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P2 Editorial


Saiu de casa de manhã cedo, mal teve tempo de en- golir à pressa uma torrada e um copo de leite. De comboio, de carro ou a pé, começou a rotina diária. Filas de automóveis, pessoas apressadas, atraves- sam-se avenidas ou ruas pequenas, ladeadas por prédios modernos e, de vez em quando, uma ou outra casinha com jardim. E depois de voltas e mais voltas, a viagem termina. Lá se transpõe o portão da escola e começam os rituais de sempre. De quem falámos? De alunos ou de professores? E porque não de ambos? Afinal todos desenham, mais ou menos, este cenário diário. E, contudo, o que dei- xam para trás é tão diferente, tão específico, tão seu. Enfim, outras vidas, outras escolas! A escola é, por isso, um mar de encruzilhadas! Acolhe meninos com ar feliz, rapazes indiferentes ou rapari- gas de lágrimas ácidas. Mas todos se sentam nas mesmas salas de aula e estão sujeitos às mesmas normas. Uns cumprem e outros, nem por isso. Alguns professores repreendem, outros fingem que não vêem e outros, até acharão graça. Depois, são as matérias que se debitam porque há programas a cumprir e quase não há tempo para cuidar das relações inter- pessoais. Sim, porque somos envolvidos por tantas atividades que quase nem nos apercebemos de quem está à nossa frente na sala de aula, ou ao nosso lado, na sala de professores. Mesmo assim, e apesar das adversidades do exterior, ainda é a escola quem, depois da família (e tantas vezes antes dela) ajuda os jovens a descobrirem o sentido da sua vida. E isso significa ter objetivos, ter metas, ter ideais e ter sonhos. E traçar um caminho para os conseguir alcançar. Atualmente, a sociedade parece tê-los preparado pa- ra vencer, por isso andam com segurança quando tudo corre bem, mas não sabem o que fazer quando tombam pelo caminho ou ficam desorientados. É pre- ciso ajudá-los a aprender a lidar com as suas fragili- dades ou com as suas lágrimas. O segredo para tudo e para todos é o Trabalho! Obter sucesso e receber diplomas na escola sim, mas ousar criar, correr riscos calculados e cultivar o que amam. É essa a verdadeira sabedoria, aquela que os tornará profissionais mais inteligentes e amigos mais afetuo- sos. Não queremos ver os nossos jovens a correr, freneti- camente, atrás de alguns cantores ou atores, perma- necendo, subvalorizados, no anonimato da plateia. Queremos, isso sim, vê-los no palco e serem atores da sua própria história.


Conscientes de que trabalhamos todos para os mes- mos objetivos - a aprendizagem dos alunos - espera- mos que o novo ano letivo, mesmo quando difícil, possa valer a pena e nos traga satisfação e realiza- ção pessoal e profissional.■


A Equipa do Jornal Escolar PARABÉNS Ana Walgode


Nota20 - dezembro 2013


Vice-campeã da Europa


Ana Walgode, aluna da Esmga consagra-se pelo segundo ano consecutivo Vice-campeã da Europa na modalidade de patinagem artística. De 15 a 19 de Outubro de 2013, realizou-se em Gujan Mestras, em França, a Taça da Europa de patinagem ar- tística, e Ana Luísa Monteiro Walgode, aluna desta escola,


da turma 10º1 com apenas 15 anos, alcança a medalha de prata na Europa, disciplina de solo dance no escalão de Juvenil. Patina há 8 anos, e com treinos bidiários con- segue manter excelentes prestações na sua vida escolar e desportiva.■


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