Opinião É CÍCLICO E FREQUENTE NO FUTEBOL. GERAÇÃO DE OURO
Ricardo Carvalho, Costinha, Simão Sabrosa e muitos outros. Sejamos claros, esta geração tirando hon-
rosas excepções, com Cristiano Ronaldo à cabeça, não acompanha em quantidade de bons executantes todas as anteriores, Falta- -lhe classe, liderança, espírito de sacrifício e, sobretudo, orientação técnica e dirigente.
Paulo Édson Cunha
www.pauloedsonc.blogspot.com
O futebol Português de repente acordou e percebeu que a geração de ouro acabou. A Polónia de Lato, a Alemanha de Beckenbauer, a Holanda de Cruiff, Portugal de Eusébio, a Espanha de Xavi (agora), a Argentina de Maradona, o Brasil de Pelé, a França de Zidane, etc, etc, etc.
C
laro que há Países que repeti- ram ciclos vitoriosos, como a Argentina que já tinha sido de Mario Kempes e companhia, a França de Platini, o Brasil depois da ge- ração Pelé, Garrincha e de outros cra- ques, teve ainda a geração de Falcão, Alemão e companheiros, depois foi o do Ronaldo, Rivaldo e a Alemanha de Ru- mennigue e por aí fora. O futebol Português, após a geração Eu- sébio, sempre teve grandes jogadores mun- diais, de Humberto Coelho a Chalana, de Fu- tre a Vítor Baía, de António Oliveira ao “luvas Pretas” ou a Fernando Gomes, mais recen- temente a geração de ouro com João Vieira Pinto, Nuno Gomes, Rui Costa, Vítor Baía, Fer- nando Couto, e tantos outros, mas com Luís Figo à cabeça e recentemente com Deco,
Outubro 2010 6
Scolari disfarçava as suas evidentes lacu- nas técnicas com um admirável espírito de grupo, antes Humberto Coelho conseguiu aproveitar bem a geração de ouro, coisa que nem Carlos Queiroz (que a criou) nem Antó- nio Oliveira tinham conseguido potenciar, en- quanto que um denominador comum existiu em todas estas sucessivas vagas de jogado- res – uma péssima classe dirigente.
Apesar dessa péssima classe dirigente, dada a desorganização, intrigas palacianas, compadrios, como disse a superior qualidade técnica dos nossos jogadores sempre disfar-
çou essa nossa lacuna, sucede que agora, sem treinador (escrevo no dia em que Queirós é despedido), sem jogadores de classe em quantidade as lacunas dos nossos dirigentes vieram ao de cima.
Uma palavra de esperança, para que Nani,
Quaresma e Ronaldo, entre alguns outros consigam desmentir-me categóricamente e apurar Portugal para o próximo Europeu
P.S.: já depois de terminado o texto, por motivos diversos, tenho a oportunidade de es- crever este nota, após o comando técnico ter sido entregue a Paulo Bento, após as duas excelentes e recuperadoras vitórias e esta lu- fada de esperança que a nossa selecção le- vou. Este facto só vem reforçar a opinião que expressei num texto anterior no sentido de afirmar que um líder é um líder e muda mui- tas vezes sozinho o curso normal das coisas. Olhe-se e observe-se José Mourinho e todos percebemos de que estou a falar.
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