Saúde
bar, caso haja associação com altera- ções da articulação sacroilíaca (junção do quadril e porção final da coluna).
DIAGNÓSTICO
Quanto mais demorado for o início do tratamento maior será o tempo de recuperação. Quando diagnosticado e tratado rapidamente o corredor tem a possibilidade de não se afastar da corri- da, tendo apenas o seu treino modifica- do até a recuperação total. O tempo de afastamento do desporto depende de cada caso.
O diagnóstico médico é de extrema
importância. Além do exame físico, os exames de imagem auxiliarão o médi- co a fazer o diagnóstico correcto. O raio X pode mostrar lesão do osso púbis, calcificação dos tendões acometidos, osteoartrite ou instabilidade pélvica. Já a tomografia computadorizada e a res- sonância magnética podem evidenciar outras causas da dor na virilha, como a existência de hérnia inguinal ou lesões musculares e tendíneas.
TRATAMENTO O tratamento para dor na virilha de-
corrente da hérnia inguinal é, na maioria das vezes, cirúrgico. Já o tratamento para pubalgia decorrente das alterações musculares e ósse- as é conservador. Esse é o principal motivo de escolhermos o segundo tipo para aqui abordarmos. Além do tratamento médico, a acupunctura e a fisioterapia auxiliarão a completa recuperação.
O objectivo do tratamento fisioterápico consiste em diminuir a dor e a inflamação, aumentar a resistência do tendão ou tendões acometidos, restabelecer o equilíbrio muscular, me- lhorar a estabilidade do quadril e da coluna. É recomendada a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no local da dor, duas a três vezes por dia, desde o início do aparecimento da dor até o final do tratamento.
No início da patologia não se deve correr com dor. Muitas vezes, após a realização do tratamento correcto, no retorno ao desporto pode acontecer um pouco de dor durante a corri- da, mas essa dor pode ser descrita mais como um incómodo do que dor. A musculatura acometida precisa de um tempo de adaptação, o que justifica esse incómodo, bem diferente da dor durante a pubalgia.
A pubalgia é um grande desafio na medicina desportiva. Não é apenas um problema para ser diagnosticada, mas tam- bém de difícil tratamento. Se não tratada correctamente pode se tornar crónica e atrapalhar a vida desportiva dos atletas. É uma patologia que requer um acompanhamento multidiscipli- nar. Siga a orientação do seu médico e procure um profissio-
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Arkie e Kenia Guerra Baumann A publicação deste artigo no site
http://www.correrporprazer.comfoi feita com a autorização e gentileza da Revis- ta Contra-Relógio (Brasil).
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nal capacitado para acompanhar a sua reabilitação. O fisioterapeuta poderá utilizar técnicas de terapia manual e cor- recções posturais como RPG (Reeduca- ção Postural Global) para proporcionar uma recuperação segura e completa (sem recidivas). Dessa forma você não sentirá tantas saudades da corrida… Trabalho da autoria de Alessandra
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