Orientação T
eve lugar no no Parque Verde da cidade de Tor- res Vedras, a sétima etapa da Taça de Portugal de Orientação de Precisão 2013. O extraordiná-
rio labor do Académico de Torres Vedras, clube orga- nizador do evento, não teve a correspondência espe- rada quanto ao número de participantes, saldando-se a competição pelos oito atletas presentes na Classe Aberta e cinco na Classe Paralímpica.
Procurando proporcionar aos atletas a melhor tarde de Orientação de Precisão, Luís Sérgio, Diretor da Pro- va e responsável pelo desenho dos percursos, teve o arrojo de avançar com a proposta duma prova distribuí- da por vinte e três pontos, dois dos quais cronometra- dos, rompendo com a “norma vigente” do máximo de dezoito pontos que se vinham registando até ao mo- mento. Vinte e três pontos, pois, um recorde para todos os efeitos e um “extra” que atirou a prova para padrões internacionais e proporcionou aos presentes uma dose reforçada de desafio e emoção, tão ao gosto dos prati- cantes desta singular modalidade.
OS SUSPEITOS DO COSTUME Após quase duas horas de renhida disputa, Ricardo Pinto e Nuno Pires foram os grandes vencedores do Open de Orientação de Precisão do ATV, respetiva- mente nas Classes Paralímpica e Aberta. Triunfos que, a uma jornada do fim, poderão ter sido decisivos para a conquista da Taça de Portugal da modalidade, segu- ramente o grande objetivo da temporada para ambos os atletas. Nuno Pires (Ori-Estarreja) confirmou o favoritismo que lhe era atribuído, vencendo a Classe Aberta com 18 pontos. Duas decisões menos acertadas logo no iní- cio da prova poderiam ter-lhe saído caras, já que Antó- nio Aires (Individual), segundo classificado com menos dois pontos, foi sempre um adversário incómodo e que apenas no final claudicou. Marco Póvoa (ADFA), antiga glória da Orientação Pedestre nacional, fez questão de marcar presença em Torres Vedras e, nesta que foi a sua estreia em competições do género em Portugal, mostrou “raça de campeão” e subiu também ele ao pó- dio, a um escasso ponto de Aires. Póvoa acusou em demasia a sua inexperiência nestas andanças e teve um início desastroso, errando os dois pontos crono- metrados que abriram as hostilidades. Mas soube re- compor-se ao longo da prova e acabou por demonstrar inegáveis aptidões para a prática desta disciplina. Já na Classe Paralímpica, Ricardo Pinto e Júlio Guerra, ambos do Núcleo de Desporto Adaptado do Hospital da Prelada (DAHP), travaram intensa luta cujo desfecho acabaria por ser favorável ao primeiro com 14 pontos, contra 12 do seu adversário direto. Come- çou melhor Júlio Guerra, angariando uma vantagem de três pontos ainda no primeiro terço do percurso, mas uma sequência de quatro erros, entre os pontos seis e nove, fizeram com que a distância para Ricardo Pin- to se resumisse à diferença mínima a faltarem apenas quatro pontos para o final. Guerra terá então acusado a pressão do tempo que se esgotava rapidamente, o que acabaria por se revelar fatal. Ricardo Pinto deu assim um passo importante rumo à vitória na Taça de Portu- gal nesta Classe, mas Guerra tem ainda uma palavra a dizer e o resultado da derradeira etapa afigura-se de- terminante no que ao escalonamento final diz respeito.
Texto / Fotos: Joaquim Margarido O Praticante 83 Edição nº 52 RESULTADOS Classe Aberta
1.º Nuno Pires (Ori-Estrreja) 18/23 pontos 2.º António Aires (Individual) 16/23 pontos 3.º Marco Póvoa (ADFA) 15/23 pontos
Classe Paralímpica
1.º Ricardo Pinto (DAHP) 14/23 pontos 2.º Júlio Guerra (DAHP) 12/23 pontos 3.º António Amorim (DAHP) 8/23 pontos
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