Orientação | BTT A VITÓRIA
que houve uma concorrência muito for- te, destacando-se aqui a figura de Tõ- nis Erm (Estónia), segundo classificado a apenas 18 segundos do vencedor. Chegando à liderança da prova logo no terceiro ponto, Tõnis Erm foi soberano durante dois terços da prova, embora a diferença máxima para Jackson aca- basse por nunca ultrapassar escassos 36 segundos. Na parte final o estoniano perdeu 21 segundos para Jackson pre- cisamente no último ponto de controlo e, até ao Finish, já nada havia a fazer. Tõnis Erm – cuja estreia em Campeona- tos do Mundo teve lugar em 2005 com um auspicioso 7º lugar na prova de Dis- tância Média -, oferece assim à Estónia a sua segunda medalha na competição em termos absolutos e também a mais valiosa, depois de ter sido medalha de bronze na prova de Sprint dos Mundiais de 2008, na Polónia.
DANIEL MARQUES FAZ HISTÓRIA
Com o tempo de 22.30, Anton Folifo-
rov (Rússia) teve de se contentar com a medalha de bronze, repetindo o feito alcançado nos Mundiais de 2007 (Nove Mesto Na Morave, República Checa), igualmente na prova de Sprint. Os lu- gares imediatos foram ocupados por Jussi Laurila (Finlândia), com o tem- po de 22.42 e Erik Skovgaard Knu- dsen (Dinamarca), com 23.14. Vic- tor Korchagin (Rússia) e Frantisek Bogar (República Checa), com um
registo de 23.24, ocuparam ex-ae- quo a sexta posição. O atleta checo
merece uma chamada de atenção pelo facto de ter alcançado um lugar de honra em ano de estreia no seio da Elite mundial, ele que nos Mundiais de Juniores de 2009, na Dinamarca, havia arrebatado o título mundial de Sprint. Ao alcançar a 11ª posição, Daniel
Marques foi igualmente uma das gran- des figuras desta prova de abertura dos Mundiais de Ori-BTT 2010. Daniel Mar- ques terminou com o tempo de 23.45, a um segundo apenas do tão almejado top-10, acabando todavia por alcançar o melhor resultado de sempre dum atle- ta português em provas de Sprint em Campeonatos do Mundo, melhorando o 16º lugar de 2007 e 2009, que já lhe pertencia. Os restantes portugueses ti- veram prestações mais modestas, con- cluindo todos eles já no último terço da tabela classificativa. Davide Machado foi 49º com o tempo de 27.21, Paulo Alípio concluiu no 52º lugar com um registo de 27.50 e Joel Morgado foi o 65º classificado com o tempo de 30.45. Classificaram-se 73 dos 77 atletas que
63 Outubro 2010 alinharam à partida.
TRIUNFO HISTÓRICO DE ANNA KAMINSKA
Quem se desse ao trabalho de ana- lisar o ‘ranking’ mundial feminino de Orientação em BTT, facilmente consta- taria que as 20 primeiras classificadas estavam todas ali, no Estádio Municipal de Chaves, aguardando ansiosamente pela hora de medir forças. Os ponteiros do relógio marcavam as 9h00 quando a suiça Corinne Hess arrancou para a sua prova. A partir daí foi um autêntico desfilar de vedetas para uma prova de desfecho absolutamente imprevisível. A novidade dum Sprint exclusivamen- te urbano criava naturais expectativas nas participantes e, em certa medida, complicava as coisas no tocante às po- tenciais candidatas à vitória. Para as outras, pouco ou nada havia a perder. Tudo em aberto, pois, que “a procissão ainda agora ia no adro”.
Em absoluto, nunca se poderá dizer quando é que as coisas se começaram a definir. Certeza, certezinha é de que houve muito e boa gente que entrou mal no mapa e nunca se conseguiu adaptar a tamanha novidade. Estão neste caso Hana Bajtosova (Eslováquia) e Ksenia Chernykh (Rússia), as anteriores cam- peãs do mundo de Sprint, bem como as finlandesas Marika Hara ou Ingrid Stengard, candidatas indiscutíveis a um lugar no pódio. Figura maior da Orien- tação mundial e com cinco medalhas de ouro conquistadas em outras tan- tas edições do evento, a austríaca Mi- chaela Gigon viu-se traída por um erro demasiado grave que acarretou a sua desqualificação e lhe roubou a possibi- lidade de acrescentar um título mundial de Sprint ao seu vasto currículo. Assim, duma assentada, o leque de favoritos via-se claramente reduzido, à medida que crescia a imprevisibilidade quanto ao vencedor.
RAÇA DE CAMPEÃ
Marika Hara até começou melhor, do- minando a primeira metade duma prova de 7.000 metros (19 pontos de contro- lo, 150 metros de desnível) e lutando taco-a-taco com a austríaca Michaela Gigon, a suiça Christine Schaffner e a polaca Anna Kaminska. Nessa altura, a diferença entre as quatro cifrava-se em 13 segundos apenas. Depois a finlan- desa baqueou, a austríaca errou e, a faltarem cinco pontos para controlar, a luta resumia-se à polaca e à suiça, se- paradas então por escassos quatro se- gundos. Num final impróprio para cardí- acos, Kaminska soube mostrar de que
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