Em 16 de Setembro de 1987, o tratado conhecido como Protocolo de Montreal foi assinado por um grupo de países que se sentiu obrigado a agir na resolução de uma alarmante crise ambiental em escala internacional: a destruição da camada de ozono protectora da Terra. A partir deste humilde esforço iniciado há duas décadas, este tratado radicou-se, cresceu e finalmente floresceu naquilo que foi descrito como “provavelmente o mais bem sucedido acordo ambiental internacional até a presente data”. Tornou-se um excepcional exemplo de parceria entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento, em uma evidente demonstração de como problemas ambientais globais podem ser resolvidos quando todos os países unem esforços para executar as convenções acordadas internacionalmente. Mas por que o Protocolo de Montreal saiu-se tão bem, como afetou nossas vidas, que trabalho está diante de nós, e que lições podemos aprender com ele?
A história do Protocolo de Montreal é na verdade uma co- lectânea de centenas de histórias individuais convincentes e interessantes que aguardam pela voz certa. Há contos de advertência sobre a necessidade de se combater os proble- mas ambientais desde as suas raízes. Há histórias inspira- doras sobre parceria, inovação e sobre países a trabalharem em conjunto para o bem comum. Há histórias sobre espe- rança, sobre a humanidade ser capaz de reverter com su- cesso um problema ambiental aparentemente insuportável, enquanto equilibra necessidades económicas e sociais. Para lá dos números e das estatísticas, o Protocolo de Montreal é, acima de tudo, uma história de rosto humano que mostra como as consequências de uma questão ambiental global nos pode afectar como indivíduos – a nossa saúde, as nos- sas famílias, as nossas ocupações, as nossas comunida- des – e como nós, enquanto indivíduos, podemos ser parte da solução.
Este ano, o vigésimo aniversário deste acordo histórico nos proporciona a oportunidade de investigar estas histórias. Cada país e região, as suas instituições e indivíduos, todos fi- zeram grandes contribuições para a protecção da camada de ozono e as suas histórias têm que ser contadas. Gostaríamos de elencar a ajuda dos jornalistas a fim de relatar estas his- tórias. Através desta publicação tentamos ajudá-los em seus grandes esforços de comunicação.
O Gráficos do Ozono Vital, o mais recente produto numa série de Gráficos Vitais em assuntos ambientais, fornece aos jor- nalistas as imagens essenciais, factos, figuras e contactos
que necessitam para começar a desenvolver as suas próprias ideias das histórias sobre o ozono. Os gráficos e figuras po- dem ser utilizados tal como aparecem. Nós queremos que as informações desta publicação e de seu website de referência informem e inspirem os jornalistas a investigar esta história e a contar o conto do ozono – o bom e o ruim – para leitores, espectadores e ouvintes.
O Gráficos do Ozono Vital, foi co-produzido pela sucursal Ac- ção Ozono da Divisão de Tecnologia, Indústria e Economia do PNUMA (DTIE) e pelo PNUMA/GRID-Arendal, como parte de uma iniciativa para despertar o interesse dos jornalistas sobre a história do ozono, com apoio fornecido pelo Fundo Multila- teral para a Implementação do Protocolo de Montreal.
Embora especificamente dirigido aos membros dos media, acreditamos que qualquer pessoa interessada em aprender sobre o Protocolo de Montreal e a destruição da camada de ozono irá constatar que esta publicação é uma referência in- teressante e perspicaz.
Espero que a leitura das próximas páginas seja não só agra- dável, mas também estimulante para a essência criativa dos media e provoque uma maior cobertura sobre os esforços na protecção do ozono nos jornais, rádio, televisão e internet em todo o planeta.
Achim Steiner, Sub-Secretário Geral das Nações Unidas Director Executivo, Programa Ambiental das Nações Unidas
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