Índice
Cidadania. Braga Ciclavel
Cidadania. Subcomissario Gancho REPORTAGEM 6 | 8º Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta”
Editorial 3| O Praticante em dez anos, do oito ao oitenta Reportagem 6 | 8º Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta”
Publireportagem 12 | Casa de Papel Atletismo 14 | 37ª Meia Maratona de São João das Lampas 16 | 26ª Corrida do Avante 18 | Corrida do Tejo 21 | Corrida Destak 22 | Mini, Meia e Maratona de Lisboa Atletismo | Trail 28 | UTMB – Ultra Trail du Mont Blanc
ATLETISMO 22 | Mini, Meia e Maratona de Lisboa
BTT 30 | ABIT – Associação Recreativa de Bicicletas da Terrugem 32 | IX BTT Terrugem 34 | 1ª Maratona BTT – Os quatro cantos do cisne 35 | 4ª Maratona “No trilho do lobo” 37 | Galiza aposta forte em centros de BTT Ciclismo 38| Volta ao Algarve Cicloturismo 42 | 2º Passeio Cicloturismo de Atibá 44 | 24ª Edição Cicloturista de Trajouce 46 | 5º Passeio de Cicloturismo do CCCTV 48 | 8ª Clássica de Cicloturismo do Afonseiro/Canha/Afonseiro 50 | 12º Passeio Montemuro
CICLISMO 38| Volta ao Algarve
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Edição nº 52 4 O Praticante Revista nº 52 | 20.000 exemplares | Periodicidade: Bimestral
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CICLOTURISMO 52 | Sport Zone Bike Meia Maratona
Reportagem 8º PRÉMIO NACIONAL “MOBILIDADE EM BICICLETA”
“O Praticante” Homenageado
A publicação Desportiva foi galardoado na categoria de comunicação escrita.
Cidadania. I Bike Barreiro
de lazer, mas sim como um veículo utilitário, e alternativa á bi- cicleta. A mesma em tempos era considerada o transporte dos pobres, utilizada em zonas mais planas pelos operários para as suas deslocações para o trabalho, hoje… a mesma é vista com outros olhos, os seus utilizadores são outros, a classe social é diferente, e a bicicleta é vista como alternativa. Muito se tem feito nos últimos tempos na divulgação da mes- ma, nas infraestruturas criadas, mas será necessário fazer mais, porem, e para incentivar ainda mais o seu uso, e todos aqueles que tem dado destaque á mesma, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) criou em 2006 o “Prémio Nacional da Mobilidade” que tenta galardoar anual- mente todos aqueles que mais se tem destacado em prol da bicicleta, uma forma de reconhecer publicamente o contributo
A
bicicleta começa cada vez a ter mais expressão no quo- tidiano do comum cidadão, hoje a mesma não é só vista como um acessório de desporto, seja de competição ou
de determinadas entidades ou pessoas individuais que tenham promovido a utilização da bicicleta nas suas múltiplas vertentes, através da criação ou melhoria de condições e facilidades em Portugal e/ou da divulgação de iniciativas fomentadoras do uso deste veículo não motorizado. No âmbito da atribuição do Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta” são anualmente consideradas as categorias: Autar- quias, Cidadania, Comunicação Social, Empresas e Clubes, Ativismo e Intervenção Social, Dinamização Cultural da Bicicle- ta, Entidades Públicas. O Prémio é simbólico e constituído por peças em vidro artesanal português. A edição deste ano, a 8ª, realizou-se no passado dia 18 de setembro em Lisboa, no Museu do Design e da Moda-MUDE, com a receção dos participantes e convidados pelas 18 horas. Pelas 18,30 apresentou-se mais uma edição, falando da Mobili- dade em Bicicleta, e da Semana Europeia que decorreu até dia 22 de setembro.
Reportagem
Atletismo PARTICIPANTES DAS VÁRIAS PROVAS DA MARATONA PARTILHAM A META E A PAIXÃO PELO DESPORTO
A música marca o passo na Maratona de Lisboa
A vitória surpreendente do queniano Paul Lonyangata na Rock’n’Roll Maratona de Lisboa EDP foi o ponto alto de um fim-de-semana que deu um novo significado à prática desportiva.
