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Ciclismo BALANÇO NA HORA DO DEFESO


Numa altura em que 2010 já foi e já entrámos em 2011, urge fazer uma leitura do ano velocipédico que terminou


A


o olharmos para esta temporada, ficamos com a sensação de que se viveu uma época de contrastes. Na realidade, muitas vezes as gar-


gantas ficaram roucas fruto dos sucessos lusos alcançados além-fronteiras, contra- balançando com a crise agonizante que se vive no seio do pelotão nacional vitimado pela escassez de equipas e provas. Em termos internacionais, esta foi uma temporada verdadeiramente de luxo para as hostes lusitanas. A vitória de Sérgio Pau- linho (RadioShack) numa etapa da Volta a França terminou com um “jejum” de apro- ximadamente duas décadas de vitórias nacionais na mais importante competição velocipédica realizada à escala planetária. Para além do êxito do vice-campeão olím- pico em Atenas`2004, esteve em destaque Manuel Cardoso (Footon/Servetto), que se apresentou da melhor forma ao pelotão além-fronteiras, depois de ter vencido uma etapa no Tour Down Under e de ter denota- do talento suficiente para ombrear com os melhores especialistas mundiais na hora do sprint no decurso da Volta a Espanha. No que diz respeito às Selecções mais jovens, 2010 será indubitavelmente um ano para mais tarde recordar. Nelson Oliveira (Xacobeo/Galicia) voltou a ser um dos no-


mes mais representativos do nosso despor- to, ao alcançar duas medalhas (bronze no c/r e prata na prova de fundo) nos Campe- onatos da Europa de Ancara (Turquia) e ao ser 4.º classificado no crono dos Campeo- natos do Mundo de Sub-23, que decorre- ram em território australiano. Também em Juniores Portugal teve uma palavra a dizer, com o jovem Rafael Reis a arrebatar a medalha de bronze na prova de fundo dos Europeus, depois de já ter obtido o sexto lugar na vertente da luta contra o tempo.


SUCESSOS EM ÉPOCA DE CRISE


Entre portas, a modalidade procurou afastar o momento de menos vivacidade provocado pela escassez de provas no ca- lendário e pelo número reduzido de equi- pas que militam no nosso pelotão. No que concerne a resultados arrebata- dos pelas formações lusas, destaque para a Palmeiras Resort/Prio/Tavira, que teve no espanhol David Blanco o seu grande em- baixador, ao conquistar, pela 4.ª vez, a Volta a Portugal (igualando o recorde de Marco Chagas). Para além deste triunfo, a equi- pa de Vidal Fitas brilharia ainda na Taça


de Portugal, no Troféu Joaquim Agostinho (em ambas as ocasiões por intermédio do incontornável Cândido Barbosa), na Volta ao Alentejo (por David Blanco) e no Grande Prémio do Minho (através de Ricardo Mes- tre).


Ainda por terras algarvias, o CC Loulé/ Louletano/Orbitur/Aquashow viveu uma


Janeiro 2011 32


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