes, participantes e apoiantes do evento, que continuaremos a trabalhar no sentido de melho- rar ano após ano, para darmos as melhores condições a todos aqueles quem venham participar, e que um dos problemas (entrega tardia dos prémios) irá ser resol- vido.
Para terminar mencionar, que trabalharemos incansavelmente para fazer desta prova uma das melhores São Silvestres de Portu- gal, porque o céu não tem limites e é esse o nosso objectivo.” Texto: Henrique Dias Fotos: Carlos Matos
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