N
os dias 5 e 6 de Outubro, o Maratona Clube de Portugal, com o apoio da Competitor Group, conseguiu reunir em Lisboa a Mini, Meia e Maratona de Lisboa, assim como outras provas e activida-
des paralelas. As “Jornadas Técnicas do Corredor” por exemplo, dinami- zadas com o propósito de conferir aconselhamento técnico (ver caixa), a prova Mini Campeões EDP, destinada aos mais novos, e o Passeio Mimosa Avós e Netos, foram algumas das iniciativas desenvolvidas pela organização. A primeira edição da Rock’n’Roll Maratona de Lisboa EDP não cumpriu o desejo expresso pelo director da prova Carlos Móia de bater o recor- de de Carlos Lopes (2:07:12). Ainda assim, tornou-se na Maratona mais rápida de sempre disputada em Portugal. 2:09:46 marcava o cronómetro quando Paul Lonyangata, que entrou na competição como “lebre”, cruzou a meta. Com apenas 22 anos, alcança em Lisboa o seu primeiro triunfo em maratonas. Destaque também para a prestação do atleta europeu mais medalha- do de sempre, Sergey Lebid. O corredor ucraniano alcançou o segundo lugar da classificação (2:11:24) na sua estreia absoluta em maratonas. Laban Mutai chegou em terceiro (2:12:21). A correr em casa, os maratonistas nacionais conseguiram colocar qua- tro nomes nos dez primeiros. Tiago Abreu Silva foi 6º (2:29:26) e Martim Nunes 8º (2:45:15). Jorge Rodrigues e Gabriel Macchi registaram um tempo idêntico na 9ª posição (2:50:33).
Do lado feminino não se registaram surpresas de maior. Agnes Kiprop (2:31:15) conquistou a medalha de ouro, seguida da sua compatriota queniana Helena Kirop (2:32:07). Ambas as atletas ficaram cerca de oito minutos acima dos seus recordes pessoais. A medalha de bronze perten- ceu a Melkam Gizaw (2:35:16). As quatro últimas posições do top 10 preencheram-se com corredo- ras nacionais. Entre o 7º e o 10º lugar, situam-se Raquel
Carvalho
(3:13:55), Sissi Franco (3:19:43), Lúcia Oliveira (3:21:33) e Ana Cristina Perestrelo (3:28:53). A Rock’n’Roll Maratona de Lisboa EDP apostou na aliança entre a música e o desporto. Ao longo do percurso que se iniciou na Baía de Cascais, vários artistas conferiram um tom distinto a este evento. Junto à meta comum a todas as corridas, situada no Parque das Nações, os Xutos e Pontapés foram a atracção da tarde. Wilson Kirop no grupo masculino e Valeria Straneo no feminino assumi-
ram-se como as figuras principais da 14ª Vodafone Meia Maratona RTP Rock’n’Roll. O queniano estabeleceu um novo recorde na prova (1:00:19), enquanto a italiana tornou-se a primeira atleta europeia a vencer na Meia Maratona de Lisboa (1:09:23). Os eritreus Goiton Kifle (1:01:18) e Teklemariam Medhin (1:02:05) com- pletaram o pódio masculino. Na categoria feminina, a prata e o bron- ze couberam às etíopes Worknesh Degefa Debele (1:11:08) e Firehiwot Dado (1:12:03), respectivamente. As melhores prestações de corredores portugueses verificaram-se no contingente feminino, com Ana Dulce Félix em 6º (1:12:29) e Jéssica Au- gusto em 8º (1:13:52). Na disputa masculina, Sérgio Silva atingiu a 15ª posição (1:05:36).
Edição nº 52 6 O Praticante Cidadania. Major Poiares O Praticante 7 Edição nº 52
Durante a manhã de Domingo, realizou-se também a CTT Prova de Deficientes Motores em Cadeiras de Rodas. O espanhol Jordi Madera conseguiu bater toda a concorrência (0:47:04), incluindo o português Ale- xandrino Silva, quarto classificado (0:52:17). Richard Colman surgiu em segundo lugar (0:47:29) e Roger Puigbo em terceiro (0:49:37). A britânica Shelly Woods foi a melhor atleta feminina em competição, tendo atingido a nona posição da classificação geral (0:56:34). A incorporação do ciclismo na distância da Maratona representou tam- bém a inovação que a organização procura inserir no evento. No dia que antecedeu as provas de atletismo, a EDP Bike Maratona e a EDP Pro Cycling Maratona inauguraram o percurso. A presença do campeão do mundo de ciclismo Rui Costa já foi confirmada na edição de 2014. No conjunto das provas desportivas realizadas no fim-de-semana de 5 e 6 de Outubro, podem contabilizar-se cerca de 40.000 participantes. Texto: António Pereira Ribeiro
Fotos: Henrique Dias / José Carlos Pinto / Pedro Costa Edição nº 52 22 O Praticante O Praticante 23 Edição nº 52
Atletismo
Ciclismo VOLTA A PORTUGAL
Marque…deixa a sua marca!
