Nota20—maio 2017
ENCONTROS DE OUTONO 2016
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Museu Bernardino Machado
No mesmo espírito de desenvolver a participação cívica e a consciência crítica, os alunos de Ciência Política do 12º5ª, acompanhados pela professora da disciplina, Zé- lia Maria Castro e pelos professores de História, Paulo Pedro, Teresa Almeida e Almira Pinto, rumaram a Fa- malicão, no dia vinte e cinco de novembro, para partici-
aprisionada, em tempo de ditaduras, jamais se deve aceitar, mas é possível compreender, considerando o contexto. Agora o que é impensável, mas a história mos- tra que acontece, é haver falta dela em tempo de demo- cracia, ou, melhor dizendo, “ditadura disfarçada de de- mocracia”. E isso está bem presente em certos regimes políticos da atualidade! Foi, por isso, muito enriquecedor para todos, ouvir e aprender com especialistas nestas matérias para poder olhar, de modo crítico, para a sociedade do nosso tem- po. Primeiro, conhecer e estudar, neste caso os regimes e sistemas políticos, para depois formar uma opinião fundamentada, são os passos essenciais para uma in- tervenção ativa e construtiva da sociedade. Só desta forma se poderá contribuir para que seja garantido o respeito por princípios fundamentais como a Liberdade. Afinal, sendo os regimes todos maus, ainda assim, a democracia é o melhor dos piores!
par nos “Colóquios de outono”, organizados pelo Museu Bernardino Machado e pela Casa da Cultura. O tema para esse dia era “A Censura na Primeira República e no Estado Novo” e contava com a presença de nomes ilustres de historiadores como José Manuel Tengarrinha, entre outros professores que muto dignificam o Ensino Superior das nossas Universidades. De comboio, bem cedo, depois de uma noite de vento e chuva fortes, encontraram-se na estação, bem abafa- dos, porque o tempo continuava ameaçador. Mas nada os demoveu. Apesar de a viagem não ser longa, parti- ram às sete e trinta e, ao chegar, já o dia se mostrava mais claro. Depois, a receção foi extremamente agradá- vel, sendo os alunos tratados como autênticos professo- res ou alunos universitários. Não faltaram as pastas com o respetivo programa e folhetos informativos a propósito das preleções, nem o chã acompanhado com bolinhos que muito apreciaram. Mas o conteúdo das intervenções, foi deveras interes- sante, umas mais do que outras, como sempre acontece neste tipo de eventos, mas globalmente, interpelaram e alertaram para questões que são de grande pertinência nos dias de hoje. Que a liberdade de expressão seja
Depois da participação no “Clube dos Pensadores”, no início dessa semana, a participação nos “Colóquios de outono” foi o que se chama “fechar com chave de ou- ro”.■
Alunos do 12º5ª
"Ser livre é um imperativo que não passa pela definição de nenhum estatuto. Não é um dote, é um Dom.”
Miguel Torga
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