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Ciclismo


Chegada da etapa a Oliveira dio Bairro.


Onda. Daniel Silva, que no ano passado havia terminado na 4.ª posição, foi agora 6.º classificado. Do mesmo modo, os seus colegas Virgílio Santos (8.º) e Célio Sousa (10.º) mostra- ram as suas qualidades na montanha, situação que os condu- ziu a uma boa classificação final.


Para fechar a análise aos 10 primeiros falta mencionar dois nomes: Edgar Pinto e Marcel Wyss. O primeiro foi o melhor representante da LA Alumínios/Antarte, embora tenha perdido tempo significativo logo ao primeiro dia. Por sua vez, o ciclista que enverga as cores da IAM Cycling acabou por ser não só o melhor posicionado da equipa suíça como também o primeiro classificado entre os representantes das formações estrangei- ras.


A “ARMADA” FORASTEIRA


É um facto que as equipas estrangeiras estiveram, um tanto ou quanto, afastada das contas da geral. No entanto, a sua presença foi visível ao longo dos vários dias de competição, nomeadamente pela conquista de algumas etapas. Logo ao primeiro dia, a Cycling Team De Rijke/Shanks foi a formação mais rápida no contra-relógio colectivo. Em resultado disso, o alemão Christoph Pfingsten tornou-se no primeiro portador da camisola amarela.


Prólogo de 5 Km. Rossio / Restauradoes


Também a Rusvelo ganhou o seu momento de glória no final da 1.ª etapa. Na chegada a Aveiro, o russo Alexander Serov surpreendeu toda a concorrência e foi o mais rápido do dia. Depois de Rui Sousa e Délio Fernandez (este último da OFM/Quinta da Lixa) terem dado às cores nacionais dois triun- fos, nas chegadas a Viana do Castelo e Fafe, foi novamente a vez de surgir em plano de ribalta um corredor de uma equipa estrangeira. Na chegada à Sra. da Graça, a vitória pertenceu ao espanhol Sérgio Pardilla, da equipa sul-africana MTN/Qhu- beka.


Antes do dia de descanso, cumpriu-se uma etapa de média montanha, entre Lousada e Oliveira do Bairro. A vitória na jor- nada pertenceu a uma equipa proveniente de terras de “nues- tros hermanos”: a Caja Rural. Todavia, tal conquista teve uma “pitada” do nosso país, pois pertenceu ao português Manuel Cardoso (ciclista que acabaria por sair vencedor da classifica- ção dos Pontos). Até ao final da prova, conheceram ainda o triunfo de etapas mais dois conjuntos internacionais: a Sojasun (por intermédio de Maxime Daniel) e a UnitedHealthcare (através de Jacob Keough).


Nota ainda para a conquista da camisola da juventude por parte de Vladislav Gorbunov (Astana Continental), ciclista que revelou uma enorme consistência durante a corrida.


DUO DE LUXO Rui Sousa


De entre as seis formações lusas que participaram na Volta a Portugal, duas houve que, tal como já vimos, estiveram em maior destaque: a OFM/Quinta da Lixa e a Efapel/Glassdri- ve. No que diz respeito à comandada por José Barros, para além de dois lugares no pódio final, conquistou a vitória em três etapas, por outros tantos ciclistas espanhóis: Délio Fer- nandez em Fafe, Gustavo Veloso na Torre e Alejandro Marque no contra-relógio que finalizou na Guarda. Observando estes resultados, poderá dizer-se que foi a formação mais vitoriosa da prova, logo no seu primeiro ano de existência no escalão de Elites. No entanto, tal afirmação poderá ser discutível, na medida em que, ao longo de toda a competição, um outro con- junto obteve maiores índices de mediatismo: falamos da Efa- pel/Glassdrive. Logo à “cabeça”, a formação de Carlos Pereira contava com um lote mais numeroso de candidatos ao triunfo final. Rui Sousa (terceiro da geral, vencedor de uma etapa e camisola amarela por um dia), Hernâni Brôco, Nuno Ribeiro e Arkaitz Durán eram as “cartas” que Carlos Pereira tinha para


Edição nº 52 40 O Praticante


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