Orientação | BTT C
om o magnífico espelho de água da Albufeira da Bar- ragem do Alto Rabagão em pano de fundo, decorreu em Morgade a Final de Distância Lon- ga dos Campeonatos do Mundo de Orientação em BTT. Aos 60 partici- pantes não poderia oferecer-se pro- posta mais “aliciante”: 38,1 km de distância de prova, para um desnível acumulado de 1.250 metros e 17 pon- tos de controlo. Uma longa, Longa Distância, cumprida dentro do tempo previsto pela Organização e que foi de 1.53.02 para o vencedor, o russo Anton Foliforov.
Segundo classificado do ‘ranking’ mundial, Foliforov fez uma prova que podemos classificar, acima de tudo, de consistente. Sobretudo se consi- derarmos que o russo teve de lidar com a pressão de se saber constan- temente na mira do australiano Adrian Jackson, até ao momento e de for- ma indiscutível, a grande figura dos Campeonatos (alcançou a medalha de ouro na prova de Sprint e foi se- gundo classificado na prova de Dis- tância Média). A análise dos parciais de passagem ao longo dos vários pontos de controlo permite constatar que Foliforov e Jackson tiveram anda- mentos muito similares até ao ponto nº 6, altura em que o russo pegou no comando da prova para não mais o largar. E se Jackson ganhava um par de segundos ao russo aqui e ali, no entretanto era o russo a levar a melhor sobre o australiano por… dois pares de segundos. No final, a diferença en- tre ambos cifrou-se nos 2.03 a favor de Foliforov que alcança assim o seu primeiro título mundial de Orientação em BTT a título individual (ao lado de Ruslan Gritsan e Maxim Zhurkin, tinha sido medalha de ouro com a Estafeta russa no ano transacto em Ben She- men, Israel). Na terceira posição, a 3.01 do ven-
cedor, classificou-se o dinamarquês Erik Skovgaard Knudsen, salvando parcialmente a face duma selecção de quem tudo se poderia esperar (e ainda se espera algo!) e levando a bandeira da Dinamarca pela primeira vez ao pódio masculino de Elite nes- tes mundiais. Jiri Hradil (República Checa), Lasse Brun Pedersen (Dina- marca) e Clément Souvray (França) concluíram por esta ordem nos luga- res imediatos. Uma das grandes figu- ras do dia acabou por ser, indiscutivel- mente, o português Davide Machado. Apesar duma prova não isenta de er- ros (no 3º ponto era 50º classificado, já a três minutos dos lugares de hon- ra), o jovem atleta português alcançou
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um “impensável” sétimo lugar com o tempo de 2.00.27, ficando de fora dos lugares de honra por escassos 6 se- gundos. Este é, em termos absolutos, o melhor lugar jamais alcançado por um orientista em BTT português em Campeonatos do Mundo e um forte motivo de orgulho para os amantes desta tão bela como espectacular modalidade. Quanto aos restantes portugueses, Daniel Marques concluiu no 33º lugar com o tempo de 2.13.38, enquanto Joel Morgado foi o 43º clas- sificado com um registo de 2.17.42 e Paulo Alípio terminou no 53º posto com um tempo de 2.23.52.
CHRISTINE SCHAFFNER CONQUISTA O OURO
Depois dum 5º lugar na prova de Distância Média que soube a muito pouco, Christine Schaffner fez jus à liderança do ‘ranking’ mundial e sa- grou-se Campeã Mundial de Distân- cia Longa. Com esta vitória, Christine Schaffner (Suíça) tornou-se na primei- ra atleta a fazer o “tri”, conquistando o título mundial numa mesma distância pela terceira vez consecutiva. Primei- ra classificada do ‘ranking’ mundial, a atleta teve um começo demolidor, chegando à liderança logo no primeiro ponto para não mais a largar. No final,
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