Atletismo
quê, mesmo mas, estou a dizer agora, enfim... Poderia também dar-se o caso de ser mal-tratado pelos responsáveis técnicos do sistema de controle de chips dessa prova, como já uma vez fui nou- tra ocasião, vítima de bullying portanto, e como pagador numa prova. Só estou para me “chatear” até certo ponto. Enfim, sou tão perfeito como o mais imperfeito dos seres humanos que co- nheço, eu próprio, e fui cúmplice de mim mesmo nesta situação. Por fim, a falha em faltarem as meda-
Cláudia Pereira (Académico de Vermoin)
Falhas, por exemplo no caso da or- dem de chegada, com posições a es- tarem trocadas, quem chegou à frente, aparece atrás de quem ultrapassou na listagem? E não há sequer tempo de chip e tempo de prova nesta prova, há tempo de chegada, nada mais. Bem sei, “no final da prova os resultados são provisórios e situações anómalas serão corrigidas oportunamente” mas, tem mesmo se ser assim, sempre? Não se pode fazer nada bem à primeira? A história não é nova, e o único de- nominador comum que encontro, bem, deixarei aos leitores mais curiosos a missão da descoberta. Mas, e a pessoa que não foi ao pódio hoje, e que deveria ter ido, como é que ela ficará? E quem levou o troféu indevido? Devolve à orga- nização, e a organização envia por CTT para o verdadeiro merecedor? E o ramo de flores, como é? Vai de volta podre? A
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organização envia um novo? Ou pura e simplesmente, não é reposto? E a pre- sença num pódio em tempo real, como é que fica? A situação vai mesmo ser apurada até
ao final, ou só levamos algo até ao fim quando nos interessa directamente? Bem sei, podia eu ter posto o dedo no ar logo no momento, e avisado tudo e todos da falha mas, poderia ter bradado aos sete céus na hora o que vi mas, tam- bém não sou acérrimo defensor da moral e bons costumes, nem consigo discernir sempre, e imediatamente, onde acaba o certo e começa o errado, mesmo que a situação se passe ao meu lado. Poderá dar-se a hipótese de ser con- frontado, depois de publicar este texto, já editado, com algo como “ah, porque é que não disseste nada na altura?”. Pois não sei porquê, talvez por estar gelado, cansado e mal-disposto ou, não sei por-
lhas de madeira para cerca de nove “fini- shers”. Os erros repetem-se. Considero eu. Mas? Quem sou eu para tecer con- siderações? Eu que tenho tantas falhas. Cerca de nove participantes, os últimos, os que fizeram mais esforço, os que mais sofreram, os que não levam me- dalhas porque “desculpe, já acabaram”? Como ficam? Ficam “na boa” ou vão-se embora o mais rápido que puderem? Esta aqui, é de resolução fácil, pois considero que a organização, a partir desta dica e caso chegue aqui na leitura, contacte os participantes a partir do final da lista e facilmente “resolva a situação” de quem não a levou (a medalha) hoje, e acredito que os mesmos irão ficar agra- decidos e tornar-se-ão Embaixadores da prova, enfim, acredito eu mas, eu sou um crente, felizmente, e Embaixador da prova e da organização, como não? No final disto tudo, o churrasco do Por- tugal Running, aberto a todos, no qual participei. Muita comida, bebida, sumos, cervejas, vinho, febras, costeletas, con- versa, tempos, lesões, sapatos e chana- tos, excelente grupo de voluntários na organização desta festa de final de festa mas, para mim, e até agora... Vou aca- bar este relato com o habitual “porque a vida não é só corrida” entre aspas e com um sabor “agridoce” para mim, já não tanto como naquele dia mas... Texto: João Campos Fotos: AMMA
O Praticante
15 Edição nº 52
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