Artes Marciais | Desportos de combate
participaram mais de 430 atletas em re- presentação de 45 países. A revelação feita antes do evento co- meçar seguiu-se, no seu derradeiro dia, o elogio feito pelo grego Athanasios Pra- galos, presidente da ETU, à forma como tudo funcionou, “à fantástica organiza- ção”, ao cumprimento integral de todos os pressupostos, com um sublinhar es- pecial à entrega e simpatia dos muitos voluntários que fizeram um enorme es- forço diário para apoiar a organização. A selecção nacional, tirando partido do facto de a prova se realizar em solo nacional, esteve completa, com o selec- cionador Joaquim Peixoto a preencher todas as vagas dos vinte escalões em competição, dez em femininos e outros tantos em masculinos. Ainda assim, desde cedo, os responsáveis nacionais avisaram que esta era uma equipa muito jovem e pouco experiente, sublinhando que a conquista de medalhas não era
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uma prioridade, mas sim o investimento num trabalho para o futuro.
Numa prova que acabou por ser do- minada, de forma algo supreendente, pela equipa de Itália, que conquistou quatro medalhas de ouro, e onde a su- perioridade de países como a Rússia e a Turquia se fez, uma vez mais, notar, Portugal conseguiu alguns dos seus ob- jectivos, levando três dos seus atletas aos quartos-de-final, no caso todos no sector feminino: Patrícia Santos (menos 44 Kg), logo no primeiro dia de campeo- nato; Joana Nogueira (menos 52 Kg), no segundo dia de combates; e Tatiana Francisco (menos 59 Kg), no terceiro dia de competição. O primeiro dia de competição, após ter imposto uma contundente derrota à re- presentante da Croácia ainda na sessão matinal do torneio (6-3), Patrícia Santos teve em sorte a forte oposição da atleta da Rússia num embate impróprio para
cardíacos mas que a jovem estreante em campeonatos da Europa soube ge- rir física e emocionalmente. Foi apenas no ponto de ouro (morte súbita) que a russa levou a sua avante (6-6 no tem- po regulamentar e três pontos em oito segundos com um golpe ao capacete), mercê do comportamento anti-desporti- vo do seu treinador - que abalou a con- fiança da jovem portuguesa -, num gesto pouco digno, que levou à sua expulsão da selecção nacional da Rússia e a um pedido oficial, dirigido a todo o pavilhão, por parte de um dos responsáveis dessa comitiva. A adrenalina esteve igualmente ao rubro durante a presença no tatami de Normando Leitão (em menos de 68 Kg masculinos), que conseguiu suster qua- se até ao limite o ímpeto e poderio físi- co do representante da Eslovénia, Mark Stanic, terminando o combate num sur- preendente 0-1 para Portugal.
O Praticante
67 Edição nº 52
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