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19 VULNERABILIDADES VULNERABILIDADES Latitude:


Em maior risco: pessoas a viver em latitudes menores (próximas do equador) e altas latitudes no sul


Distância da área do buraco do ozono:


em maior risco: pessoas da Austrália Nova Zelândia sul do Chile sul da Argentina


Cobertura de nuvens


Cobertura da sombra de florestas


Altitude


Cobertura de neve


Genético: cor da pele em maior risco: pessoas brancas Comportamentos culturais:


vestimenta de exposição ao sol versus vestimenta de protecção do sol Sensibilização ao sol (educação)


Capacidades do sistema imunitário:


em maior risco: pessoas infectadas com o HIV, idosos, crianças


Profissionais:


em maior risco: trabalhadores ao ar livre


Cataratas corticais Ptérigium Conjuntivite


Melanoma Carcinoma da pele


Queratoses solares Queimaduras solares Reactivação do herpes labial


PELE


Sistema imunitário enfraquecido OLHOS


o U


Fonte: Organização Mundial da Saúde, Global Burden of Disease from Solar Ultraviolet Radiation, 2006.


V


+ -


Impactos na saúde devidos à radiação UV


Cancros + Seriedade


-


Isto poderá resultar também na exposição inadequada ao sol, que prejudica a nossa saúde de outras formas.


Muitas das pessoas provenientes das latitudes maiores ex- põem as suas peles intensamente durante os curtos períodos de férias de verão, tendo apenas uma mínima exposição ao sol no resto do ano. Esta exposição intercalada à luz solar parece ser um factor de risco. Por outro lado, as populações com uma pigmentação mais escura de pele, expostas regular- mente à mesma quantidade de raios UV ou até a uma quanti- dade superior, são menos propensas a danos na pele.


Qual é o dano? O dano mais amplamente reconhecido ocorre na pele. Os efeitos directos são queimaduras solares, lesões crônicas na pele (foto-envelhecimento) e um risco maior de desenvolver vários tipos de cancro de pele. As previsões indicam que um decréscimo de 10 por cento de ozono na estratosfera poderia causar no mundo todo um 300 000 casos adicionais de can- cro de pele não – melanoma e 4500 (mais perigosos) melano- mas por ano.


A um nível indirecto as radiações UV-B danificam algumas células que funcionam como um escudo protetor dos intru- sos portadores de doenças. Em outras palavras, enfraquece o nosso sistema imunitário. Para as pessoas cujo sistema imunitário já foi enfraquecido, especialmente pelo HIV-Sida, o efeito é agravado com mais infecções agudas e um risco


maior de reincidência de alguns tipos de vírus latentes (tais como herpes labial).


A radiação UV penetra ainda mais nos nossos corpos através dos nossos olhos, que são especialmente vulneráveis. Situa- ções como a cegueira da neve e as cataratas, que dificultam a focagem das lentes e levam à cegueira, podem causar da- nos a longo prazo à nossa visão. Todos os anos cerca de 16 milhões de pessoas no mundo sofrem de cegueira devido a uma perda de transparência na visão. A Organização Mun- dial de Saúde (OMS), estima que 20 por cento das cataratas sejam provocadas por exposição excessiva à radiação UV e poderiam, portanto, ser evitadas. O risco de danos na vista e no sistema imunitário relacionados com a radiação UV é inde- pendente do tipo de pele.


Por que estar mais atento? Simples medidas preventivas (ver capítulo 5) podem controlar o efeito negativo directo da radiação UV na nossa saúde. Mas tal não é razão suficiente para reduzirmos os nossos esforços em controlar e reverter a destruição da camada de ozono. É difícil prever os efeitos indirectos que estas profundas al- terações na atmosfera podem ter nas nossas condições de vida. As alterações nas plantas e nos animais podem afectar a humanidade através da cadeia alimentar e a influência das substâncias destruidoras de ozono na mudança climática pode afectar indirectamente a nossa capacidade de garantir a produção de alimentos.


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