CRESCIMENTO DA REFRIGERAÇÃO CRESCIMENTO DA REFRIGERAÇÃO
Índice = 100 em 1995
350 400
300 250 200 150 100 50
0 1995 2000 2005
Fonte: Base de dados da Industrial Comodity Statistics, divisão das Nações Unidas para estatísticas 2009.
volvimento, teriam desta forma um benefício significativo. Por exemplo, com base nos cálculos das províncias quentes da China, o declínio na demanda por energia destes equipamen- tos poderia resultar numa redução da geração total de energia entre 15 e 38 por cento nos próximos 15 anos – até 260 TWh – o equivalente à potência de 50 fábricas com as suas corres- pondentes reduções de emissões de CO2
.
Apesar de um consumo maior, emissões reduzidas?
Independentemente do refrigerador usado, há muitas formas de limitar as emissões, mesmo com o equipamento existente. O primeiro passo é reduzir os vazamentos de gases refrige- rantes. Além de serem prejudiciais à camada de ozono, os líquidos derramados podem prejudicar o ambiente e a nossa saúde. O vazamento dos refrigerantes poderia ser reduzido em 30 por cento até 2020 através de uma melhoria na conten- ção dos refrigerantes, particularmente os contidos em siste- mas de ar condicionado móveis e de refrigeração comercial, mas também através da redução da carga destes fluidos refri- gerantes, com incremento da eficiência energética de equipa- mentos (sistemas de refrigeração indirecta, micro estabiliza- dores de temperatura, etc.). As “boas prácticas” em serviços de manutenção e das fábricas de refrigeração (revisões regu- lares e o sistemático recolhimento, reciclagem, regeneração e/ou destruição dos refrigerantes) também ajuda. Finalmente, os profissionais do setor de refrigeração deveriam ser devida- mente treinados e, se possível, certificados.
). O uso dos mesmos já é bastante comum em algumas aplicações específicas (por ex: HCs em refrigeração doméstica) e está em expansão para outras finalidades (por ex: CO2
Refrigerantes Naturais Na procura por alternativas aos HFCs, deu-se especial impor- tância aos refrigerantes naturais, tais como o amoníaco, os hidrocarbonetos etc, os hidrocarbonetos (HCs) e dióxido de carbono (CO2
em aplicações automotivas ou aeronáuticas). As barreiras
à propagação dos refrigerantes naturais consistem, principal- mente, na falta de padrões internacionais para regular o seu uso, a necessidade de formar os técnicos de manutenção e, em alguns casos, a necessidade de actualizar os procedimen- tos de segurança. Geralmente é estipulado um limite máximo para a quantidade que um refrigerante natural pode ser usado em um ciclo termodinâmico. Isto implica que em aplicações com um elevado grau de refrigeração os ciclos têm que ser divididos em vários ciclos menores, exigindo mais equipamen- tos. Os refrigerantes naturais são competitivos, na maioria dos casos, mesmo quando a tecnologia ainda tenha que ser mais bem desenvolvida e testada para determinadas utilizações.
2007 Frigorificos
Polónia Roménia
México Ucrânia Brasil
Rússia Argentina
China Turquia
160
140 120 100 80 60
20 40
0 1990 2005 2000 2005 2010 2015
Fonte: Agência Internacional para a Energia, Energy efficiency of air conditioners in developing countries and the role of CDM, 2007
Novos refrigerantes sintéticos, tais como o HFO-1234yf, tam- bém estão a surgir, que deverá estar disponível em 2011 para aplicação em ar-condicionado. Novas tecnologias estão a ser avaliadas, tais como a refrigeração magnética ou solar.
HCFCs e HFCs
Os principais sectores de aplicação que usam SDO e os seus substitutos de HFC/PFC incluem a refrigeração, ar-condicionado, espumas, aerossóis, protecção contra incêndios, agentes de limpeza e solventes. As emissões destas substâncias têm origem na produção e libertação involuntária, aplicações onde as emissões ocorrem in- tencionalmente (como os sprays), evaporação e derrame dos depósitos (ver página 32) contidos em equipamen- tos e produtos durante o seu uso, testes e manutenção e quando os produtos são descartados após uso sem o tratamento adequado.
Estima-se que cerca de 13% do aumento de GEE entre os anos de 1750 e 2000 esteja relacionado à pressão positiva e radioactiva ocasionada pelo aumento da produção de halocarbonos SDO e não-SDO neste mes- mo período. Mas o maior crescimento dos halocarbonos ocorreu em décadas recentes. As concentrações atmos- féricas de CFCs estavam estáveis ou a diminuir entre 2001–03 (0 a 3% por ano, dependendo do gás especí- fico), enquanto que os Halons e seus substitutos, HCFCs e HFCs, aumentaram (Halons 1 a 3 por cento, HCFCs 3 a 7 por cento e HFCs 13 a 17 por cento, por ano).
O que são os substitutos de HCFCs não fluorados (não-HFC)? As alternativas aos refrigerantes fluorados como os HFCs encontram-se disponíveis para uma grande variedade de sectores, especialmente na refrigeração doméstica, refrig- eração comercial individual, refrigeração industrial massiva, bem como para o setor espumas de poliuretano. Quando da avaliação do potencial alternativo para os HCFCs, é ne- cessário ter em consideração o impacto geral do produto sobre o ambiente e sobre a saúde, incluindo o seu con- sumo e eficiência energética. Os amoníacos e os substi- tutos hidrocarbonetos (HCs) possuem tempos de vida at- mosféricos de alguns dias a vários meses, e a sua pressão radioactiva directa e indirecta, têm um efeito desprezível no clima global. Contudo, existem questões relativas à saúde e à segurança que devem ser abordados antes de sua es- colha como refrigerantes alternativos aos HCFCs e HFCs.
2020
AR CONDICIONADOS NO SUL DA CHINA AR CONDICIONADO NO SUL DA CHINA
Ar condicionados em estoque (bancos) Milhões de unidades
Estimativas para as seguintes províncias: Sichuan, Hubei, Zhejiang, Hunan, Jiangxi Guangdong, Fujian e Guangxi
Projecção Alta
11
Baja
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