Nota20 - abril 2016
P 2 1 Dia do Estudante
24/03/2016
Apesar de ser uma data marcante, pela especialidade do público que pretende evidenciar, todavia, não tem grande expressão no calendário. Efetivamente, nas es- colas ou fora delas, pouco ou nada se fala sobre este dia a celebrar no início da primavera. Curiosamente, o Dia do Estudante foi criado no Brasil, por D. Pedro IV, no ano de 1827, como forma de home- nagear a fundação dos primeiros cursos de Ciências Jurídicas. Hoje porém, tem um caráter diferente, pois abrange os estudantes de qualquer idade, de qualquer nível de en- sino e de qualquer área do conhecimento. Isto tem a ver com o estatuto de estudante que se foi alargando, ao longo dos tempos, deixando de ser um privilégio exclusi- vo de certos grupos sociais, para se estender, cada vez mais, a todos os cidadãos, independentemente do géne- ro ou categoria. Em Portugal, podemos afirmar que as mudanças políti- cas e económico-sociais ocorridas no século passado foram determinantes para esta evolução no que respeita ao acesso ao ensino e à educação. Hoje ninguém ques- tiona a gratuitidade do ensino ou a escolaridade obriga- tória, pois é dever do estado garantir e assegurar esse direito. Por outro lado ser estudante é algo tão banal que até faz esquecer, a muitos, o seu dever de estudar! É verdade que a aprendizagem formal, não obstante ser indispensável ao desenvolvimento de qualquer pessoa, por si só, também não é suficiente. Mas se acontecer lado a lado com a aprendizagem informal pode fazer a diferença. Além de que, estudar, tirar um curso, não é apenas uma questão de capacidade. Se o fosse, sería- mos um país de cérebros. Muitas vezes, é mesmo uma questão de oportunidade. Uns têm e outros, nem por isso. Assim, há que aproveitar capacidades e oportunidades e fazer jus ao dia. Que estudar dá trabalho, não haja dúvida! Que é perfeitamente compatível com a brinca- deira, está mais do que comprovado. Que o digam todos os que têm na memória os tempos de estudante. Mara- vilhosos, inesquecíveis, mas fugazes! Apesar de quase todos desejarem que sejam eternos. Não é o que diz o hino?■
A Equipa do Nota20
Amores de Estudante São como as rosas d'um dia, Os amores de um estudante Que o vento logo levou Pétalas emurchecidas Deixam no ar um perfume, De um sonho que se sonhou.
Capas negras de estudante, São como asas de andorinha Enquanto dura o Verão. Palpitam sonhos distantes, Alinhados nos beirais No palácio da ilusão.
Quero, ficar sempre estudante, P'ra eternizar A ilusão de um instante. E sendo assim, O meu sonho de Amor Será sempre rezado, Baixinho dentro de mim.
Os amores de um estudante São frágeis ondas do mar, Que os ventos logo varreram. Pairam na vida um instante Logo descem, depois morrem Mal se sabe se nasceram.
Mocidade, Oh! Mocidade, Louca, ingénua e generosa E faminta de ilusão Que nunca sabe os motivos De quanto queira o capricho Ou lhe diga o coração.
Quero, ficar sempre estudante, P'ra eternizar A ilusão de um instante. E sendo assim, O meu sonho de Amor Será sempre rezado, Baixinho dentro de mim.■
Aureliano Fonseca / Paulo Pombo de Carvalho
http://www.vagalume.com.br/tunas/amores-de- estudante.html#ixzz44JrbT06K
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