EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
da informalidade para a formalidade é um processo lento”, afirma a geren- te de Atendimento às Comunidades, Fernanda Mayrink. Os projetos de baixa ren- desenvolvidos
da, pelo Programa
de Eficiência Energética (PEE) da Light, seguem o que determina a Lei 9.991/2000, modificada pela Lei 12.212/2010. Segundo a legislação vigente, as concessionárias de ener- gia devem aplicar anualmente, no mí- nimo, 0,5% de sua Receita Opera- cional Líquida (ROL) em programas de eficiência energética, sendo que, desse valor, 60% devem ser direcio- nados a projetos voltados para a po- pulação de baixo poder aquisitivo da área de concessão da companhia. Em 2010, a Light investiu,
aproximadamente, R$ 63,5 milhões em 30 projetos do PEE, desenvolvi- dos segundo as diretrizes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), sendo mais da metade em projetos de baixa renda. Desde 2002, já rece- beram cerca de R$ 56 milhões, sen- do R$ 38 milhões somente em 2010. Para o biênio 2011/2012, o PEE pre- vê um total de R$ 67,7 milhões em in- vestimentos somente nas áreas de baixa renda.
Mario Romano: “Comunidade Eficiente possibilita a volta dos consumidores à formalidade”
No entanto, não é apenas a
obrigatoriedade da legislação que move a Light nessa direção. Des- de o início do processo de eletrifica- ção das comunidades cariocas, em 1979, a Light busca levar energia e conforto aos mais de 1,2 milhões de clientes de baixa renda das cerca de mil comunidades dos 31 municípios de sua área de concessão.
Atualmente, o projeto Comuni-
dade Eficiente é, sem dúvida, o maior e mais importante do PEE da Light. Prio- ridade para a concessionária, recebeu, nos últimos dois anos, investimentos que representam mais do que a soma de todas as suas fases anteriores. O au- mento no valor investido teve reflexo em todas as ações, desde o Comunidade Eficiente até os recém-lançados proje- tos pilotos Light Recicla e Kit Retrofitting de Refrigeradores. “Nosso principal objetivo com esses projetos é educar e mudar hábitos dos moradores para tornar o consumo de energia mais efi- ciente nas comunidades, fazendo com que a conta caiba no orçamento des- ses clientes”, explica Fernanda. Até o momento, 15 comunida- des pacificadas, entre as 209 bene- ficiadas, já foram atendidas por pro- jetos do PEE: Santa Marta, Chapéu Mangueira, parte de Cidade de Deus, Jardim Batan, Babilônia, Cantagalo,
Morro dos Cabritos, Morro da Provi- dência, Ladeira dos Tabajaras, Casa Branca, Borel, Salgueiro, Providência, Formiga e Macacos. Na primeira de- las, Santa Marta, a política comercial diferenciada foi estabelecida em ju- lho de 2009, quando apenas 80 das 1,6 mil casas eram clientes da Light. E dessas 80, apenas 18% delas efe- tuavam o pagamento de suas contas. Atualmente, as 1,6 mil casas recebem suas contas de luz, e a maioria honra com o pagamento. Segundo Fernan- da, a regularização do fornecimento de energia permite que muitos mora- dores disponham, pela primeira vez, de um comprovante de residência. “Com isso, levamos cidadania para eles”, complementa a gerente.
Comunidade Eficiente 2011/2012 Após oito anos de atuação, o
Comunidade Eficiente é o maior pro- jeto do PEE voltado para comunida- des de baixo poder aquisitivo. Com o intuito de promover a utilização ra- cional da energia elétrica, o projeto re- aliza ações de melhoria da eficiência energética nas instalações dos clien- tes com a normalização da rede elétri- ca, reformas elétricas nas residências e instituições comunitárias, troca por equipamentos eficientes, como re- frigeradores e lâmpadas fluorescen-
Modernização da rede elétrica: mais segurança e qualidade no serviço
AGOSTO 2011 37 •
PAULA KOSSATZ
ADAIR AGUIAR / IMAGENS DO POVO
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