a época 2009/2010 durou cerca de 18 meses para criar a transição para épocade ano civil, o que implica que tenha uma maior área temporal para inscrição de novos praticantes tornando assim os seus números mais elevados do que nas outras épocas em análise. Pelo contrário, a época 2012 ainda não terminou e, como tal, os números irão ainda aumentar não podendo ser tiradas conclusões dos números de 2012.
Na orientação pedestre, as principais ilações mostram que o número de praticantes praticamente duplicou entre 2000 e 2006. Depois de uma ligeira quebra de 2006 a 2009, os quadros competitivos voltaram a fazer aumentar o interesse dos praticantes (já em enquadramento de crise) conseguindo ultrapassar em 2 épocas sucessivas (2009/2010 e 2011) os 900 praticantes.
Se o crescimento na orientação pedestre nos primeiros anos do século tinha sido notável (duplicação de participantes), na Orientação em BTT foi ainda mais impressionante com os números de 2006/2007 a mais que triplicar os números de 2001/2002
(427 comparando com 129).
Infelizmente a estabilidade visível na Orientação Pedestre não foi conquistada na vertente de orientação em BTT com uma quebra significativa logo na época seguinte. O número elevado de 2009/2010 torna difícil tirar ilações das épocas mais recentes mas é visível que a quebra nesta ótica de análise pelo número de federados não é tão dramática como no número de participantes por evento, o que nos leva a outra conclusão: os praticantes regulares de Orientação em BTT continuam presentes mas fazem agora um número menor de provas por época.
SUGESTÕES PARA O FUTURO
Tanto na orientação pedestre como na orientação em BTT há duas traves mestras essenciais: agradar aos praticantes atuais motivando-os a continuar e trazer novos praticantes para a modalidade.
- Para fidelizar e manter os atuais praticantes é imprescindível manter os elevados padrões de qualidade atuais. Os percursos, os mapas, a escolha de áreas, o nível das arenas, o interesse competitivo do quadro de competições, são traves mestras essenciais para manter o interesse dos atuais praticantes. É importante que os
clubes
organizadores não baixem os padrões de qualidade dos seus eventos, consequência essa que será difícil de evitar, dada a redução do número de praticantes de alguns eventos e a maior escassez de apoios (principalmente autárquicos), o que faz reduzir a capacidade financeira dos organizadores reduzindo a sua margem para apostas de maior risco (e normalmente mais apelativas para os participantes).
- Para cativar novos praticantes a variável essencial é a divulgação. Foram dados passos significativos nos últimos anos, com o mais visível de todos a assentar na reportagem regular da TV2 Desporto, mas é possível fazer mais e melhor cativando novos praticantes. Curiosamente o panorama atual nada tem a ver com o de há 10 anos atrás. Nessa altura, a força de crescimento da modalidade assentava essencialmente no número de adultos que entrava na modalidade por via dos escalões abertos enquanto atualmente é através dos jovens que há mais entradas de praticantes na modalidade.
Isto não é um sinal negativo, pois este sinal positivo nos jovens é muito benéfico mas é estranho que se tenha perdido a capacidade de cativar novos praticantes adultos. Há que analisar com detalhe todos os sinais que nos conferem os praticantes esporádicos de escalões abertos para tentar inverter esse sinal negativo da atualidade.
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