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BURACO DO ANTÁRCTICO Outubro 1981
Austrália Tasmânia
América do Sul Antárctica BURACO América do Sul 40 Antártica BURACO 30
Menos Coluna de Ozono tota 220l
(médias mensais) mais ozono 24 de Setembro de 2006 20
3 - O CLORO QUEBRA AS MOLÉCULAS DE OZONO
CFCs 10 0 0 220
Unidades Dobson (UD)
BURACO
Ozono estratosférico, ozono (troposférico) e o “buraco” do ozono
De 21 a 30 de Setembro de 2006, a área média do buraco de ozono foi a maior desde então observada.
Fontes: Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera Norte-Americana (NOAA) baseado nas medições do espectrómetro de mapeamento do Ozono Total (TOMS); Administração Nacional para o Espaço e a Aeronáutica Norte-Americana (NASA), 2007.
O ozono forma uma camada na estratosfera, que é mais fina nos trópicos e mais densa em direcção aos pólos. O ozono é criado quando a radiação ultravioleta (luz so- lar) atinge a estratosfera dissociando (ou “dividindo”) as moléculas de oxigénio (O2
oxigénio atómico rapidamente se funde com as molécu- las de oxigénio formando o ozono (O3
) em oxigénio atómico (O). O ). A quantidade de
A camada de ozono sobre o Antártico tem diminuído. Pre- via-se a perda de ozono na década de 70, tendo sido esta observada pela primeira vez em 1985. A região desprovida de ozono por baixo da atmosfera aumentou, englobando mais de 20 milhões de quilômetros quadrados no início da década de 1990, e tem variado entre 20 e 29 milhões de quilômetros quadrados desde então. Apesar do progresso alcançado com o Protocolo de Montreal, o “buraco” de ozo- no sobre o Antárctico foi maior que nunca em Setembro de 2006. Isto se deveu não só às temperaturas particularmen- te frias na estratosfera mas também à estabilidade química das substâncias destruidoras de zono – que levam cerca de 40 anos para que se desintegrem. Embora o problema seja pior nas regiões polares, especialmente sobre o Pólo Sul devido às temperaturas atmosféricas extremamente baixas e a presença de nuvens estratosféricas, a camada de ozo- no está cada vez mais estreita nas regiões do mundo mais distante dos trópicos. Durante a primavera do Árctico a ca- mada de ozono sobre o Pólo Norte estreitou-se em 30 por cento. A diminuição sobre a Europa e outras altas latitudes tem variado entre 5 e 30 por cento.
ozono sobre qualquer ponto da superfície terrestre me- dida em Unidades Dobson (UD) – é de ~ 260 DU próximo aos trópicos, e mais elevada em outros lugares, embora haja grandes flutuações sazonais.
O buraco de ozono é definido como a superfície da Terra coberta pela área onde a concentração de ozono é infe- rior a 220 DU. A maior área registrada nos últimos anos cobria 25 milhões de quilômetros quadrados, que é o equivalente ao dobro da área do Antártico. Os valores médios mais baixos para a quantidade total de ozono registrada dentro do buraco chegaram a menos de 100 UD em finais de Setembro.
Ao nível do solo, o ozono representa um perigo para a saúde, por ser o principal constituinte da poluição fotoquímica. O escape dos veículos automotores e as emissões industriais, os vapores de gasolina e solven- tes químicos, bem como outras fontes naturais, emitem NOx e compostos orgânicos voláteis (COVs) que ajudam a criar o ozono. O ozono troposférico é o elemento básico da poluição (smog). A luz solar e o tempo quente obrigam o ozono a formar-se no ar em concentrações nocivas.
HCFCs
Libertação de SDOs N20
Halons 10 Quantidades de ozono
Brometo de metilo
20
TROPO SFERA
30 40 pressão, mili-pascals 310 390 430 unidades Dobson Raios UV
1 - OS RAIOS UV QUEBRAM AS MOLÉCULAS DE CFC…
Cl
BURACO DO ANTÁRCTICO Outubro 1991
Austrália Tasmânia
50
2 - ...LIBERTANDO CLORO
ESTRATO SFERA
O3
Camada de
Ozono
PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DO OZONO QUÍMICO NA ESTRATOSFERA
PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DO OZONO QUÍMICO NA ESTRATOSFERA
Altitude quilómetros