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Nautimodelismo


O Carina, pequeno e detalhado escala do Artur Marques


Um protótipo de barco movido a energia solar hs


Os Cat Sea Rider proporcionaram imagens espectaculares


nova migração para o lago. Ouve-se finalmente o som rouco dum ge- rador que teimava em arrancar e começam a surgir as luzinhas um pouco por todo o lado. Os barcos que as têm a preceito, e os que as têm improvisadas, todos dão vida à noite escura do lago. Até mesmo os que não têm luzes se fazem à água pois o que importa é navegar e nem a noite os impede. O majestoso e por vezes temperamental


farol, já um ícone dos nossos encontros, com- pleta o ambiente. Diferente do dia e no entanto tão semelhan- te, a noite é uma componente obrigatória que tem sempre uma magia especial nos encon- tros.


Pouco a pouco os resistentes vão sendo cada vez menos, e entre dois dedos de con- versa lá se vão recolhendo.


Domingo amanhece novamente quente e o pó acumulado nos carros não engana. Esta- mos no Alentejo. Tal como não engana a pai- sagem magnífica deste nosso interior. Mais umas horas para aproveitar o lago. Seja a navegar, dar um mergulho, fazer um pequeno passeio no bote de resgate ou sim- plesmente apreciar a paisagem envolvente. Até porque nem todos somos “maluquinhos dos barcos” e há que ter sempre em conta o bem-estar das famílias que pacientemente convivem com um hobby que exige muitas e muitas horas de dedicação. Após o almoço as distâncias a percorrer de


regresso a casa e ao quotidiano vão ditando as horas de partida da herdade. Dois ou três dias de convívio modelístico sabem sempre a pouco. Mas na verdade, fico com a ideia de que uma semana também sa- beria.


Há sempre modelos que não vimos no por- menor que desejávamos, perguntas que não fizémos, pessoas às quais não démos a aten- ção que queríamos e tantas outras coisas que gostaríamos de ter feito... mas despedimo- -nos com a certeza de que o modelismo náu- tico está bem vivo e já a pensar nos próximos encontros que, tal como este, irão sempre parecer curtos.


59 Outubro 2010


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