peso tão significativo como na pedestre, nunca excedendo a centena em nenhum evento a contar para a Taça de Portugal. Para além disso há caraterísticas na Orientação em BTT que tornam os efeitos da crise muito mais evidentes como as dificuldades logísticas quer no transporte de bicicletas quer no acesso de jovens à participação em eventos.
Entre 1998 e 2002 os números médios de participantes rondavam a centena nunca tendo nenhum evento ultrapassado a centena e meia de participantes. A partir de 2003/2004 e até 2006/2007 o crescimento da modalidade foi de tal ordem que, nesta última época, o evento com menor número de participantes ficou acima dos 250. A IOF chegou a comprovar que o WRE de Sesimbra na época de 2005/2006 terá sido o evento com maior número de participantes a nível mundial na Orientação em BTT (532).
No entanto esse crescimento não foi sustentável e a partir de 2007/2008 iniciou-se um processo de regressão nocivo para a modalidade. Entre 2007 e 2010, os números de participantes estabilizaram cerca de 20% abaixo dos anos aúreos de 2005 e 2006, mas a alteração da época desportiva para o ano civil e o agravar da crise em Portugal fizeram com que 2011 e 2012 tenham sido anos muito complicados com números médios mais baixos, a rondar agora os 50% daquele que era o número de participantes de 2005 a 2007.
No gráfico 1 é possível constatar a realidade expressa nos quadros 1 e 2. A linha vermelha mostra o número de participantes nacionais nas provas de Taça de Portugal pedestre, demonstrando que a estabilidade acima dos 750 participantes médios só é obtida à custa da participação de estrangeiros. A linha azul mostra que o número de estrangeiros não tem impacto visível no total de participantes de Orientação em BTT.
De referir que, até 2006 o número de estrangeiros por evento nunca atingia os 100 participantes, mas desde 2007 esse número encontra-se sempre acima dos 200. Isto traduz-se pelo impacto que um único evento (Portugal’O’Meeting) tem na média anual, com o número de estrangeiros nesse evento a exceder o número de portugueses em 3 vezes, quando até 2006, o número de portugueses era
GRÁFICO1 - EVOLUÇÃODONºMÉDIODE PRATICANTES EMEVENTOSDEORIENTAÇÃO1998/2012
QUADRO 4 - PARTICIPANTES FEDERADOS NO RANKING DA TAÇA DE PORTUGAL DE ORI-BTT
QUADRO 3 - PARTICIPANTES FEDERADOS NO RANKING DA TAÇA DE PORTUGAL PEDESTRE
* Época passou a corresponder ao ano civil ** Época ainda a decorrer
quase sempre superior ao de estrangeiros.
Apesar do que nos mostra a linha vermelha, a redução de participantes portugueses em eventos de Taça de Portugal é compensada com um cada vez maior número de eventos locais e com a transformação dos eventos regionais em eventos de Taça de Portugal de nível 2, fazendo com que estes últimos
incrementassem significativamente o
número de participantes médio dos referidos eventos.
PARTICIPANTES FEDERADOS
Numa ótica diferente é possível analisar o número de federados com base nos participantes federados integrados nos rankings da Taça de Portugal. Esta imagem dá-nos uma perspectiva mais fiável do interesse competitivo da modalidade e da sua evolução ao longo dos anos por agrupamentos etários.
* Época passou a corresponder ao ano civil ** Cálculo estimado ** Época ainda a decorrer
Apesar disso, as linhas gerais das conclusões são similares às tiradas anteriormente quer na vertente pedestre quer na orientação em BTT. A leitura dos quadros deve ter em atenção duas caraterísticas que desvirtuam de alguma forma a análise e que se referem à época de 2009/2010 e à época 2012. Como se referem números absolutos (e não médias),
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