Alejandro Marque foi o nome que mais se destacou na Volta a Portugal deste ano, fruto da sua vitória final nesta emocionante corrida. Mostrando uma enorme regularidade ao longo de toda a prova, o ciclista espanhol acabou por deixar a sua marca na história do ciclismo nacional.
Ciclismo
Cicloturismo SPORT ZONE BIKE MEIA MARATONA
Cicloturismo Bicicletas foram Rainha na estrada
Mais de 2000 pessoas a pedalar entre Oeiras e Lisboa, com algumas falhas
Vencedor da Volta a Portugal Alexandro Marque
T
em 31 anos e é natural dos arre- dores de Pontevedra, na Galiza (Espanha). É este o bilhete de
identidade de Alejandro Marque, um ci- clista que muitos conheciam de nome, mas que poucos estavam familiarizados com o seu potencial. Não obstante a carreira deste corredor ter sido sempre feita, enquanto profissional, no nosso país, os resultados, apesar de satisfa- tórios, ainda não o tinham conduzido à ribalta. Todavia, a edição das bodas de diamante da Volta a Portugal deram um maior brilho à carreira de Marque e ca- tapultaram-no para o restrito (e luxuoso) lote de vencedores da prova. Para chegar a esta vitória o ciclista espanhol primou, acima de tudo, pela extrema regularidade ao longo de toda a corrida. Rolador e contrarrelogista nato, Marque tem vindo a aperfeiçoar, nos úl- timos anos, as suas qualidades na mon- tanha. Em resultado disso, o ciclista da OFM/Quinta da Lixa conseguiu estar em
bom plano na Senhora da Graça (9.º) e na Torre (5.º). Chegado ao contra-reló- gio da penúltima etapa, o corredor não deu veleidades à concorrência, vencen- do o desafio e confirmando todo o seu potencial nesta especialidade. A sua prestação valeu-lhe a subida ao topo da classificação geral, um triunfo que foi confirmado após a chegada a Viseu, o palco da consagração.
O TOP-10 Para além de Marque, também Gus-
tavo Veloso e Rui Sousa subiram ao pódio final da Volta a Portugal, em re- sultado do 2.º e 3.º lugares, respectiva- mente. O colega de equipa de Marque na OFM/Quinta da Lixa concluiu a sua prestação a somente quatro segundos de distância, facto que resulta na menor diferença de sempre na prova entre 1.º e 2.º classificados. Por sua vez, o ciclista da Efapel/Glassdrive finalizou a corri-
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da gastando mais 50 segundos do que Marque, isto apesar de ter partido para o contra-relógio decisivo envergando a camisola amarela. Se a OFM esteve em grande evidên- cia pela conquista dos dois lugares mais altos do pódio, a Efapel também deu claramente nas vistas. Só no top-10, os pupilos de Carlos Pereira colocaram três homens: para além de Rui Sousa, já re- ferido, a formação nortenha obteve o 5.º lugar, através de Hernâni Brôco, e o 9.º posto, pelo antigo vencedor da Volta a Portugal, Nuno Ribeiro. Aliás, o desem- penho homogéneo do conjunto – que nesta corrida estreou o equipamento cor-de-rosa – traduziu-se na conquista da classificação colectiva, à frente da OFM/Quinta da Lixa, que gastou mais 11segundos, e da Radio Popular/Onda, que ficou a 6m04s. Voltando ao “quadro” dos 10 primei-
ros, uma outra equipa portuguesa ga- nhou notoriedade: a Radio Popular/
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CLASSIFICAÇÃO FINAL
1. Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa), 43h02m20s 2. Gustavo Veloso (OFM/Quinta da Lixa), a 4s 3. Rui Sousa (Efapel/Glassdrive), a 50s 4. Edgar Pinto (LA/Antarte), a 2m44s 5. Hernâni Brôco (Efapel/Glassdrive), a 2m57s 6. Daniel Silva (Rádio Popular/Onda), a 2m59s 7. Marcel Wyss (IAM Cycling), a 3m14s 8. Virgílio Santos (Rádio Popular/Onda), a 5m23s 9. Nuno Ribeiro (Efapel/Glassdrive), a 6m49s 10. Célio Sousa (Rádio Popular/Onda), a 7m49s
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