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o terreno húngaro, já que chegámos quatro dias antes do início da competição.


Falando dos resultados, o balanço é francamente positivo. Destaque para Davide Machado, um dos candidato às medalhas, que lutou forte e na Distância Longa ficou na 5ª posição, um lugar honroso que iguala o melhor resultado de sempre obtido por ele o ano passado em Itália. Foi também o nosso melhor representante na Distância Média com o 11º lugar, que corresponde à melhor prestação de sempre de um português nesta distância. Na prova de Sprint alcançou o 21º lugar, numa prova desfavorável às suas características. A sua regularidade coloca-o na 7ª posição do ranking mundial. Especial evidência para a nossa equipa de Estafetas Masculina (João Ferreira, Carlos Simões e Davide Machado), que obteve o 8º lugar entre 22 países, o que constitui o nosso melhor resultado de sempre numa prova muito difícil (tecnicamente e fisicamente).


No caso dos Veteranos são competições abertas, sendo que qualquer atleta com mais de 40 anos inscrito na FPO pode representar Portugal. Neste mundial marcaram presença Susana Pontes (W40), Rui Botão (M40), Octávio Andrade (M40) e Mário Marinheiro (M40).


O período mais importante da preparação deste mundial foi em Julho, num estágio de selecção, onde se reuniu todo o grupo de selecção e foram organizados treinos técnicos intensivos na Serra de Grândola. Foi um fim-de- semana altamente proveitoso que, para além de aferir o estado de forma dos atletas, também permitiu estudar as informações do mundial e discutir o plano de viagem. Individualmente, os nossos atletas também se prepararam o melhor possível ao longo do ano, destacando a época de Davide Machado que não só foi invencível nas competições nacionais e ibéricas, como também mostrou uma grande valia física nas competições de XCO onde foi 3º classificado no escalão de Elite no campeonato nacional da especialidade. Em 2011 a qualidade de Davide Machado permitiu-lhe entrar no Centro de Alto Rendimento no Jamor onde tem tido a oportunidade de potenciar as suas capacidades.


Nos Veteranos, destaque para a Susana Pontes que obteve uma medalha de bronze na prova de Sprint, a primeira medalha na história da Orientação em BTT portuguesa. Foi extraordinário ver o espírito de solidariedade e de competitividade de todo o grupo, qualidades vitais para continuar a evoluir. “Temos, naturalmente, consciência que países como a Finlândia, Rússia e República Checa são as maiores potências da modalidade, mas já estamos inseridos num lote de selecções que pode causar surpresa,


"COM O OBJECTIVO DE APOIAR O MAIOR NÚMERO DE ATLETAS POSSÍVEL FOI CRIADA UMA LOGÍSTICA


FAVORÁVEL PARA POUPAR RECURSOS FINANCEIROS, MAS SEMPRE SALVAGUARDANDO AS MELHORES CONDIÇÕES PARA OS NOSSOS ATLETAS SE SENTIREM CAPAZES DE DAREM O SEU MELHOR."


temos valor e vamos continuar a confirmar isso no futuro!”, afirma Daniel Marques, o Selecionador Nacional.


Com o objectivo de apoiar o maior número de atletas possível foi criada uma logística favorável para poupar recursos financeiros, mas sempre salvaguardando as melhores condições para os nossos atletas se sentirem capazes de darem o seu melhor. Por isso optámos por fazer 3.000 km para cada lado, numa carrinha levando os atletas e as respectivas bicicletas. Este plano de viagem deu-nos mobilidade para treinar em mapa e conhecer melhor


A Orientação em BTT é uma prova de navegação com recurso a um mapa, o objectivo é fazer o menor tempo possível usando o sentido de orientação e escolhendo as melhores opções para chegar aos pontos de controle. Quem completar o percurso em menos tempo ganha! Com a evolução do sistema GPS já é possível o público acompanhar em directo a prova dos atletas, é empolgante e divertido! Num futuro próximo também vamos ter acesso a um sistema tipo "via verde" nos pontos de controle. Estas inovações tecnológicas vão certamente ajudar este desporto a crescer e no futuro haverá, certamente, mais atletas e mais público.


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