Nota20 - abril 2018
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Dia do Professor
O dia 5 de outubro foi a data escolhida pela UNESCO, em 1994, para chamar a atenção para o papel funda- mental que os professores têm na sociedade e na instru- ção da população. Com esta comemoração presta-se homenagem a todos aqueles que escolheram o ensino como forma de vida e que se dedicam, no dia-a-dia, a ensinar crianças, jovens e adultos. Em Portugal, comemora-se, nesta mesma data, a im- plantação da República, razão pela qual, este dia do professor, sem dúvida um pilar da sociedade, acaba por passar, quase sempre, despercebido. Contudo, se pensarmos bem, faz todo o sentido conciliar a comemoração de ambos os factos, já que existe uma grande ligação entre eles e que importa dar a conhecer, ainda que de modo muito sucinto. De facto, fazia parte do ideário republicano a garantia de instrução para to- dos os cidadãos, até porque era essa a condição indis- pensável para a participação na vida política do país. Daí a instrução, ter sido uma das principais bandeiras do republicanismo. Deste modo, foi no domínio do ensino público que a Pri- meira República deixou a sua obra mais duradoura: obri- gatoriedade e gratuitidade do ensino primário (entre os 7 e os 10 anos); criação de escolas; formação de profes- sores; reformulação do Ensino técnico e universitário; criação das Universidades de Lisboa e Porto. Por tudo isto, é preciso continuar a comemorar esta da- ta, lembrando que, a par das transformações do regime político, a República inaugurou um novo caminho na área da Educação e do Ensino em que o ofício de do- cente conheceu um singular fulgor, pela valorização pro- fissional, pedagógica e cívica.
Concluindo, hoje, mais do que nunca, a mensagem des- te dia deve sublinhar e reconhecer a dignidade do pro- fessor, cuja missão é ensinar e educar, produzindo ho- mens felizes e sábios.■
A Equipa do Nota20
“Os psiquiatras tratam dos transtornos psíquicos dos homens e os juízes julgam os que estão sentados no banco dos réus, mas os professores educam os ho- mens para que nunca tenham transtornos psíquicos e nunca se venham a sentar no banco dos réus.”■
J. A Cury
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