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Nota20 - abril 2016
nidade de visitar as diversas salas do palácio, que funci- onam atualmente como museu, ricamente decoradas com tapetes persas e tapeçarias flamengas entretecidas com motivos alusivos às conquistas portuguesas no Norte de África. Para assinalar as descobertas maríti- mas dos portugueses, o teto da sala de banquetes re- produz, de forma muito original, o casco virado de uma caravela. Nas salas contíguas foi possível ver, em expo- sição, algumas pinturas de reconhecido valor artístico, como o Cordeiro Pascal de Josefa de Óbidos ou o Re- trato de Dª Catrina de Bragança e ainda um valiosíssimo espólio alfaias religiosas. O museu Alberto Sampaio foi também objeto de uma merecida visita. Aí tiveram os visitantes a oportunidade de ver importantes coleções de escultura, relativas, so- bretudo, aos períodos medieval e renascentista, mas abrangendo também os séculos XVII e XVIII. Foi ainda possível observar uma magnífica coleção de peças de ourivesaria de grande valor, como o cálice ro- mânico de D. Sancho I, a Imagem de Santa Maria de Guimarães, uma bela coleção de cruzes processuais, de diferentes períodos históricos, e o retábulo gótico, de prata dourada, representando a Natividade, de fins do século XIV. Aí se encontram expostos o magnífico fres- co do século XVI, representando a Degolação de S. Jo- ão Baptista, diversas coleções (pintura dos séculos XVI a XVII, paramentos bordados, azulejaria e faiança, talha maneirista e barroca, objetos de grande valor sobre os quais os nossos excursionistas detiveram a sua aten- ção. Mas aquilo que, no entanto, despertou maior curio- sidade, entre os circunstantes foi, sem dúvida nenhuma, o loudel que D. João I vestiu na batalha de Aljubarrota, indumentária impregnada de profundo simbolismo histó- rico.
Depois… depois foi o momento do repasto no restau- rante Dan José, situado nas imediações do santuário da Senhora da Penha. Momento para almoçar, descansar e descontrair, num ambiente de boa disposição. A ementa, essa, não dececionou, sendo constituída por entradas variadas, pratos de carne e peixe diversifica- dos e apetitosas iguarias, como sobremesa, de que os comensais se puderam servir sem quaisquer restrições. Terminado o almoço, os visitantes tiveram ainda oportu- nidade de ver um local maravilhoso, expressão autênti- ca da religiosidade popular, a Gruta de Santo Ílias, ad- vogado do sono, situada no coração da Montanha da Penha.
Era intenção dos presentes entrar no Santuário da Se- nhora da pena, mas houve um contratempo que impe- diu essa visita. A essa hora decorria uma cerimónia ma- trimonial, encontrando-se o templo apinhado de convi- dados. O regresso da chuva e do vento também não foi de molde a que se esperasse mais. Restou apenas a observação, pelo exterior, do famoso Santuário. Antes da partida, fez-se um momento de pausa, durante o qual, os passeantes aproveitaram para exibir a sua perícia na arte de fotografar ambientes naturais paradig- máticos. Depois, foi o regresso. Uma viagem que decorreu sem incidentes de percurso, num ambiente de bom humor e descontração.■
Professor Joaquim Faria
“Andar por terras distantes e conversar com diversas pessoas torna os homens ponderados”.
Miguel de Cervantes
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