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Luya FUTURO DE UM DESPORTO


O futuro da Luta Olímpica não está apenas nas mãos dos treinadores e o valor dos nossos atletas não resulta exclusivamente do trabalho realizado pelos técnicos.


Afirmá-lo em tom exclusivo seria ignorar o contexto sócio- -cultural em que o desporto adquire um significado humano e social. Os nossos dirigentes têm ou deveriam ter também um papel importante na interpretação da vida desportiva do país, nomeadamente no que concerne à nossa modalidade. Há que equacionar a intervenção do dirigente desportivo quer no que interessa à Alta Competição quer no se refere ao desenvolvimento do Desporto Nacional Podemos nós dizer que os dirigentes desportivos possuem conhecimento bastante dos problemas da formação e da es- pecialização dos atletas para entenderem a natureza do tra- balho a realizar no sentido de se atingir a Alta Competição e obter resultados de bom nível? Podemos nós reconhecer que os dirigentes beneficiaram ou beneficiam de uma preparação adequada que lhes permi- ta uma visão dos problemas desportivos de modo a integrá- -los num plano de actuação a nível nacional? Podemos nós afirmar que as questões desportivas estão a ser discutidas e analisadas em diálogo permanente entre dirigentes, treinadores, árbitros e praticantes? Não é verdade que alguns dirigentes, mesmo aqueles que foram praticantes, estão limitados quase exclusivamente a in- tervenções de gestão administrativa nas modalidades que os elegeram?


Será que podemos considerar suficiente o que está contido nos estatutos da Federação quando referem que lhes com- pete: orientar, fomentar e dirigir a respectiva modalidade? De que orientação se trata? De que fomento e desenvolvimen- to se devem ocupar? Que actividade é que dirigem? De que meios e métodos se servem?


Será que a capacidade de intervenção dos dirigentes na prática desportiva concreta, no terreno, não passa de um abs- tracção?


Não será realidade o isolamento dos dirigentes em relação


aos treinadores, árbitros e praticantes e vice-versa? Como é que com este isolamento se contribui para o desenvolvimento da modalidade?


Não será este isolamento consequência da falta de prepa- ração e de formação? Quem não tem centros de interesse comuns, quem não tem conhecimentos de assuntos e questões convergentes, como pode dialogar e entender os outros? Podemos nós afirmar que a ausência de preparação de to- dos os agentes já referidos, a falta de dialogo e o trabalho em comum é que está na origem de muitas dificuldades que emperram o lançamento de iniciativas, de projectos e planos, que impedem soluções, visando o desenvolvimento do nosso desporto? Nós diremos que sim! Todos nós sabemos que os Regula- mentos de Provas e os Calendários dos Eventos constituem factores influentes na organização do trabalho dos treinado- res e são um meio complementar importante no desenvolvi- mento Técnico e Físico dos atletas!


Como é que podem ser ajustados e alterados de modo a


responderem simultaneamente a interesses das actividades Regionais/Nacionais e A.C. se não houver um trabalho co- mum entre todos?


Está a Federação interessada em desenvolver acções de


formação em quantidade e qualidade nas várias vertentes técnicas e dirigismo?


Estão os diversos intervenientes técnicos e dirigentes in-


teressados e receptivos a uma formação que amplie a sua preparação e alargue os limites das suas intervenções junto dos atletas, nos Clubes, nas Associações e na própria Fede- ração?


Podemos nós afirmar que para além de outros problemas que a actual situação da Luta se deve á falta de preparação de todos os elementos já referidos constitui também um dos males que o nosso desporto e tem afectado o seu desenvolvi- mento a todos os níveis? Nós diremos que sim!


Bibliografia: Seminário sobre o Treino Desportivo – ANTB – Texto adaptado. Orlando Gonçalves Ex-Director Técnico Nacional das Lutas Olímpicas Publicidade


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47 Outubro 2010


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