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Orientação
graus de dificuldade, se quer fazer competição séria pode
fazer, se prefere dar uma bela duma caminhada, tem também
essa possibilidade. Uau!!! Era mesmo duma coisa destas que
estávamos à procura.”
E foi assim que, segundo Luís Pereira, tudo começou. Fal-
tará apenas ressalvar duas pequenas particularidadezinhas.
A primeira tem a ver com o título do artigo – “Coincidências”
–, o qual remete para a vivência de muitos de nós nesses mo-
mentos marcantes do primeiro contacto com a modalidade;
a segunda é de índole mais pessoal e vai ao encontro duma
frase que está sempre presente na minha mente e constitui
um verdadeiro estado de espírito: A vida é feita de pequenos
nadas, só temos que os saber aproveitar.
MIL HISTÓRIAS PARA CONTAR
Mergulhando a fundo na Orientação, Luís Pereira e a espo-
sa, Cláudia Figueiredo, passaram a ser figuras notadas em
tudo quanto era prova de Orientação: Local, Regional, Nacio-
nal e mesmo Internacional. Assumindo-se como “uma espé-
cie de orientista”, Luís Pereira foi-nos brindando com os rela-
tos vividos e sentidos de cada uma das provas e partilhando
connosco momentos de verdadeira antologia: Pego (“foi um
slalom que apelidei de lamaboard”), Viana do Castelo (“dão-
se alvíssaras a quem encontrar a minha mulher”), Pavia (“a
culpa foi da bússola, que me foi emprestada pelo José Mouti-
nho, devia estar sabotada”), Canha (“então não querem lá ver
que eu tinha 23 pontos para controlar e esbarrei com mais de
50? A desilusão foi de tal ordem, que pensei meter baixa ao
fim do primeiro dia”) ou Praia das Paredes (“Pum!!! Ai Jesus
credo, que foi isto? Estamos em guerra?”).
Mas também o Campo de Tiro de Alcochete (“o raio dos
azimutes nos pontos 3 e 6 estavam fora de prazo”), Foz do
Arelho (“em desespero de causa, ainda pensei contactar a
bruxa do Monte Lírio”), Montemor-O-Velho (“na descida verti-
ginosa para o ponto 11, talvez por excesso de velocidade, só
parei no ponto 12”), Pataias (“a pernada seguinte levou-me a
revisitar a célebre e imponente duna “lunar” do WMOC, a tal
que se sobe de joelhos”) e o mais recente Meeting de Arraio-
los (“fui um dos infelizes contemplados com os choques tera-
pêuticos da cerca eléctrica e fiquei com tal carga radioactiva
que o meu chip passou a dar dois bips”), para além de tantos,
tantos outros episódios.
DE “ESPÉCIE” A “BERDADEIRO”
No início desta temporada, Luís Pereira filiou-se no Grupo
Desportivo 4 Caminhos. Este novo estatuto levou-o a aban-
donar o “espécie” e a assumir-se como um “berdadeiro”
orientista. Apesar da mudança, os textos lá continuam “pelo
prazer de escrever”, como ele próprio confessa. Todavia, nun-
ca deixou de lamentar que Deus Nosso Senhor tenha posto
tantas “pedrolas” neste mundo, agora mais do que nunca tem
no cronómetro o seu grande inimigo e, de forma subreptícia,
vai-se instalando no seu mais íntimo um conflito de amor-ódio
pelo Albano João.
Esta homenagem não ficaria completa sem deixar aqui o
convite a que saboreiem os seus textos, as mais das vezes
difíceis de adjectivar pela emoção que deles imana mas que
são, no mínimo, simplesmente fabulosos. Para tanto, pode-
rá encontrá-los em http://www.ammamagazine.com/Reporta-
gens/Orientacao/Luis_Pereira_intro.htm e... boas leituras.
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73 Junho 2009
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